Que alimentos possuem mais AGEs

glicação avançada

 

Os produtos finais de glicação avançada (AGEs) podem ser produzidos durante o prrparo de vários alimentos.

Alimentos de origem animal e aqueles que foram expostos a altas temperaturas ou condições alcalinas durante a preparação são particularmente ricos em AGEs. Alguns exemplos de alimentos ricos em AGEs: carnes grelhadas, bacon, queijo parmesão gratinados, cream cheese, margarina e manteiga, leite condensado, comidas mais “torradinhas/tostadas”, etc.

Por outro lado, alimentos preparados usando métodos de cozimento que usam calor mais baixo, tempo de cozimento mais curto e umidade mais alta (por exemplo, fervura, vapor) estão associados a concentrações de AGE muito mais baixas.

Além disso, adicionar ervas e especiarias durante o preparo do alimento ajuda a diminuir a formação de AGEs.

Alimentos e depressão

A aderência à uma dieta saudável é muito importante quando pensamos em saúde mental e emocional. Ter um padrão alimentar ruim pode aumentar o risco de sintomas depressivos. De modo interessante, esse estudo realizado com mais de 3 mil pessoas avaliou o impacto de alimentos específicos em sintomas depressivos de pessoas com depressão ou depressão subclínica. Após análises, foi observado que consumir +1 porção de carne vermelha/dia, +1 bebida açucarada ou refrigerante/dia, não consumir 3 porções de oleaginosas/semana e não consumir 2 porções de vegetais cozidos no azeite de oliva/semana são preditores para ter mais sintomas depressivos. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Alimentação e saúde mental

Cada vez mais estudos evidenciam a importância de um padrão alimentar saudável na melhora da saúde e prevenção de doenças. De modo interessante, esse estudo avaliando os dados de mais de 500 mil indivíduos que moram na Inglaterra evidenciaram a relação entre alguns alimento a qualidade do sono e a saúde mental. Após análises, foi observado que o maior consumo de frutas, vegetais, peixes, água e fibras foi associado à melhora de sono e de saúde mental. Por outro lado, o maior consumo de carnes processadas e leite foi associado à piora de sono e de saúde mental. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Carnes brancas e mortalidade

A relação entre hábitos alimentares e doenças crônicas não transmissíveis tem sido extensivamente estudada. Muito mais do que calorias e quantidade da macronutrientes, hoje se estuda a importância da qualidade da alimentação. Alguns estudos associam o aumento no consumo de carnes como fator de risco de mortalidade e de doenças cardiovasculares. Porém, alguns estudos têm separado o consumo de carnes vermelhas e de carnes brancas. Sobre o excesso de carne vermelha trazer consequências maléficas ao organismo já temos muitos estudos. Mas em relação a carnes brancas? Nessa meta-análise de 2021 os autores investigaram a associação entre o consumo de carnes brancas e o risco de mortalidade por todas as causas, mortalidade por doença cardiovascular e eventos cardiovasculares. Após analisar 22 estudos, a meta-análise demonstrou que o consumo de carnes brancas diminui o risco de mortalidade por todas as causas. Porém, em relação a mortalidade por doença cardiovascular e eventos cardiovasculares, o consumo de carnes branca teve efeito neutro (não aumentou, mas também não diminuiu o risco). E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Cálculo renal e dieta

A nefrolitíase, também conhecida como cálculo renal ou pedra nos rins é uma condição bem comum na população. O tipo de “pedra” mais comum é de oxalato de cálcio. Esse problema é influenciado por múltiplos fatores ambientais, incluindo a alimentação. E é justamente sobre isso que essa revisão aborda. Como principais estratégias para diminuir o risco de cálculo renal, os autores colocam: diminuir consumo de carnes vermelhas, de alimentos ricos em cálcio (em especial leite e derivados) e de alimentos ricos em sódio (em especial os industrializados). Por outro lado, é importante aumentar o consumo de água, frutas e verduras. Além disso, os autores colocam que uma dieta vegetariana é o tipo de alimentação que mais está associada com menor risco de cálculo renal. E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.

Dieta vegetariana e artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença autoimune, inflamatória e crônica. As articulações das mãos, pulsos e joelhos são as mais afetadas. Doenças infecciosas, cigarro e alteração na microbiota intestinal são alguns dos fatores associados com a progressão dessa doença. Além disso, mudanças alimentares podem influenciar na artrite reumatoide. Nessa revisão de 2019 os autores discutem sobre o papel de uma dieta mais baseada em plantas e com menos produtos de origem animal para artrite reumatoide. Embora ainda sejam necessários mais estudos para termos uma real certeza do efeito de uma dieta vegetariana para artrite reumatoide, já existem alguns dados sugerindo que excesso de carnes vermelhas, leite e derivados podem exacerbar os sintomas da artrite reumatoide por conta do efeito inflamatório desses alimentos. Por outro lado, dieta baseada em plantas (frutas, verduras) vão ter vários fitoquímicos e fibras, que vão ajudar a diminuir a inflamação e a modular a microbiota intestinal. Assim, diminuir produtos de origem animal e aumentar produtos de origem vegetal parece ser uma estratégia interessante para auxiliar no tratamento da artrite reumatoide. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Cólica menstrual e alimentação

A prevalência de cólica menstrual entre as mulheres é bem alta. Se você me acompanha, sabe que eu já mostrei artigos falando que alguns alimentos podem ajudar a diminuir as cólicas, como o gengibre. Por outro lado, esse artigo publicado em 2018, mostrou que alguns alimentos podem aumentar o risco de ter cólicas menstruais. Após analisar 258 estudantes universitárias, os autores demonstraram que consumir refrigerantes a base de cola nos primeiros dias do ciclo menstrual e ter um alto consumo de carnes vermelhas aumentam o risco de ter cólica menstrual. Nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure o seu para orientá-lo melhor.

Dieta e sêmen

O número de homens com piora da fertilidade e da qualidade do sêmen vem aumentando nos últimos anos. Vários fatores podem estar correlacionados com isso, incluindo fatores dietéticos. E é sobre isso que essa revisão publicada esse ano fala. Os autores colocam que os principais alimentos que melhoram a qualidade do sêmen são as frutas, verduras e peixes. Isso porque esses alimentos tem fitoquímicos, micronutrientes e ômega-3. Por outro lado, os principais alimentos que pioram a qualidade do sêmen são as carnes vermelhas, em especial as carnes processadas e leite integral, principalmente devido a quantidade de gordura saturada nesses alimentos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Carne e câncer

Já é consenso que o excesso no consumo de carnes vermelha pode trazer prejuízos a saúde. Esse estudo prospectivo com mais de 60 mil indivíduos, publicado agora em 2018, mostra mais um ponto. Após avaliar a incidência de câncer e o consumo de carnes vermelhas, foi demonstrado que o consumo de carne vermelha aumenta o risco de câncer global e aumenta risco de câncer de mama (tanto na pré-menopausa quanto na pós-menopausa). E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure o seu para orientá-lo melhor!