Beta-caroteno e câncer de mama

O outubro rosa é destinado a prevenção do câncer de mama. Vários estudos investigam o papel da alimentação na prevenção e no tratamento do câncer de mama. Essa meta-análise publicada em agosto desse ano avaliou a ingestão de beta-caroteno ou de vitamina A na sobrevivência do câncer de mama. Após análises, foi demonstrado que uma maior ingestão dietética de beta-caroteno aumentou a sobrevivência de mulheres com câncer de mama. Por outro lado, quando se avaliou a ingestão de vitamina A, não foi encontrado correlação. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Dieta e cognição

Já falei sobre vários artigos mostrando benefício da dieta do mediterrâneo. Esse estilo de dieta, rica especialmente em frutas, verduras, azeite de oliva e peixes também traz benefícios para o cérebro. Esse grande estudo publicado em 2018 avaliou a relação desse estilo de alimentação com a prevenção de problemas cognitivos em adultos e idosos. Após anos aplicando questionário alimentar em mais de 25 mil homens, foi demonstrado que os indivíduos que tinham uma maior aderência a dieta estilo mediterrânea, tinha menos risco de ter problemas cognitivos, sugerindo que mudanças alimentares podem ajudar na prevenção ou atraso de declínio cognitivo. Mas nunca se esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Berries e carne

Muitos produtos vendidos no mercado têm aditivos alimentares, que podem trazer problemas para a saúde. Mas alternativas mais naturais estão sendo propostas para melhorar isso. Nesse estudo os autores discutem sobre o uso de extratos de berries (frutas arroxeadas) em produtos à base de carne para diminuir a oxidação e assim, melhorar a qualidade final do produto. Mas lembre-se, quanto menos produto industrializado e mais alimento in natura você consumir, melhor será para a sua saúde. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta e menopausa

A menopausa indica o término da fase reprodutiva da mulher. Entrar na menopausa muito cedo pode aumentar o risco de osteoporose, síndrome metabólica, doenças cardiovasculares, depressão e morte prematura. Mas você sabia que alguns hábitos alimentares podem ajudar a diminuir a chance de menopausa precoce? Nesse estudo publicado em 2018, após acompanhar 914 mulheres por 4 anos, foi demonstrado que:

– O consumo de óleo de peixe atrasou em 3,3 anos/porção/dia o início da menopausa;

– O consumo de legumes frescos atrasou em 0,9 anos/porção/dia o início da menopausa;

– O consumo de macarrão e arroz refinados adiantou em 1,5 anos/porção/dia;

Ou seja, mudanças alimentares podem predizer a idade da entrada da menopausa. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Antioxidantes e neurodegeneração

Várias evidências sugerem que o estresse oxidativo desempenha um papel relevante no desenvolvimento e/ou piora de doenças neurodegenerativas como doença de Alzheimer, Parkinson, Huntington e esclerose lateral amiotrófica. Esse estresse oxidativo ocorre quando temos um aumento de radicais livre e/ou diminuição de antioxidantes. Dessa forma, aumentar a ingestão de antioxidantes via dieta pode ser uma estratégia importante para ajudar a diminuir o estresse oxidativo. Nessa revisão publicada agora em 2018, os autores discutem sobre a importância de antioxidantes lipídicos nas doenças neurodegenerativas. Observa-se que os níveis sanguíneos de vitamina A, beta-caroteno, alfa-caroteno, licopeno, luteína, vitamina E e coenzima Q10 estão diminuídos em doenças neurodegenerativas. Entretanto, ainda não é claro se a suplementação com esses nutrientes traria benefício. Ou seja, o que se sabe é que é importante uma adequação na alimentação para equilibrar os níveis plasmáticos desses antioxidantes no sangue. Se será ou não necessário um complemento com suplementação, isso deverá ser analisado individualmente. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

 

Magnésio e tireoide

O magnésio é o quarto mineral essencial mais abundante e é cofator para mais de 300 enzimas. Assim, manter os níveis adequados de magnésio é de extrema importância para várias funções do nosso corpo. De modo interessante, esse estudo de 2018 correlacionou níveis baixos de magnésio sérico com piora na tireoide. Os autores demonstraram que níveis de magnésio ≤ 0,55 mmol/L foi associado com aumento no risco de ter anticorpos positivados contra a tireoide (antitireoglobulina) e com mais risco de ter tireoidite de Hashimoto e hipotireoidismo subclínico. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Vitamina C e humor

Vários micronutrientes impactam na estrutura e função neuronal. Dessa forma, não é de se espantar que a deficiência de algumas vitaminas e minerais podem aumentar a chance de ter alterações neurológicas, como uma piora do humor. Nesse estudo publicado em 2018, os autores investigaram se as concentrações plasmáticas de vitamina C poderiam influenciar na modulação do humor de adultos jovens saudáveis. Após análises estatísticas, foi demonstrado que pacientes com concentrações plasmáticas de vitamina C abaixo de 58,2 µmol/L tinham mais alterações de humor do que os pacientes com concentrações plasmáticas maiores que 58,2 µmol/L. Ou seja, ter uma dieta adequada nesse micronutriente é muito importante. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta e depressão em adolescente

O número de adolescentes com depressão vem aumentando nos últimos anos. E pensar em uma alimentação equilibrada é muito importante para manter a saúde cerebral desses adolescentes. Nesse artigo de 2018 os autores colocam o que se tem discutido nos últimos anos. Uma dieta estilo ocidental, rica em carnes vermelhas, alimentos industrializados, açucarados e fast food aumenta a inflamação, aumentando o risco de depressão. Por outro lado, uma dieta com padrão mais saudável, com frutas, verduras e cereais integrais, diminui a inflamação, diminuindo o risco de depressão. Além disso, manter o peso adequado e o intestino saudável também são de extrema importância. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Sódio e osteoporose

O Brasileiro consome muito mais sódio do que deveria. Sódio este encontrado no sal de cozinha, temperos prontos e em vários produtos industrializados. Só para se ter uma ideia, a média de consumo de sal pelos Brasileiros é de 12 g/dia (sendo que as recomendações de sal são de até 5 g/dia). Ou seja, o consumo de sódio está bem acima do que deveria ser. O problema é que esse consumo excessivo está associado com vários problemas de saúde. Essa meta-análise publicada em 2018 mostrou que o aumento no consumo de sódio dietético foi associado a um maior risco de osteoporose, uma situação que está cada vez mais comum. Sem contar nos vários outros problemas associados ao consumo exagerado de sódio. Logo, mudanças alimentares e o uso de técnicas para se reduzir a quantidade de sal nas preparações é bem importante. Para mais detalhes, procure por um bom nutricionista!

Proteína e TPM

Já falei algumas vezes sobre a importância da alimentação na prevenção de sintomas de TPM. Nesse estudo publicado em 2018, com atletas adolescentes, os autores associaram o tipo de proteína ingerida (se era de origem animal ou vegetal) com piora da na performance devido aos sintomas de TPM. Após as análises, os autores demonstraram que as adolescentes que tinham piora da performance por conta dos sintomas de TPM consumiam mais proteína de origem animal e menos proteína de origem vegetal. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!