Alimentos e depressão

A aderência à uma dieta saudável é muito importante quando pensamos em saúde mental e emocional. Ter um padrão alimentar ruim pode aumentar o risco de sintomas depressivos. De modo interessante, esse estudo realizado com mais de 3 mil pessoas avaliou o impacto de alimentos específicos em sintomas depressivos de pessoas com depressão ou depressão subclínica. Após análises, foi observado que consumir +1 porção de carne vermelha/dia, +1 bebida açucarada ou refrigerante/dia, não consumir 3 porções de oleaginosas/semana e não consumir 2 porções de vegetais cozidos no azeite de oliva/semana são preditores para ter mais sintomas depressivos. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Azeite de oliva e função vascular

A hiperglicemia pós-prandial pode ser um dos fatores que contribui para a manifestação de aterosclerose precoce em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1). Uma das formas de diminuir essa hiperglicemia é adicionando gordura, proteína ou fibra na refeição. Porém, dependendo do alimento, o impacto pode ser diferente. Nesse estudo, os autores avaliaram o efeito de adicionar azeite de oliva extravirgem ou manteiga em uma refeição com alto índice glicêmico em parâmetros de função endotelial em pacientes com DM1. Após análises, foi observado que a adição de azeite de oliva extravirgem melhorou a função endotelial quando comparado com quem usou manteiga. Porém, vale a pena destacar que o ideal é ajustar a refeição por inteiro e não apenas adicionar azeite de oliva. Por isso, procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Alimentação e saúde mental

Cada vez mais estudos evidenciam a importância de um padrão alimentar saudável na melhora da saúde e prevenção de doenças. De modo interessante, esse estudo avaliando os dados de mais de 500 mil indivíduos que moram na Inglaterra evidenciaram a relação entre alguns alimento a qualidade do sono e a saúde mental. Após análises, foi observado que o maior consumo de frutas, vegetais, peixes, água e fibras foi associado à melhora de sono e de saúde mental. Por outro lado, o maior consumo de carnes processadas e leite foi associado à piora de sono e de saúde mental. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Dieta plant-based e mortalidade

O número de evidências científicas sobre os benefícios de dietas “plant-based”, ou dieta baseada em plantas vem crescendo. Essas dietas são ricas em alimentos de origem vegetal, em especial frutas e verduras. Por outro lado, possuem poucos ou nenhum (dependendo da dieta) alimento de origem animal. Entretanto, também sabemos que temos vários produtos que são veganos, mas que não são saudáveis, em especial os industrializados com muito açúcar e gordura. Por isso, esse estudo de coorte, analisando dados de mais de 36 mil adultos investigou o efeito de ter uma alimentação saudável e o efeito de consumir mais alimentos de origem vegetal saudáveis no risco de morrer. Após análises estatísticas, foi observado que as pessoas que tinham uma melhor qualidade da dieta tinham menos risco de mortalidade por todas as causas. Além disso, as pessoas que consumiam mais alimentos de origem vegetal saudáveis, também tinham esse risco diminuído. Por outro lado, nenhuma relação foi observada com o consumo de alimentos de origem animal e mortalidade. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Polifenol e músculo

Exercícios físico de alta intensidade ou alta duração pode induzir à dano muscular. dano muscular induzido pelo exercício é caracterizado pela produção de força prejudicada, aumento da dor muscular e redução da amplitude de movimento. Essas alterações, por sua vez, podem piorar a performance. Por outro lado, vários alimentos ou sucos ricos em polifenóis, em especial as frutas vermelhas/roxas, beterraba e cacau têm sido estudados para a recuperação muscular. De modo interessante, essa meta-análise (com dados de 25 estudos) que foi publicada final semana passada investigou o efeito desses alimentos e sucos ricos em polifenóis para a recuperação muscular. Após análises, os autores concluíram que o consumo desses alimentos acelera a recuperação da função muscular e reduz a dor muscular em humanos. Além disso, foi evidenciado que o benefício máximo ocorreu 48-72 h após o exercício. No entanto, vale destacar que devido a qualidade de alguns estudos, ainda são necessários mais estudos na área. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Oleaginosas e DCV

Semana passada eu mostrei um estudo que evidenciou que as pessoas que consumiam mais nozes tinham menos risco de morrer. Indo pela mesma linha de pensamento, hoje trago esse outro estudo, que avaliou dados de mais de 179 mil pessoas. Esse artigo investigou a relação entre o consumo de oleaginosas (ex: nozes, amêndoa, avelã, pistache, macadâmia, castanha) e o risco de desenvolver acidente vascular cerebral (AVC), doença cardiovascular (DCV) e doença arterial coronariana. Após análises estatísticas, os autores observaram que as pessoas que consumiam pelo menos 5 vezes na semana esse tipo de alimento tinham 19% menos risco de AVC, 22% menos risco de doença arterial coronariana e 25% menos risco de DCV. Mas lembra-se que ter um padrão alimentar saudável também é importante. Por isso, procure um nutricionista para orientá-lo melhor!

Nozes e expectativa de vida

Ter um padrão alimentar saudável é de extrema importância quando pensamos em longevidade. E o consumo de oleaginosas (nozes, amêndoa, avelã, pistache, macadâmia, castanha) está incluído nesse padrão alimentar mais saudável. De forma interessante, esse grande estudo de coorte prospectivo, avaliando dados de mais de 93 mil indivíduos investigou a relação entre o consumo de nozes e risco de mortalidade. Após análises, fi observado que aqueles que consumiam mais nozes (> 5 porções por semana) tinham menos risco de mortalidade por todas as causas e menos risco de mortalidade por doença cardiovascular (DCV). Vale destacar que a porção é equivalente a 28 g de nozes. Ou seja, é importante o consumo, mas não vale comer em exagero. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Dieta e cognição

O período da pós-menopausa é acompanhado por uma queda nos níveis de estradiol. A queda nesse hormônio pode aumentar o risco de vários problemas, incluindo piora na cognição. Por outro lado, a alimentação parece impactar no envelhecimento cerebral, podendo aumentar ou diminuir o risco de declínio cognitivo, dependendo do tipo de alimentação que a pessoa tem. Nesse estudo publicado agora em 2021 foi avaliado a relação entre a qualidade da dieta, cognição e marcadores inflamatórios em mulheres na pós-menopausa. Após avaliar 222 mulheres, foi observado que aquelas que tinham uma dieta mais anti-inflamatória, tinham melhor memória e menos marcadores inflamatórios. Por outro lado, foi observado que uma dieta mais inflamatória aumentava o risco de declínio cognitivo. Ou seja, um padrão alimentar mais anti-inflamatório pode ser uma das estratégias para auxiliar na prevenção de declínio cognitivo. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

IG e SOP

Mulheres com síndrome do ovário policístico (SOP) podem ter várias alterações hormonais e cardiometabólicas. Entre elas, é comum aumento de testosterona total, resistência à insulina e alteração em lipídeos séricos (como colesterol, LDL e triglicerídeos). Por outro lado, inúmeras estratégias nutricionais estão sendo estudadas para melhorar a SOP. Uma das estratégias é adotar uma dieta com baixo índice glicêmico (IG). De modo interessante, essa meta-análise publicada agora em 2021 avaliou os reais efeitos de uma dieta com baixo IG nas mulheres com SOP. Após análise estatística, foi evidenciado que a dieta com baixo IG consegue reduzir os níveis de testosterona total nas mulheres com SOP. Além disso, dieta com baixo IG consegue diminuir HOMA-IR, insulina jejum, colesterol, LDL-c, triglicerídeo e circunferência da cintura. Ou seja, melhora parâmetros hormonais e cardiometabólicos da SOP. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Amêndoa e obesidade

O sobrepeso e a obesidade têm aumentado nos últimos anos. E ninguém tem dúvida que a alimentação tem um papel importante nisso. Vários alimentos estão sendo estudados pensando em diminuir parâmetros de obesidade. E as amêndoas é um desses alimentos. Embora ela seja bem calórica, ela possui gorduras “boas” e vários micronutrientes. De modo interessante, essa meta-análise publicada em 2021 avaliou o efeito de dietas rias em amêndoas em parâmetros de obesidade. Após análises estatísticas foi observado que dietas ricas em amências estão associadas à menor circunferência da cintura. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele vai avaliar o seu caso e te orientar o quanto consumir.