Category: Alimentação
Câncer de próstata e alimentação
Depois do outubro rosa, temo o novembro azul! Então vamos falar de câncer de próstata e alimentação!! Nesse estudo, após avaliar 157 paciente com câncer de próstata e comparar com 158 pacientes controle (sem câncer) foi demostrado que o aumento na ingestão de nozes, peixes, frutas e vegetais diminui o risco de câncer de próstata. Além disso, foi visto que o aumento no consumo de frutas, vegetais, legumes e peixes também diminui a agressividade do câncer. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.
Esteatose e dieta do mediterrâneo
O número de pessoas com esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) vem aumentando nos últimos anos. Isso é bem preocupante, pois aumenta risco de diabetes, doença cardiovascular, além de poder evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular. Por isso, pensar em prevenção e tratamento (caso já tenha a doença) é muito importante. Mudança no estilo de vida, incluindo mudança na alimentação, é um ponto chave para prevenir ou tratar esse problema. Nesse contexto, a dieta estilo mediterrânea tem um impacto bem interessante. Nessa revisão publicada em 2017 os autores avaliaram evidências epidemiológicas e os mecanismos moleculares plausíveis para o benefício da dieta do mediterrâneo. Após a revisão, os autores colocam que os principais alimentos que trazem benefício para a NAFLD são: azeite de oliva, oleaginosas, grãos integrais, frutas e vegetais. Dentre os mecanismos moleculares envolvidos do benefício desse estilo de dieta, destacam-se: diminuição da inflamação e do estresse oxidativo, melhora da resistência à insulina, diminuição da síntese de gordura hepática, aumento da beta-oxidação dos ácidos graxos e diminuição fibrinogênese (mecanismo que faz evoluir para cirrose). Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!
Geleia de Chia
Ferro e Parkinson
A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum na população. Dentre os vários mecanismos da doença, destaca-se o aumento de estresse oxidativo e morte que neurônios dopaminérgicos. O acúmulo de ferro no cérebro está sendo associado com a piora dessa quadro. Mas o mais interessante é que, pesquisadores da área, estão sugerindo que o ferro no início da vida (principalmente vindo da fortificação de fórmulas infantis) poderia influenciar no risco de doença de Parkinson no futuro. Um dos pontos que justifica essa hipótese é o fato de que nos primeiro anos de vida o cérebro é muito permeável aos níveis de ferro. Porém, vale destacar que essa hipótese ainda não está confirmada e que vários estudos em animais e humanos ainda são necessários. Porém, vale a pena prestarmos atenção nesse ponto e ficarmos de olho nos estudos que estão por vir!
Fruta, fibra e osso
Já mostramos aqui no Nutri com Ciência alguns estudos de estratégias nutricionais para evitar a perda óssea / osteoporose. E olhem que interessante!!! Esse estudo publicado dia 12 de outubro avaliou se a ingestão de fibra e fruta influencia na perda óssea em 792 homens e em 1065 mulheres. Após as análises, foi demostrado que o aumento de fibras e de frutas preveniu a perda de massa óssea do fêmur apenas em homens. Porém, isso não significa que a ingestão desses alimentos não são interessante para mulheres. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Açúcar e asma
A alimentação da gestante é importante tanto para a saúde dela mesma quanto para a saúde do seu bebê. Nesse estudo publicado em 2017, foi avaliada a ingestão de açúcar durante a gestação e o risco da criança desenvolver asma aos 7 anos de idade. Para isso começaram o estudo mais de 12.000 gestantes. Após o término do estudo, quase 6.000 gestantes e seus respectivos filhos tinham dados completos para entrar nas análises. E o resultado encontrado foi bem interessante: mulheres que consumiram mais açúcar durante a gestação aumentava o risco de seu filho ter asma aos 7 anos de idade. Mais um motivo para a gestante cuidar da sua alimentação! O que você come pode predispor muitas doenças para seu filho, ou evitá-las!!! Depende da sua escolha!!! E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!
Alimentos e diabetes
A alimentação é de extrema importância para a prevenção e tratamento do diabetes tipo 2 (DM2). Nessa meta-análise publicada agora em 2017 avaliou a relação de 12 grupos alimentares com o risco de DM2. Após várias análises estatísticas, foi visto que 3 grupos alimentares aumentaram o risco de DM2: carnes processadas, carnes vermelhas e bebidas açucararas. Em contrapartida, outros 3 grupos diminuíram o risco de DM2: frutas, laticínios e grão integrais. Vale destacar que embora o consumo de vegetais não tenha dado diferença estatística na meta-análise, os autores mostraram uma associação dose-resposta (não-linear) entre o consumo de vegetais e diminuição de risco de DM2. Após análises, foi observado que a ingestão acima de 300 g/dia de vegetais diminui 9% o risco de DM2. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Opções de gorduras
alfa-tocoferol, ácido linolêico e ácido palmítico, responsáveis pela regeneração e manutenção do tecido cutâneo, revitalizando-o.
para orientá-lo melhor e avaliar qual óleo é melhor para você e qual a quantidade ideal a ser utilizada.
Café, adoçantes e depressão
Já falamos aqui no Nutrir com Ciência que a ingestão adequada de café pode diminuir o risco de depressão. Porém, esse estudo publicado em 2017 mostrou que beber excesso de café também pode aumentar o risco desse transtorno de humor. Após análises, as pessoas que consumiam 4 ou mais xícaras de café ao dia tinham 38% mais risco de depressão do que aqueles que não consumiam. Além disso, os autores também avaliaram o uso de bebidas com adoçantes (no café, chá, ou bebidas diet de forma geral como refrigerante diet). Mulheres que bebiam mais de 1 vez/dia alguma bebida diet tinham um risco 66% maior de depressão. Além disso, mulheres que colocam adoçante do café ou chá tinham um risco 32% maior de depressão quando comparado com aquelas mulheres que tomavam essas bebidas sem adoçar. Na dúvida, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!