Alimentação e câncer de mama

alimentação e câncer de mama

Manter uma nutrição saudável é um dos balizadores tanto para a prevenção quanto para o tratamento do câncer.

Pesquisa sobre o câncer de mama, conduzida como parte do Programa Global de Atualização do Câncer do Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer Internacional traz dados que confirmam essa importância.

Os pesquisadores analisaram 108 estudos de todo o mundo, abrangendo mais de 151 mil mulheres com câncer de mama. A revisão mostrou algumas evidências de que comer mais fibra alimentar de grãos integrais, leguminosas, vegetais e frutas poderia melhorar a sobrevivência, bem como algumas evidências de que comer soja poderia reduzir o risco de morte e o risco de recorrência do câncer de mama.

Outras pesquisas sobre câncer de mama e dieta de que pessoas com padrões alimentares saudáveis apontam para um risco reduzido de morte por câncer de mama.

Além disso, manter uma alimentação saudável auxilia na manutenção do peso, que é outro ponto importante quando de fala em câncer de mama.

E lembre-se, o profissional mais adequado para te orientar sobre alimentação é o Nutricionista!
Fonte: https://www.aicr.org/resources/blog/new-breast-cancer-research-shows-importance-of-diet-and-exercise/

Disruptores Endócrinos e o câncer de mama

🎀Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que tem como objetivo alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero. 🎀

👉Além de fazer exames de rotina, manter uma alimentação saudável é bem importante quando falamos em prevenção de câncer.
Mas hoje quero trazer para vocês uma revisão sistemática que fala sobre um ponto que dever ser evitado, que são os disruptores endócrinos. Após incluir 131 artigos sobre o assunto, os autores concluem que a exposição à disruptores endócrinos pode aumentar o risco de câncer de mama.

👉Ou seja, diminuir ao máximo à exposição à disruptores endócrino pode ser um dos pontos quando pensamos em prevenção de câncer de mama. Se você não sabe onde estão os disruptores endócrino, já fiz post no meu instagram.

📚Referência: Wan, M.P.Y.; Co, V.A.; El-Nezami, H. Crit Rev Food Sci Nutr., 62(24):6549-6576, 2022. Doi: 10.1080/10408398.2021.1903382.

Dieta e câncer

A alimentação pode ser um dos fatores ambientais que pode influenciar no risco de desenvolver câncer. Mas e se a pessoa já está com câncer? A alimentação também pode influenciar no prognóstico da dieta? Será que a alimentação pode influenciar no risco da pessoa que está com câncer morrer? Essa revisão sistemática e meta-análise avaliou justamente isso. Após avaliar dados de 49 estudos, os autores concluem que a adesão à dieta mediterrânea foi associada a menor risco de mortalidade em sobreviventes de câncer colorretal e de próstata. Além disso, a meta-análise mostrou que a qualidade da dieta mais alta versus mais baixa estava associada a uma redução de 23% na mortalidade geral em sobreviventes de câncer de mama. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Azeite de oliva e saúde da mulher

O azeite de oliva é um alimento cujas propriedades vêm sendo estudadas desde o século VII a.C. Ele é um dos alimentos mais estimulados na “dieta do mediterrâneo”, já que cerca de 70% de todo o azeite de oliva é produzido pelos países do mediterrâneo.  O azeite de oliva é constituído predominantemente de ácido oleico (considerado um ácido graxo monoinsaturado – que deveria ser o principal ácido graxo consumido na dieta). Além disso, o azeite de oliva extravirgem possui inúmeros polifenóis, incluindo hidroxitirosol, oleuropeína. O azeite de oliva e seus polifenóis estão sendo estudados para vários benefícios à saúde. De modo interessante, esse estudo de 2021 investigou o papel desse alimento na saúde da mulher. Os autores colocam vários estudos em animais e humanos que investigam o papel do azeite de oliva e/ou de seus polifenóis no câncer de mama, câncer de ovário, osteoporose pós-menopausa e para controle de glicemia e dislipidemia nas mulheres pós-menopausa. E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure o seu para avaliar a quantidade de azeite de oliva que é interessante usar para o seu caso.

Café e câncer de mama

Já que estamos no outubro rosa, vamos iniciar o mês falando de câncer de mama. Cada vez mais surgem evidências científicas do papel da alimentação na prevenção do câncer de mama. Porém, os estudos com o consumo de café ainda são controversos. Alguns estudos não mostram associação, enquanto outros mostram que o café tem uma leve diminuição no risco de câncer de mama. De modo interessante, essa revisão publicada agora em 2021 avaliou o efeito do consumo de café em diferentes subtipos de câncer de mama, mostrando a importância da nutrição individualizada. Após analisar 45 estudos, os autores concluem que o consumo de café diminui o risco de câncer de mama nas mulheres na pós-menopausa e nas mulheres que possuem a mutação para BRCA1. Para outros subgrupos, os benefícios do café ainda são controversos, necessitando mais estudos. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Alimentação e câncer de mama

O papel da alimentação na prevenção de câncer de mama não é novidade. No guideline de alimentação para câncer de mama se fala, em especial, de aumento na ingestão de grãos integrais, frutas, verduras, leguminosas e diminuição de industrializados, carnes vermelhas, açúcares, grãos refinados, gordura e bebida alcoólica. De modo bem interessante, essa meta-análise demonstrou que 25% de casos de câncer de mama que ocorrem por uma baixa-moderada adesão à essas recomendações alimentares. Por outro lado, uma alta adesão diminui o risco desse tipo de câncer. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Beta-caroteno e câncer de mama

O outubro rosa é destinado a prevenção do câncer de mama. Vários estudos investigam o papel da alimentação na prevenção e no tratamento do câncer de mama. Essa meta-análise publicada em agosto desse ano avaliou a ingestão de beta-caroteno ou de vitamina A na sobrevivência do câncer de mama. Após análises, foi demonstrado que uma maior ingestão dietética de beta-caroteno aumentou a sobrevivência de mulheres com câncer de mama. Por outro lado, quando se avaliou a ingestão de vitamina A, não foi encontrado correlação. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Carne e câncer

Já é consenso que o excesso no consumo de carnes vermelha pode trazer prejuízos a saúde. Esse estudo prospectivo com mais de 60 mil indivíduos, publicado agora em 2018, mostra mais um ponto. Após avaliar a incidência de câncer e o consumo de carnes vermelhas, foi demonstrado que o consumo de carne vermelha aumenta o risco de câncer global e aumenta risco de câncer de mama (tanto na pré-menopausa quanto na pós-menopausa). E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure o seu para orientá-lo melhor!

Câncer de Mama

Começamos o outubro rosa!! Então, vamos falar de câncer de mama aqui no Nutrir com Ciência também. Nessa revisão publicada em setembro de 2017, os autores abordam em 61 páginas vários fatores ambientais que aumentam o risco de câncer de mama! A abordagem foi principalmente em relação à toxinas ambientais, incluindo toxinas presentes no ar, água, alimentos, disruptores endócrinos, radiação e luz durante a noite. Embora seja quase impossível resumir 61 páginas em um post de poucas linhas, vale a pena frisar um ponto: após a revisão, os autores abordam que o problema não é apenas exposição atual à toxinas, mas também a exposição prematura (durante a gestação, adolescência e início da vida adulta) à essas toxinas. Infelizmente algumas toxinas não conseguimos “nos livrar”. Porém, algumas delas estão presente em alimentos, principalmente em embalagens de produtos industrializados. Por isso, procure um bom Nutricionista para orientá-lo sobre como eliminar algumas dessas toxinas! Seu corpo agradece!

Creme de couve-flor com alho-poró

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Toda última quarta-feira do mês, nossa colaboradora fixa @brunaizidro nos dará dicas práticas sobre algum dos assuntos que abordamos ao longo do mês. E hoje, temos uma receita de creme de couve-flor com alho-poró.

Em um dos posts desse mês, foi discutido o papel das brássicas em proteger nosso DNA, diminuindo o risco de câncer. Além do brócolis, outro alimento que pertence à família das brássicas é a couve-flor. Esse vegetal possui considerável valor nutricional; contendo 93% de água, sais minerais e vitaminas importantes para o organismo, com destaque para o potássio (256 mg em 100 g) e baixo valor calórico (23 kcal em 100 g). Outro benefício da couve-flor é que ela é super versátil, podendo ser consumida como molho, sopa, creme ou simplesmente como salada (lembrando que o vapor é o melhor método para evitar perda de nutrientes). Como algumas pessoas não gostam muito de consumir a couve-flor como salada, você pode incluí-la em outras preparações a fim de incluí-la na dieta. A receita deste post é de um creme de couve-flor com alho-poró. A receita é simples, fácil de fazer e rende de 3 a 4 porções – depende do tamanho da couve-flor. E o mais interessante, a receita serve como base de molho/creme, principalmente para substituir o tradicional, mas não nutritivo molho branco. Após o preparo desta receita, utilize a porção necessária e congele o restante em organizadores de vidro, devidamente etiquetados com uma pequena descrição e data. Utilize em um mês a fim de não perder o sabor e textura original. Uma dica interessante é que, ao comprar a couve-flor, escolha a que estiver mais firme e compacta, com as folhas tenras e verdes e as flores bem brancas.

Post elaborado pela nossa colaboradora fixa: Bruna Deolindo Izidro.