Conforme as pessoas envelhecem, aumenta o risco de problemas cognitivos e de doença de Alzheimer. Porém, várias estratégias nutricionais podem ajudar a diminuir o risco de alterações cognitivas. Nesse estudo publicado com idosos chineses que foram morar em alta altitude (que gera estresse oxidativo e inflamação, podendo piorar a cognição) foi utilizado 6 cápsulas de própolis verde Brasileiro (isso mesmo, eles usaram o nosso própolis) ou placebo por 24 meses. Após 12 e 24 meses de uso, o própolis verde foi capaz de proteger contra o declínio cognitivo nesses idosos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
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Sono e beta-amiloide
A beta-amiloide é um metabólito que pode ser encontrado no fluido intersticial do cérebro. Quando em grande quantidade, a beta-amiloide pode alterar o funcionamento cerebral e aumentar o risco de doença de Alzheimer. Mas você sabia que o sono pode influenciar no conteúdo de beta amiloide? Nesse estudo publicado agora em 2018, os autores demonstraram que a privação do sono por apenas uma noite já foi suficiente para aumentar o acúmulo de beta-amiloide no cérebro de humanos saudáveis, em especial no hipocampo e no tálamo. Além disso, esse acúmulo de beta-amiloide foi associado com uma piora no humor seguido da privação do sono. Ter uma qualidade boa do sono é importante para a saúde e funções corporais. E algumas estratégias nutricionais podem lhe ajudar a melhorar o sono. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor!
Curcumina e Alzheimer
A doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativas mais comum no mundo. Ela é caracterizada por prejuízos de memória e cognição e mudanças de personalidade e de comportamento. A curcumina, encontrada no açafrão da terra (Curcuma longa) é uma das substâncias mais estudadas pensando em prevenção e/ou tratamento da doença de Alzheimer. Essa revisão desse ano aborda os principais pontos dessa associação. Após analisar vários artigos, os autores colocam que a curcumina pode ser interessante por manter a estrutura e função normais dos vasos cerebrais e das mitocôndrias e melhorar as sinapses. Além disso, ela parece ter um efeito anti-amiloide, consegue quelar metais pesados, além de ter atividades antioxidantes e anti-inflamatórias. Porém, mais estudos ainda são necessários. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Azeite e cérebro
Doenças neurológicas como AVC, Alzheimer e Parkison estão associadas com alta morbidade e mortalidade. Mas existem poucas ou nenhuma opções efetivas de tratamento. Assim, a prevenção é sempre a melhor opção. Esse estudo de revisão investigou o papel neuroportetor do azeite de oliva extra virgem. O azeite de oliva extra virgem possui mais de 200 compostos químicos diferentes, incluindo os compostos fenólicos. Os principais compostos estudados como tendo um papel na neurodegenaração são: oleuropeina, hidroxitirosol, oleocantal e tirosol. Acredita-se que essas substâncias podem conferir esse efeito protetor no cérebro por diminuir estresse oxidativo e inflamação e diminuir as vias fisiopatologicas envolvidas no desenvolvimentos das doenças neurológicas, como diminuição da beta amiloide (envolvida na doença de Alzheimer) e proteçao contra a 6(oh)dopamina (envolvida na doença de Parkinson). Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.
Ovo e Cognição
O ovo é um assunto recorrente aqui no Nutrir com Ciência. Quer mais um motivo para o consumo de ovo? Esse artigo publicado esse ano acompanhou 2497 homens de 42-60 anos por quase 22 anos e avaliou se o consumo de ovo influenciava em testes para avaliar a cognição. Após os quase 22 anos de acompanhamento, 337 homens foram diagnosticados com demência e 266 foram diagnosticado com doença de Alzheimer. Após realizar testes de cognição e associar os resultados com o consumo de ovo, os autores perceberam que quem consumia mais ovo tinham uma melhor performance em 3 testes cognitivos realizados! Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!
Intestino e doenças neurodegenerativas
Não é novidade aqui no Nutrir com Ciência o papel da microbiota em vários outros órgãos do corpo. E, cada vez mais, estuda-se a relação do intestino em doenças neurológicas. Nessa revisão publicada esse ano os autores abordam 3 principais mecanismos básicos que medeiam a comunicação entre intestino e cérebro:
1) Comunicação neuronal direta
2) Mediadores endócrinos
3) Sistema imunológico
Os autores colocam que esses 3 pontos criam uma rede de comunicação molecular que pode influenciar no desenvolvimento da doença de Alzheimer, doença de Parkinson e da Esclerose Lateral Amiotrófica. Dessa forma, os autores concluem que o uso de probióticos pode auxiliar na prevenção e no tratamento de doenças neurodegenerativas. Procure seu Nutricionista para personalizar sua dieta em prol de melhorar o intestino e avaliar a necessidade de suplementação de probióticos!
Curcumina e função endotelial
O comprometimento na função endotelial pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, incluindo aterosclerose, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, lesão por isquemia-reperfusão, doença de Alzheimer, entre outras condições. Dessa forma, manter a função endotelial adequada, é de extrema importância. Um dos alimentos que pode auxiliar na função endotelial é o açafrão da terra (Curcuma longa). E isso se dá devido ao seu principal constituinte: CURCUMINA. Nessa publicação de 2017 foi realizada uma revisão sobre esse assunto e os autores dispõe que os principais mecanismos de ação da curcumina na melhora da função endotelial são: diminuição da inflamação e do estresse oxidativo e diminuição de moléculas de adesão intracelular e vascular. Para saber qual a melhor forma de incluir o açafrão da terra na sua dieta, procure um nutricionista!
Dieta do mediterrâneo e cognição
Transtornos cognitivos são uma das questões que mais assombram indivíduos idosos! Pensando nessa preocupação, recentes estudos tem investigado o papel de uma dieta estilo mediterrâneo no risco de desenvolver esses problemas, como prejuízo cognitivo leve e até doença de Alzheimer. A dieta do mediterrâneo caracteriza-se por um alto consumo de frutas, hortaliças, leguminosas, cereais e ácidos graxos insaturados; baixo consumo de carne e ácidos graxos saturados; consumo baixo ou moderado de produtos lácteos; consumo moderado a alto de peixe; e um consumo regular mas moderado de álcool. Nessa meta-análise publicada em 2017, envolvendo 9 estudos com 34.168 participantes, os indivíduos foram separados em 3 categorias: os que tinham alta aderência à dieta do mediterrâneo, os que seguiam “mais ou menos” esse tipo de dieta e os que seguiam muito pouco esse estilo. Após análise estatística, foi demonstrado que os indivíduos que tinham alta aderência à dieta do mediterrâneo tinham menos risco de transtornos cognitivos, principalmente prejuízo cognitivo leve e doença de Alzheimer quando comparado com os indivíduos que seguiam pouco a dieta do mediterrâneo. Já os indivíduos que seguiam “mais ou menos” a dieta do mediterrâneo tiveram o mesmo risco de problemas cognitivos do que os indivíduos com baixa aderência à dieta do mediterrâneo. Ou seja, ter uma dieta mais estilo mediterrâneo em um dia e no outro não, não irá adiantar. Você precisa mudar seu estilo de alimentação e isso se tornar um hábito de vida! É bom lembrar que a melhor opção para orientá-lo melhor é procurar um nutricionista!
Obesidade e Cognição
A prevalência de obesidade e sobrepeso é alta, e tem aumentado cada vez mais em todas as idades, incluindo nas pessoas mais idosas. Muitas complicações são associadas com a obesidade, como diabetes mellitus tipo 2, doenças cardiovasculares, câncer, e mais recentemente, alterações cognitivas. Sabendo disso, esta meta-análise publicada em janeiro de 2017 avaliou 21 estudos, incluindo estudos longitudinais e randomizados, buscando a relação entre excesso de peso e obesidade com alterações de memória, atenção, linguagem e função motora. Os autores concluíram que a perda de peso intencional em pessoas obesas ou com sobrepeso foi associada com um aumento significante na atenção e memória. Além disso, os autores sugerem que o sobrepeso e a obesidade estão associados com declínio nas funções cognitivas e com uma alta prevalência da doença de Alzheimer. Para usufruir do benefício da perda de peso sem prejuízos a saúde, procure por um nutricionista para orientá-lo de maneira correta!
Cerveja e alzheimer
O excesso de bebida alcóolica pode trazer vários malefícios à saúde. Mas, se consumida com moderação, também pode trazer benefícios, inclusive para o cérebro. Nesse estudo publicado agora em 2016 demonstrou que os consumidores de cerveja tinham uma menor agregação do peptídeo Aβ, que está associado com doença de Alzheimer. Ainda é cedo para podermos afirmar que a cerveja previne essa doença tão temida, mas é um ponto de partida para futuras investigações. Vale destacar que o excesso de bebida alcoólica pode ter efeito contrário. Se você vai poder ou não beber cerveja e a dose por semana que você poderá consumir, somente um profissional adequado saberá responder de acordo com sua idade, funcionamento dos seus órgãos (em especial o fígado), doenças pré-existentes e individualidade bioquímica e genética.