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Autismo e disruptor endócrino

Algumas evidências sugerem que a exposição aos poluentes ambientais pode estar associada aos distúrbios do neurodesenvolvimento, como o transtorno de espectro autista (TEA). Dentre esses poluentes ambientais, destacam-se os disruptores endócrinos, que estão presentes em produtos de limpeza, embalagens plásticas (inclusive de alimentos), alimentos com pesticidas/agrotóxicos, etc. Esses disruptores endócrinos podem alterar eixos endócrinos hormonais e isso pode estar associado com vários problemas de saúde. Nesse estudo, os autores avaliaram se esses disruptores endócrinos passam pela placenta da grávida, chegando ao bebê e se isso está associado com o risco de TEA. Após análises, foi observado a presença de metais pesados e alguns disruptores endócrinos no fluido amniótico, demonstrando que eles podem atravessar a placenta e chegar no bebê. Além disso, foi visto que ter menos disruptor endócrino estava associado com menor risco de TEA. Vale destacar que a suscetibilidade genética pode influenciar nas respostas aos tóxicos ambientais e contribuir para aumentar as vulnerabilidades da doença. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

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