Pele e alimentação

O envelhecimento da pele é um processo biológico complexo, que sofre influência de fatores internos e externos. Enquanto alguns hábitos alimentares contribuem para melhorar a saúde da pele, outros podem estimular o envelhecimento. E é sobre isso que essa revisão aborda. Os autores colocam que para melhorar a pele, é importante ajustar a quantidade de água ingerida, bem como a quantidade de proteínas. Dos micronutrientes, os autores citam, em especial, zinco, cobre, ferro, selênio, vitaminas A, B, C, D e E. Além disso, o artigo aborda a importância de consumir alimentos risco em polifenóis, ômega-3 e tomar cuidado com o excesso de gordura, açúcar, álcool e cigarro. E lembre-se, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Vitamina C e diabetes

O diabetes é uma doença crônica e que está associada com várias outras comorbidades. Uma situação comum que também afeta diabéticos é periodontite, que é uma inflamação e infecção dos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes. Além de higiene bucal adequada, algumas questões nutricionais podem estar relacionadas. Essa revisão de 2020 investiga o papel da vitamina C em periodontite de pacientes diabéticos. Os autores colocam que diversos estudos já demonstram que pacientes diabéticos e com periodontite possuem níveis mais baixos de vitamina C. Existem também estudos suplementando vitamina C nesses pacientes, porém, os resultados ainda são inconclusivos. Mas de fato, a deficiência de vitamina C pode piorar a periodontite, por isso, é importante ajustar a ingestão alimentar dessa vitamina. E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.

Oleaginosas e exercício

O VO₂ max, ou volume de oxigênio máximo, é a capacidade máxima de transportar e metabolizar oxigênio durante um exercício físico. Assim, quanto maior o VO₂ max, melhor. Nesse estudo publicado em 2020, com estudantes universitários, foi observado que jovens com menor valor de VO2 max tinham maior IMC e circunferência da cintura. Por outro lado, aqueles que tinham maior VO2 max consumiam mais oleaginosas (pelo menos 3 porções por semana). Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Beta-glucana e colesterol

A  ingestão de fibras é importante para o controle de colesterol e glicemia. Pensando nisso, este estudo publicado em 2020 avaliou o efeito de 3g de beta-glucana vindo da aveia nos níveis de colesterol e glicemia de pacientes com hipercolesterolemia leve. Para isso, os pacientes foram divididos em dois grupos, que receberam os dois tratamentos, separados por um período de washout de 4 semanas. O tratamento foi 8 semanas de consumo de aveia (15 g/dia, contendo 3 g de beta-glucana) ou placebo. Após análises, foi observado que quando os pacientes ingeriam aveia com beta-glucana eles tinham uma diminuição no colesterol total e no colesterol não-HDL. Porém, não observou-se mudança na glicemia. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Alimentação e cognição

O assunto cognição é um assunto bem recorrente por aqui. Já fiz vários postes mostrando que alguns alimentos podem ajudar a melhorar a cognição. Mas não basta consumir um alimento específico. A qualidade da dieta como um todo é muito importante. Nesse estudo agora de 2020, os autores analisaram a dieta de pacientes saudáveis e de pacientes com doença de Alzheimer e observaram correlação dessa dieta com a cognição dos pacientes. Em pacientes saudáveis, foi observado que uma menor ingestão de vegetais foi associado com piora em vários aspectos da cognição. Em pacientes com Alzheimer, uma baixa aderência a uma alimentação saudável, baixa ingestão de vegetais, alto consumo de bebida alcoólica e gordura trans também foram associados com piora cognitiva. E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.

Polifenol e HDL

Polifenóis são moléculas derivadas de plantas caracterizadas pela presença de um ou mais anéis aromáticos e ligados a grupos hidroxilas. Essa característica confere benefícios a saúde do indivíduo, em especial pelo efeito antioxidante e anti-inflamatório. Nesse estudo publicado em 2020, os autores investigaram o impacto na ingestão de polifenóis alimentares e o efeito em pacientes com síndrome metabólica. Após análises, foi observado que uma maior ingestão de polifenol estava associada com aumento do HDL-colesterol (conhecido como “colesterol bom”). E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.

Frutas e sarcopenia

A sarcopenia, caracterizada por uma progressiva perda de massa muscular, é uma situação preocupante em idosos. Um dos fatores que pode ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento de sarcopenia é ajustar a alimentação. Nesse estudo publicado em 2020, após analisar o consumo de frutas e verduras, foi observado que o consumo de 4 ou mais frutas por dia diminuiu 40% o risco de sarcopenia em idosos. Mas outros fatores alimentares também precisam ser ajustados. Por isso, procure um Nutricionista. Ele é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.

 

 

Cálculo renal e dieta

A nefrolitíase, também conhecida como cálculo renal ou pedra nos rins é uma condição bem comum na população. O tipo de “pedra” mais comum é de oxalato de cálcio. Esse problema é influenciado por múltiplos fatores ambientais, incluindo a alimentação. E é justamente sobre isso que essa revisão aborda. Como principais estratégias para diminuir o risco de cálculo renal, os autores colocam: diminuir consumo de carnes vermelhas, de alimentos ricos em cálcio (em especial leite e derivados) e de alimentos ricos em sódio (em especial os industrializados). Por outro lado, é importante aumentar o consumo de água, frutas e verduras. Além disso, os autores colocam que uma dieta vegetariana é o tipo de alimentação que mais está associada com menor risco de cálculo renal. E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.

Whey e saciedade

O controle da fome e saciedade é algo bem estudado e discutido. Inúmeros fatores podem influenciar nisso. Dos macronutrientes, temos um destaque especial para as proteínas. E dentre elas, alguns estudos investigam o papel do whey protein. Nesse estudo, publicado agora em 2020, os autores compararam o efeito do whey protein isolado e da maltodextrina (carboidrato) no efeito da fome e saciedade de 8 pacientes obesos. Os pacientes receberam a mesma quantidade calórica vinda que whey protein ou maltodextrina e avaliaram fome e saciedade 1h e 2h após ingestão. Uma hora após ingestão, o consumo de whey protein aumentou mais a saciedade e diminuiu mais a fome. Porém, 2h após, o resultado no controle de fome e saciedade foi similar para as duas estratégias. Entretanto, o consumo de whey protein também conseguiu aumentar os níveis de GLP-1 (peptídeo que ajuda a dar saciedade), enquanto que a maltodextrina não teve esse efeito. Vale destacar que o número de pessoas que realizou o estudo foi pequeno. Por isso, não saia usando suplemento sem orientação de um profissional. Procure seu nutricionista primeiro.

 

Alimentação e câncer de mama

O papel da alimentação na prevenção de câncer de mama não é novidade. No guideline de alimentação para câncer de mama se fala, em especial, de aumento na ingestão de grãos integrais, frutas, verduras, leguminosas e diminuição de industrializados, carnes vermelhas, açúcares, grãos refinados, gordura e bebida alcoólica. De modo bem interessante, essa meta-análise demonstrou que 25% de casos de câncer de mama que ocorrem por uma baixa-moderada adesão à essas recomendações alimentares. Por outro lado, uma alta adesão diminui o risco desse tipo de câncer. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!