O açaí (Euterpe oleracea Martius) é uma fruta nativa do Brasil que tem alta quantidade de ácidos graxos monoinsaturados. Vários estudos em animais e células tem demonstrado vários efeitos benéfico do açaí à saúde. Mas esse estudo foi além, avaliando o consumo de açaí em humanos e seu papel nos lipídeos plasmáticos e status antioxidante. 40 mulheres saudáveis (com média de idade de 24 anos) receberam 200 mL de polpa de açaí por dia, por 4 semanas. Após o término, não observou-se diferenças nos parâmetros antropométricos, na pressão arterial sistêmica, na glicemia, insulina, LDL-c, HDL-c, triglicerídeo e apolipoproteína B. Porém, o consumo de açaí aumentou a apolipoproteína A-I (que tem ação benéfica) e a transferência de ésteres de colesterol para a HDL. Em relação ao status antioxidante, o açaí diminuiu espécies reativas de oxigênio, a LDL oxidada (que traz efeitos maléficos quando está em grandes quantidades) e malondialdeído (um marcador de peroxidação lipídica). Além disso, o açaí aumentou a enzima paroxonase 1 (uma enzima antioxidante) e a capacidade antioxidante total. Dessa forma, os autores concluem que o consumo de açaí pode ser interessante pensando em diminuição de risco de aterosclerose. Vale lembrar que a forma do consumo do açaí também é importante, já que muitos produtos prontos a base de açaí possuem outros ingredientes que não são interessantes! Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!