A astaxantina é um carotenoide encontrado principalmente em crustáceos e outros frutos do mar, como camarão, lagosta, salmão, etc. Inúmeros estudos mostram os benefícios da astaxantina para a saúde. Nessa revisão publicada em 2018 os autores investigaram o papel da astaxantina em alguns parâmetros da pele. De forma interessante, a astaxantina tem a capacidade de diminuir as rugas, diminuir a inflamação e o estresse oxidativo da pele (o que diminuiria riscos de doenças de pele e de câncer) e melhorar a hidratação e a elasticidade da pele. Para obter esses efeitos, a dose utilizada nos estudos variam de 2-12 mg/dia por 4 a 12 semanas. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
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Fibra e câncer
O câncer de cólon retal é um dos cânceres mais comuns. Fatores dietéticos desempenham um papel importante nesse tipo de câncer. Enquanto que hábitos não saudáveis, em especial o aumento de carnes vermelhas aumenta o risco de câncer de colón, o aumento de frutas e verduras diminui o risco desse câncer. Nessa meta-análise, os autores investigaram o papel da ingestão de fibras no risco de câncer de cólon. Embora a heterogeneidade dos dados dos estudos tenha sido grande, foi observado que o aumento no consumo de fibras tem um papel protetor no câncer de cólon. E nunca se esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure um para orientá-lo melhor!
Curcumina e doenças crônicas
Se você me acompanha a mais tempo já sabe de vários benefícios da curcumina, não é mesmo? Ainda não está convencido(a) da importância de adicionar a Curcuma longa (açafrão da terra) na sua alimentação? Essa revisão publicada esse ano faz um apanhado geral de vários estudos da curcumina (o principal constituinte do açafrão da terra) melhorando várias doenças crônicas. Os autores colocam que já existem evidências de que a curcumina pode ser interessante para auxiliar no tratamento e/ou prevenção da obesidade, síndrome metabólica, diabetes, doenças hepáticas, câncer, doenças de pele, depressão, artrite, inflamação intestinal e TPM. Porém, ainda existe a necessidade de mais estudos para uma melhor compreensão e definição de dose. Mas uma coisa é certa, vale a pena adicionar o açafrão da terra na sua alimentação! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Zinco e depressão
O zinco é um dos minerais mais estudados pensando em melhora de depressão. Porém, a maioria dos estudos são em adultos. Já esse estudo publicado em 2018 avaliou o consumo de zinco dietético e os sintomas depressivos em meninas de 12-18 anos. Após análises, foi demonstrado que as meninas que ingeriam uma menor quantidade de zinco (média de 7 mg/dia) via alimentação, tinha mais sintomas depressivos do que aquelas que ingeriam uma maior quantidade. Ou seja, ajustar a alimentação é muito importante! E você já sabe, mas não custa lembrar: o único profissional autorizado para elaborar plano alimentar, é o Nutricionista!
Peixe e osso
A osteoporose é um grande desafio para a saúde pública, especialmente em uma população que está envelhecendo. E pode trazer várias consequências… incluindo um risco aumentado de fraturas ósseas. Mas você sabia que hábitos alimentares pode melhorar o osso?? Nesse estudo publicado agora em 2018 foi demonstrado que, em mulheres de 70-74 anos, o consumo de peixes (50 g/1000 kcal) e de peixes magros (50 g/1000 kcal) foi positivamente associado com a densidade mineral óssea do pescoço do fêmur, o que significa uma melhora do osso e menos risco de osteoporose. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.
Dieta e sêmen
O número de homens com piora da fertilidade e da qualidade do sêmen vem aumentando nos últimos anos. Vários fatores podem estar correlacionados com isso, incluindo fatores dietéticos. E é sobre isso que essa revisão publicada esse ano fala. Os autores colocam que os principais alimentos que melhoram a qualidade do sêmen são as frutas, verduras e peixes. Isso porque esses alimentos tem fitoquímicos, micronutrientes e ômega-3. Por outro lado, os principais alimentos que pioram a qualidade do sêmen são as carnes vermelhas, em especial as carnes processadas e leite integral, principalmente devido a quantidade de gordura saturada nesses alimentos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Vitamina D nos alimentos
Há nove resenhas de artigos aqui no Nutrir com Ciência relatando a importância da vitamina D, seja para prevenção, manutenção ou tratamento de diversas condições clínicas.
Sabemos que a forma predominante de obtermos vitamina D é através do sol. Mas com a proximidade do inverno e uma menor incidência de raios solares associada a uma menor exposição da nossa pele, sua produção diminui! Justamente na época em que seus estoques adequados (já descritos em nosso site) devem estar ideais, visto que sua carência está associada ao enfraquecimento das defesas do organismo, o que impacta em uma incidência maior de infecções respiratórias, como pneumonia e bronquite, comuns nessa época do ano.
Apesar da menor quantidade, também podemos encontrar vitamina D nos alimentos:
- 100g de cavalinha grelhada = 352UI,
- 100g de salmão grelhado = 284UI,
- 100g de sardinha enlatada = 184 UI,
- 100g de atum enlatado = 144 UI,
- 100g de cogumelo shitake = 100 UI,
- 100g de fígado de boi = 36 UI,
- 1 ovo de galinha = 20 UI.
- Leite e derivados e algumas frutas também são fonte, mas em quantidades muito pequenas.
Lembrando que, de maneira geral, a ingestão diária deve ser de, no mínimo, 400UI/dia. Sendo assim, outra solução a ser considerada é a suplementação, para isso procure orientação profissional de um nutricionista.
Por: Bruna Deolindo Izidro.
Triptofano e depressão
Vários fatores podem aumentar o risco de ter sintomas depressivos, inclusive fatores alimentares. Nesse estudo publicado agora esse ano, após analisar quase 8 mil mulheres (adolescentes e adultas), os autores mostraram uma associação inversa entre a ingestão de triptofano na dieta e o risco de ter sintomas depressivos. Nas adolescentes, a ingestão acima de 744 mg/dia de triptofano na dieta foi associada com menos sintomas depressivos. Nas mulheres adultas, a ingestão mínima para diminuir risco de sintomas depressivos foi de 821 mg/dia. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Curcumina e Alzheimer
A doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativas mais comum no mundo. Ela é caracterizada por prejuízos de memória e cognição e mudanças de personalidade e de comportamento. A curcumina, encontrada no açafrão da terra (Curcuma longa) é uma das substâncias mais estudadas pensando em prevenção e/ou tratamento da doença de Alzheimer. Essa revisão desse ano aborda os principais pontos dessa associação. Após analisar vários artigos, os autores colocam que a curcumina pode ser interessante por manter a estrutura e função normais dos vasos cerebrais e das mitocôndrias e melhorar as sinapses. Além disso, ela parece ter um efeito anti-amiloide, consegue quelar metais pesados, além de ter atividades antioxidantes e anti-inflamatórias. Porém, mais estudos ainda são necessários. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Dieta inflamatória e mortalidade
Uma inflamação sistêmica aumenta o risco de várias doenças. Por outro lado, sabe-se que a ingestão alimentar é um dos fatores modificáveis envolvidos no desenvolvimento de várias doenças e dessa inflamação sistêmica. Nessa meta-análise publicada agora esse mês foi avaliado o índice inflamatório da dieta com o risco de mortalidade por algumas causas. Após análises, foi demonstrado que um maior índice inflamatório da dieta aumenta o risco de mortalidade por todas as causas, mortalidade por doença cardiovascular (DCV) e mortalidade por câncer. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!