Observamos aqui no Nutrir com Ciência, através de revisão sistemática e meta-análise, que o uso crônico de adoçantes não nutritivos (ex: aspartame, sucralose, etc) pode aumentar o risco cardiometabólico e o ganho de peso! Não obstante a indústria está em constante busca por inovações e “soluções” para substituir total ou parcialmente o açúcar. A opção a esses produtos são os adoçantes naturais, obtidos a partir de plantas e frutas. Confira alguns exemplos:
– Estevisídeo (Stévia): grande poder adoçante (cerca de 300 vezes mais doce que a açúcar) e densidade calórica baixa. Porém, tem um gosto residual amargo. Fique atento para não comprar stévia associada a outro adoçante artificial, como, por exemplo, o ciclamato de sódio.
– Xilitol: aparência e sabor parecido com o açúcar convencional (40% menos calorias e baixo índice glicêmico).
– Eritritol: sabor bem próximo do açúcar convencional (apenas 6% das calorias e 70% da doçura do açúcar) e zero índice glicêmico.
– Taumatina: é a substância mais doce conhecida, com alto poder adoçante e realçador de sabor e aroma em alimentos e bebidas (quase 3000 vezes mais que o açúcar, por isso é comum encontrá-la associada a outros ingredientes nos produtos do que sozinha).
OBS: Cuidado com excessos!! Não é porque estes são considerados naturais que sua ingestão é livre… O uso abusivo pode causar, por exemplo, inchaço, gases e efeito laxativo. Na dúvida, consulte sua nutricionista.
Por: Bruna Deolindo Izidro.