Muitas crianças e adolescentes tem neofobia alimentar, que é o medo de provar alimentar novos. Além disso poder causar deficiências nutricionais, também pode trazer outras consequências, incluindo neurológicas. Nesse estudo, após avaliar mais de 800 pessoas de 8 a 16 anos, os autores demonstraram que as pessoas que tinham neofobia alimentar tinham mais sintomas de ansiedade. Ou seja, variar a alimentar é importante em vários aspectos!!! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Category: Alimentação
Dieta vegetariana e depressão
O número de pessoas vegetarianas vem aumentando. Porém, alguns pacientes vegetarianos possuem deficiências nutricionais e isso pode estar associado com o risco de desenvolver sintomas depressivos. Nesse estudo avaliando quase 10 mil pessoas demonstrou que os homens vegetarianos tinham mais risco de ter sintomas depressivos. Segundo os autores, isso pode ocorrer pelo fato desses pacientes terem mais risco de deficiência de vitamina B12, ferro e ômega-3, que são três nutrientes importantes para modular o humor. Dessa forma, ajustes alimentares são importantes para que a dieta de um vegetariano não seja deficiente nesses nutrientes. E você já sabe, mas não custa lembrar, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!
Docinho de noz com coco
Conferimos aqui no Nutrir com Ciência a noz pecan como exemplo de gordura “boa”, cujo consumo, segundo o estudo, está associado à melhora da insulina, resistência à insulina, funcionamento das células beta-pancreáticas e marcadores relacionados com risco de doença cardiovascular.
Sabendo disso, nada melhor que incluir essa ou outras oleaginosas em nosso dia-a-dia, certo? E que tal variarmos sua apresentação e prepararmos um delicioso docinho?!
Para isso você só precisará de:
– 8 colheres de sopa de leite de coco em pó
– 4 colheres de sopa de noz triturada (média de 50g)
– 1 noz inteira para enfeite
– 3 colheres de sobremesa de água
Modo de preparo: Em um recipiente pequeno, misture o leite de coco em pó e a noz triturada. Acrescente uma colher de água por vez e vá mexendo. Deixe por 15 min no freezer. Unte levemente a palma de sua mão com manteiga ghee e enrole seus docinhos! Depois cubra-os com o próprio leite de coco ou noz picada e finalize o topo com a própria noz.
Rendimento: 6 unidades.
A dificuldade será você resistir e não comer demais!
Por: Bruna Deolindo Izidro.
Vitaminas e gaucoma
O glaucoma é uma designação para doenças oculares que provocam danos ao nervo ótico e perda da visão. Mas você sabia que a ingestão dietética de algumas vitaminas pode diminuir o risco de glaucoma? Nessa meta-análise publicada agora em 2018, foi evidenciado que a ingestão dietética de vitamina A e vitamina C diminui o risco de glaucoma de ângulo aberto. Procure um nutricionistas para orientá-lo melhor.
Alimentos e doença cardiovascular
A morte por doenças cardiovasculares (DCV) está cada vez mais comum. Por outro lado, fatores de vida, incluindo a nutrição, tem um papel relevante na prevenção e tratamentos das DCV. Nessa revisão de 2018 os autores pontuam que os principais alimentos que parecem ter um efeito cardioprotetor são: oleaginosas e sementes, frutas (romã, cítricos, maçã, berries, uvas) e verduras, peixes e produtos marinhos, chá verde, chocolate amargo, açafrão da terra, alho e café. Mas lembra-se, antes de tornar essa informação um senso comum, procure um bom nutricionista. Ele vai orientar o que é melhor para você!
Obesidade em crianças e adolescentes
O número de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade vem crescendo. E isso está diretamente relacionado com a alimentação. Nesse estudo publicado em 2018, os autores avaliaram crianças de 6-7 anos e adolescentes de 13-14 anos e correlacionaram a ingestão alimentar com o Índice de Massa Corporal (IMC). Após análises, foi demonstrado que os adolescentes que consumiam oleaginosas no mínimo 3 vezes na semana tinham menor IMC. Já nas crianças, foi evidenciado um menor IMC com a ingestão de vegetais pelos menos 3 vezes na semana. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Noz pecan e DCV
O consumo gorduras “boas”, com os ácidos graxos monoinsaturados, é super interessante para a saúde. Um alimento rico nessa gordura é a noz pecan. Esse estudo publicado em 2018 avaliou o efeito de uma dieta rica em noz pecan em marcadores associados ao risco de doenças cardiovasculares (DCV). Para isso, os autores dividiram os indivíduos em duas dietas, com quantidade iguais de calorias, gordura e fibras por 4 semanas. A diferença entre os grupo foi que um ingeriu noz pecan (em torno de 42 g/dia) e outro não. Após 4 semanas, a dieta rica em noz pecan melhorou a insulina, a resistência à insulina, o funcionamento das células beta-pancreáticas e marcadores relacionados com risco de DCV. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Degeneração macular e dieta
A degeneração macular relacionada com a idade é uma doença crônica que afeta a retina e que pode deixar o indivíduo cego. Mas você sabia que hábitos alimentares podem ajudar a diminuir o risco de desenvolver esse problema? Essa publicação de 2018 avaliou justamente isso. E sabe o que eles demonstraram? Que uma dieta estilo mediterrânea diminui o risco de degeneração macular relacionada com a idade. Analisando os grupos de alimentos isoladamente, o benefício foi observado com um aumento no consumo de vegetais, frutas e oleaginosas. Analisando os nutrientes, a prevenção foi associada com um aumento na ingestão de fibras, gorduras (em especial ácidos graxos monoinsaturados, poli-insaturados e ácido linoleico), vitamina A, C, E, caroteno, folato, magnésio, ferro, zinco e água. Além disso, atividade física regular também foi associada ao menor risco de degeneração macular relacionada com a idade. Lembre-se que o profissional mais capacitado para orienta-lo sobre alimentação é o nutricionista!
Alimentos e enxaqueca
Há poucos dias conferimos aqui no Nutrir com ciência um estudo mostrando que a suplementação de coenzima Q10 contribuiu na diminuição da frequência, severidade e duração da enxaqueca. Não obstante, ano passado também já foi referenciado a administração de vitaminas do complexo B (ácido fólico e piridoxina) na redução do número e duração desta.
Em síntese a suplementação destes nutrientes é um recurso conveniente no combate deste terrível mal. Mas e se pensarmos em alguns fatores pré-aparição da enxaqueca? Uma grande causa vem da alimentação… Algumas substâncias presentes em determinados alimentos favorecem o aparecimento da enxaqueca, como:
• Tiramina (substância química que pode resultar em aumento da noradrenalina, que é responsável pela crise de enxaqueca, além de gerar estresse oxidativo, que também contribui para o problema): queijos amarelos, vinho, alimento curado e defumado, etc.;
• Nitratos e nitritos (substâncias que aumentam a dilatação dos vasos sanguíneos e geram estresse oxidativo): salsichas, salame/linguiça, presunto, bacon;
• Glutamato monossódico (aditivo que quando consumido em excesso pode contribuir para a dor de cabeça): molho de soja, temperos e alimentos industrializados;
• Aspartame (usado como edulcorante em inúmeros alimentos dietéticos é umas das substâncias com maior número de relatos como desencadeante de crises de enxaqueca): adoçantes;
• Álcool (ao ser metabolizado gera estresse oxidativo que pode aumentar a enxaqueca): cerveja, vinho, champanhe;
• Glúten e leite (são pró inflamatórios e possuem um alto potencial alergênico, favorecendo o acúmulo de toxinas no organismo, promovendo a dor e a inflamação): pães, massas, biscoitos, leite e derivados.
• Alimentos alergênicos (qualquer alimento de gere alergia pode contribuir para o aparecimento da crise de enxaqueca): é individual.
OBS: às enxaquecas de plantão… cuidado com os exageros de um destes alimentos na páscoa deste final de semana…
Lembre-se que a individualidade é muito importante. O nutricionista o ajudará a avaliar a melhor estratégia e alimentos a serem utilizados.
Por: Bruna Deolindo Izidro
Vitamina B12 e vegetariano
Pessoas vegetarianas ou veganas são mais suscetíveis à deficiência de vitamina B12, e isso pode aumentar o risco de anemia megaloblástica, problemas cognitivos, depressão, etc. Por isso, muitos desses pacientes precisam de suplementação de vitamina B12. Mas quanto dar de suplementação? Esse estudo comparou a suplementação com baixa dose (50 mcg/dia, totalizando 350 mcg/semana) com uma suplementação com alta dose (2000 mcg/semana em uma única tomada) por 90 dias em pacientes vegetarianos ou veganos com deficiência marginal de B12. Após 90 dias, ambos os protocolos aumentaram os níveis de B12 e outros parâmetros associados com o metabolismo dessa vitamina (holotranacobalamina, ácido succinico) de forma similar. Além disso, ambos os protocolos diminuíram o ácido metilmalônico e a homocisteína. Ou seja, trabalhar com baixas doses todos os dias já foi eficiente na recuperação da B12 nesses pacientes. Mas lembre-se, lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!