Dieta do mediterrâneo e diabetes

Essa semana estamos falando de dieta do mediterrâneo. Terça, falamos sobre o benefício desse tipo de dieta em pessoas que estão envelhecendo. Hoje, trago esse recente estudo publicado agora em 2020 sobre o benefício da dieta do mediterrâneo na qualidade de vida de pacientes com diabetes tipo 1. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual o paciente precisa de tratamento medicamentoso (insulina), exercício físico e alimentação adequada. Nesse estudo, os autores avaliaram 259 pacientes com diabetes tipo 1 e analisaram a alimentação desses pacientes. Após análises, foi demonstrado que os pacientes com maior aderência a dieta estilo mediterrânea tinham uma melhor qualidade de vida (avaliada por índice específico para a população com diabetes). Você tem diabetes? Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta do mediterrâneo em idoso

A população está envelhecendo. Porém, você quer envelhecer de forma saudável, sem a presença de doenças crônicas graves ou de importante declínio nas funções cognitivas ou físicas ou na saúde mental?? Pois bem, saiba que o estilo de alimentação durante a vida pode fazer com que você atinja esse objetivo quando ficar mais velho. Os autores dessa revisão agora de 2020 discutem que a alta adesão a uma dieta estilo mediterrânea está associada a menor incidência de doenças crônicas e menor comprometimento físico na velhice. Por isso, procure um Nutricionista, que é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.

Carotenoides e pele

Esse período do ano é um momento que várias pessoas gostam de ir para a praia e pegar um sol. Porém, o sol em excesso pode trazer vários malefícios para a pele. Por outro lado, alguns compostos presentes em alimentos podem ajudar a proteger e melhorar a pele. Com destaque para os carotenoides, em especial para o beta-caroteno, licopeno, luteína, zeaxantina e astaxantina. Diversos estudos mostram que aumentar o consumo desses carotenoides (alimentação e/ou suplementação) pode ajudar a proteger a pele dos efeitos maléficos induzidos pelo sol, além de melhorar a hidratação, diminuir rugas, melhorar a elasticidade, entre outros benefícios. Não sabe onde tem ou como incluir os carotenoides na sua alimentação? Procure um nutricionista. Ele vai te ajudar!

 

Ácidos graxos e imunidade

Os ácidos graxos (gorduras) derivados da dieta são fontes essenciais de energia e componentes estruturais fundamentais das células. Eles também desempenham papéis importantes na modulação das respostas imunes na saúde e na doença. E é sobre a importância dos ácidos graxos para a imunidade que esse artigo de 2019 discute. Os ácidos graxos saturadas e os insaturados influenciam nas funções das células imunes do sistema inato e adaptativo, alterando a composição e a fluidez da membrana e agindo através de receptores específicos. Um desequilíbrio entre os ácidos graxos saturados e insaturados, bem como um desequilíbrio entre ácidos graxos poli-insaturadas n-6/n-3, tem consequências significativas na homeostase do sistema imunológico, contribuindo para o desenvolvimento de muitas doenças alérgicas, autoimunes e metabólicas. Por isso, procure um nutricionista para te ajudar a ajustar os lipídeos da sua alimentação.

Colina e neuroproteção

Diversos nutrientes são importantes para o desenvolvimento e funcionamento adequado do cérebro. Um dos nutrientes que tem papel relevante é a colina, encontrada em especial nos ovos. Nessa revisão publicada em 2019, o autor aborda os principais mecanismos pelos quais a colina atua para a melhora do cérebro. De forma resumida, a colina é importante como doador de grupo metil (modulando a expressão de genes e neurotransmissores); é importante para a integridade da membrana dos neurônios (por formar a fosfatidilcolina); é importante para formar a acetilcolina (neurotransmissor associado com memória); controla os níveis de homocisteína (que se tivesse em excesso pode piorar o cérebro). Ou seja, temos vários motivos para estimular o consumo de ovos. Mas lembre-se, é sempre bom procurar um nutricionista para avaliar seu caso individualmente.

Dieta inflamatória e intestino irritável

A síndrome do intestino irritável é uma das desordens gastrointestinais funcionais mais comuns, apresentando sintomas como dor abdominal e mudanças nos hábitos intestinais. A etiologia não é totalmente elucidada, mas sabe-se que alguns fatores podem influenciar, como: suscetibilidade genética, sexo feminino, histórico familiar e fatores alimentares. Nesse estudo publicado agora em 2019, os autores avaliaram o efeito de uma dieta inflamatória no risco de desenvolver síndrome do intestino irritável. Essa dieta inflamatória é caracterizada por um alto consumo de industrializados, farináceos, gordura saturada, gordura trans, açúcares e pobre em fibras, gorduras insaturadas, fitoquímicos e micronutrientes. Após análises, foi observado que as pessoas com maior score de índice inflamatório da dieta possuem 36% mais risco de ter síndrome do intestino irritável. Se considerarmos apenas indivíduos com sobrepeso ou obesidade, aqueles com dieta mais inflamatória tem um risco 64% maior de ter síndrome do intestino irritável. Por isso, ajustar a dieta é muito importante. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Magnésio, fibra e SOP

Já falei algumas vezes sobe a importância da alimentação na síndrome do ovário policístico (SOP). Um dos pontos importantes é a modulação no consumo de carboidrato nessas mulheres. Mas esse não é o único ponto a ser pensado. De forma bem interessante, esse artigo publicado em 2019 investigou a associação entre o consumo de fibra e de magnésio (um mineral bem importante para o nosso corpo) e parâmetros envolvidos na fisiopatologia da SOP. Primeiramente, os autores demonstraram que as mulheres com SOP ingeriam menos fibra e menos magnésio na dieta. Depois, foram realizadas análises estatísticas e demonstrado que a ingestão de fibra foi inversamente correlacionada com resistência à insulina, insulina em jejum, testosterona e DHEAS. Já o consumo de magnésio foi inversamente correlacionado com: resistência à insulina, PCR (proteína C-reativa) e testosterona; e positivamente relacionado com HDL-colesterol. Ou seja, aumentar fibra e magnésio tende a trazer benefícios para a SOP. E lembre-se, para ajustar a alimentação, procure o Nutricionista.

Alimentação e depressão

Já falei em vários postes sobre a importância de ter uma alimentação saudável pensando em prevenção de depressão. Mas ainda não tínhamos estudos avaliando o efeito da mudança da alimentação em pacientes que já têm depressão. Mas agora temos!!!! Esse estudo pegou pacientes depressivos que se alimentavam de forma inadequada (dieta não saudável) e que não tinham modificado seu tratamento medicamentoso nas últimas duas semanas e dividiu esses pacientes em dois grupos: um grupo não mudou dieta e outro foi orientado a seguir dieta estilo mediterrânea (com mais frutas, verduras, azeite de oliva, peixes, grãos integrais e menos industrializados, menos carne vermelha e menos açúcar) por 3 semanas. Após análises, o grupo que mudou a dieta diminuiu sintomas depressivos em 3 semanas. De modo interessante, 3 meses depois do término do estudo foi feito perguntas via telefone para esses pacientes e a melhora nos sintomas foi mantida. E você já sabe, mas não custa lembrar, o profissional mais habilitado para falar de alimentação com você é o Nutricionista!

Maçã e glicemia

Estratégias para controlar a glicemia (açúcar no sangue) em jejum e após refeição são super importantes. De modo bem interessante, esse estudo publicado dia 02 de dezembro avaliou o efeito da pré-ingestão de maçã na glicemia após a realização de uma refeição a base de carboidrato. Para isso, os autores fizeram 4 grupos diferentes: (1) ingestão de arroz; (2) co-ingestão de maçã e arroz ao mesmo tempo; (3) pré-ingestão de maçã e depois o consumo de arroz; (4) pré-ingestão de uma solução de açúcar (mesmo perfil que na maçã) e posterior consumo de arroz. Após análises, foi observado que o grupo que ingeriu a maça antes da refeição, aumentou menos a glicemia pós-prandial do que os outros grupos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Magnésio e insulina

O magnésio é o quarto mineral essencial mais abundante no corpo. Ele age como cofator para mais de 600 enzimas no nosso corpo, além de ter outras funções importantes. Um papel bem importante do magnésio é no controle da insulina. Mas você sabe qual o mecanismo de ação do magnésio na homeostase desse hormônio tão importante? É sobre isso que essa revisão de 2019 discute. Os autores colocam que o magnésio auxilia no controle da insulina por influenciar nas células beta-pancreáticas (que produzem a insulina). Além disso, o magnésio também regula a ação da insulina por agir em vários pontos diferentes da cascata de sinalização intracelular, além de diminuir a inflamação. Ou seja, ajustar a quantidade de magnésio ingerido na alimentação é bem importante quando pensando em controle glicêmico, resistência à insulina e diabetes. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!