O estresse oxidativo é gerado por um desequilíbrio entre a formação e degradação de radicais livres (incluindo espécies reativas de oxigênio e espécies reativas de nitrogênio). Esse estresse oxidativo pode estar presente em várias doenças. Assim, pensar em estratégias para combater esse estresse oxidativo é muito importante. Nesse sentido, um padrão alimentar saudável e um aporte adequado de micronutrientes desempenha um papel essencial. Além disso, alguns alimentos podem ser estimulados, e um deles é o brócolis. O brócolis contém grandes quantidades de uma substância chamada de glucorafanin, que pela ação da enzima mirosinase ou pela ação da microbiota intestinal pode se transformar em sulforafano. O sulforafano, no nosso corpo, tem a capacidade de aumentar um fator de transcrição chamado de Nrf2. O Nrf2, por sua vez, vai aumentar enzimas de fase II (de destoxificação) e enzimas antioxidantes (que vão combater o estresse oxidativo). Por isso, o consumo de brócolis pode ser interessante para várias doenças que tem aumento de estresse oxidativo. Nessa revisão de 2021 os autores focam mais no possível benefício que traria para doenças renais. Mas como já mencionado, inúmeras doenças podem estar associadas com o aumento de estresse oxidativo. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!