Várias evidências sugerem que o estresse oxidativo desempenha um papel relevante no desenvolvimento e/ou piora de doenças neurodegenerativas como doença de Alzheimer, Parkinson, Huntington e esclerose lateral amiotrófica. Esse estresse oxidativo ocorre quando temos um aumento de radicais livre e/ou diminuição de antioxidantes. Dessa forma, aumentar a ingestão de antioxidantes via dieta pode ser uma estratégia importante para ajudar a diminuir o estresse oxidativo. Nessa revisão publicada agora em 2018, os autores discutem sobre a importância de antioxidantes lipídicos nas doenças neurodegenerativas. Observa-se que os níveis sanguíneos de vitamina A, beta-caroteno, alfa-caroteno, licopeno, luteína, vitamina E e coenzima Q10 estão diminuídos em doenças neurodegenerativas. Entretanto, ainda não é claro se a suplementação com esses nutrientes traria benefício. Ou seja, o que se sabe é que é importante uma adequação na alimentação para equilibrar os níveis plasmáticos desses antioxidantes no sangue. Se será ou não necessário um complemento com suplementação, isso deverá ser analisado individualmente. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.