A alimentação pode ser um dos fatores ambientais que pode influenciar no risco de desenvolver câncer. Mas e se a pessoa já está com câncer? A alimentação também pode influenciar no prognóstico da dieta? Será que a alimentação pode influenciar no risco da pessoa que está com câncer morrer? Essa revisão sistemática e meta-análise avaliou justamente isso. Após avaliar dados de 49 estudos, os autores concluem que a adesão à dieta mediterrânea foi associada a menor risco de mortalidade em sobreviventes de câncer colorretal e de próstata. Além disso, a meta-análise mostrou que a qualidade da dieta mais alta versus mais baixa estava associada a uma redução de 23% na mortalidade geral em sobreviventes de câncer de mama. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!
Category: Câncer de próstata
Alimentação e câncer de próstata
O número de casos de câncer de próstata tem aumentado nos últimos anos. Por isso pensar em prevenção e diminuir a progressão (caso o câncer já esteja instalado) é bem importante. Essa revisão agora de 2021 aborda sobre aspectos nutricionais que podem influenciar no desenvolvimento, progressão ou redução do câncer de próstata. Os autores colocam que o que mais aumenta risco de desenvolver o câncer de próstata ou piora o câncer já instalado é o alto consumo de gordura saturada, gordura trans e carnes processadas. Por outro lado, uma dieta rica em frutas, verduras e grãos integrais tendem a ter um efeito benéfico (diminuindo o risco ou a progressão do câncer). Além disso, os autores citam as seguintes estratégias nutricionais trazendo possíveis benefícios: selênio, zinco, vitamina D, vitamina E, flavonoides (isoflavonas, catequinas e resveratrol) e licopeno. Mas lembre-se, individualidade é muito importante, por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Cálcio e câncer de próstata
O novembro azul é destinado a prevenção do câncer de próstata. Pensando em nutrição, a ingestão de cálcio é um dos assuntos estudados na literatura. Essa meta-análise publicada esse ano investigou se a alta ingestão de cálcio aumenta ou não o risco de câncer de próstata. Após analisar 12 estudos, com mais de 905 mil homens, os resultados da meta-análise demonstraram que uma alta ingestão de cálcio (acima de 750 mg/dia) foi associada com mais risco de câncer de próstata. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Insulina e câncer de próstata
Uma alteração no metabolismo da glicose pode estar associada à vários problemas de saúde. Nessa revisão publicada em 2018 os autores discutem a relação do aumento de insulina e o câncer de próstata. E sabe o que foi observado?! Que a hiperinsulinemia aumenta o risco de desenvolvimento, a progressão e a agressividade do câncer de próstata. Ou seja, modular a dieta para controlar os níveis de insulina é de extrema importância. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Câncer de próstata e alimentação
Depois do outubro rosa, temo o novembro azul! Então vamos falar de câncer de próstata e alimentação!! Nesse estudo, após avaliar 157 paciente com câncer de próstata e comparar com 158 pacientes controle (sem câncer) foi demostrado que o aumento na ingestão de nozes, peixes, frutas e vegetais diminui o risco de câncer de próstata. Além disso, foi visto que o aumento no consumo de frutas, vegetais, legumes e peixes também diminui a agressividade do câncer. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.
Selênio e Câncer de Próstata
Estamos no novembro azul!! Mês destinado para conscientizar os homens sobre a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata. Mas você sabia que a nutrição pode influenciar nesse risco?? Essa meta-análise de 2016, incluindo 15 estudos prospectivos, demonstrou que a quantidade de selênio nas unhas foi inversamente associada com o risco de câncer de próstata. Ou seja, quanto maior a concentração de selênio nas unhas, menor o risco de câncer de próstata. Entretanto, o selênio no sangue não mostra essa relação. Os autores acreditam que o selênio nas unhas tenha sido mais efetivo pelo fato de ele ser um marcador mais confiável de exposição ao longo prazo do selênio. Mais uma notícia boa é que conseguimos atingir a necessidade desse mineral através da alimentação. A principal fonte de selênio são as Castanhas do Brasil! Embora o teor de selênio nas castanhas possa variar de acordo com o local onde as castanhas foram produzidas, 1 a 3 castanhas do Brasil por dia normalmente já é suficiente para atingir as necessidades diárias. Vale destacar que o excesso do selênio também pode causar problemas. Então não vale abusar! Para mais detalhes, consulte sua nutricionista.