Há poucos dias conferimos aqui no Nutrir com Ciência, o efeito na melhora da aprendizagem, memória e atenção quanto ao consumo de peixes, no mínimo 2 vezes por mês. Embora já conhecemos seus inúmeros benefícios à saúde, visto ser uma ótima fonte de proteína de alto valor biológico, ômega 3, vitaminas e minerais, certos tipos de peixe tendem a ter um acúmulo de contaminação por metais pesados, como mercúrio, chumbo, arsênio e cádmio, sendo, inicialmente causador de danos digestivos e a longo prazo, prejudicial por sobrecarregar o trabalho hepático e atrapalhar o funcionamento equilibrado do organismo.
A maioria dos peixes é contaminado por seu habitat: a água, cujos dejetos industriais, mineração, entre outros tipos de poluição são depositados.
Os níveis destes metais pesados diferem bastante entre as espécies, principalmente no quesito “peixes predatórios”, ou seja, aqueles maiores que comem outros peixes e estão no topo da cadeia alimentar, possuem maior tendência a ter acúmulo de metais pesados, como Cação, Pescada branca, Tainha, Cavala, Garoupa, Arenque, Peixe espada e Panga. Já os peixes mais seguros para consumo são: Salmão selvagem, Sardinha, Truta, Pintado, Merluza, Linguado e Anchova. Outros não citados são considerados de média contaminação, também viáveis ao consumo. Aproveite esta época mais propícia, o início do verão, para desfrutar, agora “com ciência”, dos benefícios e sabor deste rico alimento!
Por: Bruna Deolindo Izidro.