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Peixes e Toxinas

O consumo de peixe é um hábito que nós nutricionistas sempre enfatizamos, pois sabemos que existe alguns benefícios à saúde obtidos através de seu consumo, como o aumento da ingestão de ômega-3, e por isso o peixe se tornou um importante constituinte da dieta. Porém o consumo de peixe também pode representar uma fonte de exposição a uma variedade de contaminantes tóxicos. Algumas publicações recentes mostram amostras de peixes contaminadas com hidrocarbonetos aromáticos policíclicos e metais-traço (ex: arsênico, cromo, níquel) como consequência do desenvolvimento industrial e urbano. Sabendo disso, esses autores decidiram avaliar a concentração de arsênico e ômega 3 em 578 amostras de peixe, contemplando 15 espécies diferentes. Observaram concentrações de arsênico que não excedia o limite tolerável de ingestão para um adulto, mas pontuaram uma preocupação com o consumo crônico. Além disso, enfatizaram o consumo dessas concentrações por crianças, tendo em vista a área corporal média das crianças. Os resultados desta publicação ainda mostraram que o atum, dentre as amostras avaliadas, foi o peixe que apresentou maior concentração de ômega 3. Entretanto, por ele ser um peixe grande, também tem mais risco de contaminação. Embora o estudo não tenha avaliado a sardinha, como ela é muito comum no Brasil e tem um preço acessível, é interessante destacar que seu conteúdo de ômega-3 é bem interessante e, por ser um peixe de menor tamanho, o risco dela estar contaminada também é menor. Lembre-se, antes de tornar essas e outras informações um senso comum, consulte o seu nutricionista!

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