A expectativa de vida tem aumentado nos últimos anos. Porém, o número de pessoas com algum grau de prejuízo cognitivo também está aumentando. Inúmeras questões podem estar associadas ao envelhecimento cerebral, incluindo aumento de inflamação e estresse oxidativo. Por outro lado, estratégias que diminuem inflamação e estresse oxidativo estão sendo estudadas pensando em melhorar o envelhecimento cerebral e diminuir risco de problemas cognitivos. E a curcumina, fitoquímico presente no açafrão da terra (Curcuma longa), é uma das estratégias que tem sido bastante estudada. Nessa revisão de 2021 os autores abordam alguns possíveis mecanismos de ação da curcumina, incluindo: diminuição de inflamação (periférica e neuroinflamação), diminuição de estresse oxidativo, aumento da neurogênese e neuroplasticidade. Além disso, a curcumina também parece ser interessante em melhorar controle glicêmico, que também pode afetar o cérebro. Porém, os autores também discutem que a biodisponibilidade da curcumina é baixa e que, por isso, os resultados podem sofrer influência de acordo com a forma de suplementação. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!