Zinco e depressão

O zinco é um dos minerais mais estudados pensando em melhora de depressão. Porém, a maioria dos estudos são em adultos. Já esse estudo publicado em 2018 avaliou o consumo de zinco dietético e os sintomas depressivos em meninas de 12-18 anos. Após análises, foi demonstrado que as meninas que ingeriam uma menor quantidade de zinco (média de 7 mg/dia) via alimentação, tinha mais sintomas depressivos do que aquelas que ingeriam uma maior quantidade. Ou seja, ajustar a alimentação é muito importante! E você já sabe, mas não custa lembrar: o único profissional autorizado para elaborar plano alimentar, é o Nutricionista!

Peixe e osso

A osteoporose é um grande desafio para a saúde pública, especialmente em uma população que está envelhecendo. E pode trazer várias consequências… incluindo um risco aumentado de fraturas ósseas. Mas você sabia que hábitos alimentares pode melhorar o osso?? Nesse estudo publicado agora em 2018 foi demonstrado que, em mulheres de 70-74 anos, o consumo de peixes (50 g/1000 kcal) e de peixes magros (50 g/1000 kcal) foi positivamente associado com a densidade mineral óssea do pescoço do fêmur, o que significa uma melhora do osso e menos risco de osteoporose. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta e sêmen

O número de homens com piora da fertilidade e da qualidade do sêmen vem aumentando nos últimos anos. Vários fatores podem estar correlacionados com isso, incluindo fatores dietéticos. E é sobre isso que essa revisão publicada esse ano fala. Os autores colocam que os principais alimentos que melhoram a qualidade do sêmen são as frutas, verduras e peixes. Isso porque esses alimentos tem fitoquímicos, micronutrientes e ômega-3. Por outro lado, os principais alimentos que pioram a qualidade do sêmen são as carnes vermelhas, em especial as carnes processadas e leite integral, principalmente devido a quantidade de gordura saturada nesses alimentos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Vitamina D nos alimentos

Há nove resenhas de artigos aqui no Nutrir com Ciência relatando a importância da vitamina D, seja para prevenção, manutenção ou tratamento de diversas condições clínicas.

Sabemos que a forma predominante de obtermos vitamina D é através do sol. Mas com a proximidade do inverno e uma menor incidência de raios solares associada a uma menor exposição da nossa pele, sua produção diminui! Justamente na época em que seus estoques adequados (já descritos em nosso site) devem estar ideais, visto que sua carência está associada ao enfraquecimento das defesas do organismo, o que impacta em uma incidência maior de infecções respiratórias, como pneumonia e bronquite, comuns nessa época do ano.

Apesar da menor quantidade, também podemos encontrar vitamina D nos alimentos:

  • 100g de cavalinha grelhada = 352UI,
  • 100g de salmão grelhado = 284UI,
  • 100g de sardinha enlatada = 184 UI,
  • 100g de atum enlatado = 144 UI,
  • 100g de cogumelo shitake = 100 UI,
  • 100g de fígado de boi = 36 UI,
  • 1 ovo de galinha = 20 UI.
  • Leite e derivados e algumas frutas também são fonte, mas em quantidades muito pequenas.

Lembrando que, de maneira geral, a ingestão diária deve ser de, no mínimo, 400UI/dia. Sendo assim, outra solução a ser considerada é a suplementação, para isso procure orientação profissional de um nutricionista.

Por: Bruna Deolindo Izidro.

Triptofano e depressão

Vários fatores podem aumentar o risco de ter sintomas depressivos, inclusive fatores alimentares. Nesse estudo publicado agora esse ano, após analisar quase 8 mil mulheres (adolescentes e adultas), os autores mostraram uma associação inversa entre a ingestão de triptofano na dieta e o risco de ter  sintomas depressivos. Nas adolescentes, a ingestão acima de 744 mg/dia de triptofano na dieta foi associada com menos sintomas depressivos. Nas mulheres adultas, a ingestão mínima para diminuir risco de sintomas depressivos foi de 821 mg/dia. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Curcumina e Alzheimer

A doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativas mais comum no mundo. Ela é caracterizada por prejuízos de memória e cognição e mudanças de personalidade e de comportamento. A curcumina, encontrada no açafrão da terra (Curcuma longa) é uma das substâncias mais estudadas pensando em prevenção e/ou tratamento da doença de Alzheimer. Essa revisão desse ano aborda os principais pontos dessa associação. Após analisar vários artigos, os autores colocam que a curcumina pode ser interessante por manter a estrutura e função normais dos vasos cerebrais e das mitocôndrias e melhorar as sinapses. Além disso, ela parece ter um efeito anti-amiloide, consegue quelar metais pesados, além de ter atividades antioxidantes e anti-inflamatórias. Porém, mais estudos ainda são necessários. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta inflamatória e mortalidade

Uma inflamação sistêmica aumenta o risco de várias doenças. Por outro lado, sabe-se que a ingestão alimentar é um dos fatores modificáveis envolvidos no desenvolvimento de várias doenças e dessa inflamação sistêmica. Nessa meta-análise publicada agora esse mês foi avaliado o índice inflamatório da dieta com o risco de mortalidade por algumas causas. Após análises, foi demonstrado que um maior índice inflamatório da dieta aumenta o risco de mortalidade por todas as causas, mortalidade por doença cardiovascular (DCV) e mortalidade por câncer. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Neofobia alimentar e ansiedade

Muitas crianças e adolescentes tem neofobia alimentar, que é o medo de provar alimentar novos. Além disso poder causar deficiências nutricionais, também pode trazer outras consequências, incluindo neurológicas. Nesse estudo, após avaliar mais de 800 pessoas de 8 a 16 anos, os autores demonstraram que as pessoas que tinham neofobia alimentar tinham mais sintomas de ansiedade. Ou seja, variar a alimentar é importante em vários aspectos!!! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta vegetariana e depressão

O número de pessoas vegetarianas vem aumentando. Porém, alguns pacientes vegetarianos possuem deficiências nutricionais e isso pode estar associado com o risco de desenvolver sintomas depressivos. Nesse estudo avaliando quase 10 mil pessoas demonstrou que os homens vegetarianos tinham mais risco de ter sintomas depressivos. Segundo os autores, isso pode ocorrer pelo fato desses pacientes terem mais risco de deficiência de vitamina B12, ferro e ômega-3, que são três nutrientes importantes para modular o humor. Dessa forma, ajustes alimentares são importantes para que a dieta de um vegetariano não seja deficiente nesses nutrientes. E você já sabe, mas não custa lembrar, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

 

Docinho de noz com coco

Conferimos aqui no Nutrir com Ciência a noz pecan como exemplo de gordura “boa”, cujo consumo, segundo o estudo,  está associado à  melhora da insulina, resistência à insulina, funcionamento das células beta-pancreáticas e marcadores relacionados com risco de doença cardiovascular.
Sabendo disso, nada melhor que incluir essa ou outras oleaginosas em nosso dia-a-dia, certo?  E que tal variarmos sua apresentação e prepararmos um delicioso docinho?!
Para isso você só precisará de:
– 8 colheres de sopa de leite de coco em pó
– 4 colheres de sopa de noz triturada (média de 50g)
– 1 noz inteira para enfeite
– 3 colheres de sobremesa de água
Modo de preparo: Em um recipiente pequeno, misture o leite de coco em pó e a noz triturada. Acrescente uma colher de água por vez e vá mexendo. Deixe por 15 min no freezer. Unte levemente a palma de sua mão com manteiga ghee e enrole seus docinhos! Depois cubra-os com o próprio leite de coco ou noz picada e finalize o topo com a própria noz.
Rendimento: 6 unidades.
A dificuldade será você resistir e não comer demais!

Por: Bruna Deolindo Izidro.