A esquizofrenia é uma doença neuropsiquiátrica grave, que acomete mais de 20 milhões de pessoas no mundo. O que algumas pessoas não sabem, é que hábitos alimentares podem influenciar nessa doença. Os autores dessa publicação revisão vários artigos e colocam os principais pontos a serem levados em consideração quando pensamos em alimentação e esquizofrenia. Alguns estudos demonstram uma conexão entre psicoses e uma má alimentação, dieta rica em carboidrato refinado e gordura e dieta pobre em fibra, ômega-3, ômega-6, vegetais, frutas, vitaminas e minerais. Das vitaminas e minerais, o que tem mais de estudo são com vitamina B12, vitamina B6, folato, vitamina C, zinco e selênio. Também temos estudos mostrando benefícios de alguns aminoácidos, como serina, lisina, glicina e triptofano. Por outro lado, alergia alimentar parece influenciar de forma negativa na esquizofrenia. Mas vale destacar que ainda não necessários mais estudos. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
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Café e cognição
O café é uma bebida bastante consumida no mundo todo. Vários benefícios estão sendo atribuídos ao consumo de café. Vários estudos epidemiológicos sugerem a associação do consumo de café com a melhora na performance cognitiva. Acredita-se que isso ocorra, em especial, pelo conteúdo de cafeína, que melhora a atenção e vigilância. Mas poucos estudos exploram o efeito do café descafeinado e da ingestão de cafeína do café na melhora da cognição. E foi isso que esse estudo fez. Avaliou idosos acima de 60 anos e investigou a associação entre a ingestão de café total, café descafeinado, café com cafeína e ingestão de cafeína do café com desempenho cognitivo. Após analisar mais de 2500 idosos, foi observado que a ingestão total de café, café com cafeína e cafeína vinda do café estava associada a uma melhora na cognição desses idosos. Porém, nesse estudo, não foi observado associação entre café descafeinado e cognição. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Frutose e cérebro
Vários produtos industrializados vêm com açúcar de adição e/ou frutose. Um excesso dessa frutose, ocasionada por uma alimentação rica em industrializados, pode trazer vários problemas a saúde do indivíduo. Dados emergentes, tem sugerido que esse excesso de frutose pode alterar o hipocampo, região cerebral associada com memória, aprendizado, humor, etc. Nesse estudo publicado agora em 2020, os autores avaliaram a ingestão de frutose em crianças de 7-11 anos e viram o efeito disso em questões cerebrais. Após análises, foi demonstrado que as crianças que tinham uma maior ingestão de frutose tinham um aumento do volume das regiões CA2/3 do hipocampo direito e aumento da difusividade média nas conexões pré-frontais direita. Esses achados são consistentes com a ideia de que o aumento do consumo de frutose durante a infância pode estar associado a um processo inflamatório e pode diminuir ou atrasar a mielinização e/ou a poda neuronal. Porém, ainda são necessários mais estudos. Mas de qualquer forma, ajustar a alimentação das crianças é super importante. Por isso, procure um Nutricionista.
Pele e alimentação
O envelhecimento da pele é um processo biológico complexo, que sofre influência de fatores internos e externos. Enquanto alguns hábitos alimentares contribuem para melhorar a saúde da pele, outros podem estimular o envelhecimento. E é sobre isso que essa revisão aborda. Os autores colocam que para melhorar a pele, é importante ajustar a quantidade de água ingerida, bem como a quantidade de proteínas. Dos micronutrientes, os autores citam, em especial, zinco, cobre, ferro, selênio, vitaminas A, B, C, D e E. Além disso, o artigo aborda a importância de consumir alimentos risco em polifenóis, ômega-3 e tomar cuidado com o excesso de gordura, açúcar, álcool e cigarro. E lembre-se, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!
Vitamina C e diabetes
O diabetes é uma doença crônica e que está associada com várias outras comorbidades. Uma situação comum que também afeta diabéticos é periodontite, que é uma inflamação e infecção dos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes. Além de higiene bucal adequada, algumas questões nutricionais podem estar relacionadas. Essa revisão de 2020 investiga o papel da vitamina C em periodontite de pacientes diabéticos. Os autores colocam que diversos estudos já demonstram que pacientes diabéticos e com periodontite possuem níveis mais baixos de vitamina C. Existem também estudos suplementando vitamina C nesses pacientes, porém, os resultados ainda são inconclusivos. Mas de fato, a deficiência de vitamina C pode piorar a periodontite, por isso, é importante ajustar a ingestão alimentar dessa vitamina. E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.
Oleaginosas e exercício
O VO₂ max, ou volume de oxigênio máximo, é a capacidade máxima de transportar e metabolizar oxigênio durante um exercício físico. Assim, quanto maior o VO₂ max, melhor. Nesse estudo publicado em 2020, com estudantes universitários, foi observado que jovens com menor valor de VO2 max tinham maior IMC e circunferência da cintura. Por outro lado, aqueles que tinham maior VO2 max consumiam mais oleaginosas (pelo menos 3 porções por semana). Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Beta-glucana e colesterol
A ingestão de fibras é importante para o controle de colesterol e glicemia. Pensando nisso, este estudo publicado em 2020 avaliou o efeito de 3g de beta-glucana vindo da aveia nos níveis de colesterol e glicemia de pacientes com hipercolesterolemia leve. Para isso, os pacientes foram divididos em dois grupos, que receberam os dois tratamentos, separados por um período de washout de 4 semanas. O tratamento foi 8 semanas de consumo de aveia (15 g/dia, contendo 3 g de beta-glucana) ou placebo. Após análises, foi observado que quando os pacientes ingeriam aveia com beta-glucana eles tinham uma diminuição no colesterol total e no colesterol não-HDL. Porém, não observou-se mudança na glicemia. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Alimentação e cognição
O assunto cognição é um assunto bem recorrente por aqui. Já fiz vários postes mostrando que alguns alimentos podem ajudar a melhorar a cognição. Mas não basta consumir um alimento específico. A qualidade da dieta como um todo é muito importante. Nesse estudo agora de 2020, os autores analisaram a dieta de pacientes saudáveis e de pacientes com doença de Alzheimer e observaram correlação dessa dieta com a cognição dos pacientes. Em pacientes saudáveis, foi observado que uma menor ingestão de vegetais foi associado com piora em vários aspectos da cognição. Em pacientes com Alzheimer, uma baixa aderência a uma alimentação saudável, baixa ingestão de vegetais, alto consumo de bebida alcoólica e gordura trans também foram associados com piora cognitiva. E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.
Polifenol e HDL
Polifenóis são moléculas derivadas de plantas caracterizadas pela presença de um ou mais anéis aromáticos e ligados a grupos hidroxilas. Essa característica confere benefícios a saúde do indivíduo, em especial pelo efeito antioxidante e anti-inflamatório. Nesse estudo publicado em 2020, os autores investigaram o impacto na ingestão de polifenóis alimentares e o efeito em pacientes com síndrome metabólica. Após análises, foi observado que uma maior ingestão de polifenol estava associada com aumento do HDL-colesterol (conhecido como “colesterol bom”). E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.
Frutas e sarcopenia
A sarcopenia, caracterizada por uma progressiva perda de massa muscular, é uma situação preocupante em idosos. Um dos fatores que pode ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento de sarcopenia é ajustar a alimentação. Nesse estudo publicado em 2020, após analisar o consumo de frutas e verduras, foi observado que o consumo de 4 ou mais frutas por dia diminuiu 40% o risco de sarcopenia em idosos. Mas outros fatores alimentares também precisam ser ajustados. Por isso, procure um Nutricionista. Ele é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.