O consumo de café tem sido estudado para várias doenças neuropsiquiátricas. Em algumas delas o café parece diminuir o risco de desenvolver a doença. Em outras o café parece aumentar o risco. Nos últimos anos, alguns estudos também estão demostrando efeitos diferentes de acordo com o sexo. E foi sobre isso que essa revisão agora de 2020 abordou. Após analisar vários artigos, os autores separam os efeitos de acordo com o problema neuropsiquiátrico:
– Acidente vascular cerebral (AVC): ingestão de cafeína é protetora. Maior efeito em mulheres do que em homens.
– Distúrbios do sono: cafeína aumenta o risco de piora no sono. Efeito parecido entre homens e mulheres.
– Demência: ingestão de cafeína tem efeito protetor. Maior efeito em mulheres.
– Doença de Parkinson: ingestão de cafeína tem efeito protetor. Maior efeito em homens.
– Depressão: na vida adulta, cafeína diminui risco de depressão em mulheres. Na adolescência, cafeína aumenta o risco de depressão, principalmente em homens.
Entretanto, ainda são necessários mais estudos. Além disso, vale destacar que existem polimorfismos envolvidos na metabolização da cafeína e que isso pode influenciar no efeito. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!