Vitamina C e depressão

A alimentação tem muita relação com sintomas depressivos. Uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras e grãos integrais está associada com menos sintomas depressivos. Por outro lado, uma alimentação rica em açúcar, gordura trans, gordura saturada e alimentos industrializados e ultraprocessados aumentam o risco de sintomas depressivos. Nesse estudo, avaliando quase 26 mil pessoas, avaliaram a relação entre a ingestão de vitamina C na dieta e de vitamina C vinda de vegetais e sintomas depressivos. Após análises estatística foi observado que uma maior ingestão de ingestão de vitamina C na dieta e maior ingestão de vitamina C derivada de vegetais foram associadas a menos sintomas depressivos. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Vitamina D e Alzheimer

A vitamina D tem inúmeros papéis para o organismo humano. No cérebro, a vitamina D influencia em muitos processos celulares envolvendo neurônios e as células da glia. Além de exercer efeito anti-inflamatório, reduzir estresse oxidativo e ter um efeito neuroprotetor, a vitamina D também parece influenciar no clearance (limpeza) da placa beta-amiloide (um dos achados da fisiopatologia da doença de Alzheimer). Por esse motivo, a vitamina D está sendo estudada para a doença de Alzheimer. Nessa revisão publicada agora em 2021, os autores colocam algumas evidências que sugerem que baixos níveis de vitamina D podem estar associados com o início e a progressão do Alzheimer. Porém, ainda existem dados controversos e por isso, segundo os autores, ainda não podemos afirmar que isso seja verdadeiro ou estabelecer algum valor para a vitamina D. Mas uma coisa é certa, como ela possui tantas funções, é importante não estar com deficiência de vitamina D. E lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Estado nutricional em idosos

O estado nutricional é uma condição importante que afeta profundamente a saúde geral dos idosos. Apesar do fato de que a ingestão recomendada da maioria dos nutrientes não muda ou muda em pequenas quantidades no idoso, o olfato, paladar e visão diminuídos, combinados com mudanças fisiológicas que promovem ingestão insuficiente e má absorção de nutrientes essenciais, podem exigir uma ingestão compensatória de nutrientes com o aumento da idade. Nessa revisão publicada em 2021, os autores avaliaram se existia ou não associação entre estado nutricional e declínio cognitivo e funcional em idosos institucionalizados. Entraram para as análises 8 estudos e as conclusões dos autores foi que um adequado estado nutricional foi associado à prevenção de declínio cognitivo e funcional de idosos. Ou seja, a avaliação do estado nutricional dos idosos é fundamental para prevenir problemas de saúde e permitir estratégias de intervenção precoce a fim de prevenir ainda mais o declínio da saúde. E lembre-se, o profissional mais adequado para avaliar o estado nutricional e propor a estratégia nutricional mais eficaz é o Nutricionista.

Dieta e Parkinson

A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta cerca de 6 milhões de indivíduos no mundo. A causa do Parkinson é multifatorial, mas envolver fatores genéticos e ambientais. Dos fatores ambientais, a alimentação tem um papel importante. Nesse estudo recém-publicado, foi analisado a relação entre alimentação e risco de desenvolver Parkinson em mais de 9 mil pessoas. Após análises estatísticas, foi observado que uma dieta estilo mediterrânea e uma dieta com padrão “prudente” (considerado uma alimentação com maior ingestão de vegetais, leguminosas, carnes brancas, peixes e oleaginosas) foi associado a um menor risco de desenvolver doença de Parkinson. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

MIND diet e cognição

O declínio cognitivo é algo que vem aumentando nos últimos anos. E se você me acompanha, já viu vários artigos por aqui falando sobre a importância da alimentação na melhora da cognição. Mas hoje temos um estudo de um score de alimentação que ainda não tinha falado por aqui. Você já ouviu falar em MIND diet?? A sigla vem de “Mediterranean-DASH Diet Intervention for Neurodegenerative Delay”. A dieta segue o estilo das dietas mediterrânea e DASH, mas com modificações baseadas nas descobertas mais convincentes no campo da dieta-demência. Entre os componentes da dieta MIND estão 10 grupos de alimentos saudáveis para o cérebro (vegetais com folhas verdes, outros vegetais, oleaginosas, frutas vermelhas, feijão, grãos integrais, frutos do mar, aves, azeite de oliva e vinho) e 5 grupos de alimentos não saudáveis (carnes vermelhas, manteiga e margarina, queijos, pastéis e doces e frituras/fast food). Nessa revisão sistemática, após incluir 13 estudos, os autores concluem que a MIND diet está correlacionada com melhora de cognição em idosos.

Azeite de oliva e depressão

Ter um bom padrão alimentar é essencial para pacientes com depressão. Um dos alimentos que parece ser interessante é o azeite de oliva extra virgem. Nesse estudo clínico publicado agora de 2021, os autores avaliaram o impacto do consumo de 25 mL de azeite de oliva ou óleo de girassol (controle) por 52 dias em pacientes com depressão. Após análises estatísticas, foi observado que o consumo de azeite de oliva diminuía os sintomas depressivos em casos graves de depressão, mas não em casos leves ou moderados. Isso sugere que o uso de azeite de oliva pode ser uma das estratégias a serem pensadas para depressão. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta do mediterrâneo e cognição

A população está envelhecendo e, com isso, a prevalência de pessoas com alterações na função cognitiva vêm aumentando. As funções cognitivas são todos processos mentais que nos permitem reconhecer, lembrar, aprender e se adaptar às condições ambientais em constante mudança. Isso inclui, por exemplo, aprendizagem, memória e pensamento, funções receptivas, como percepção de estímulos, sua manutenção e classificação, bem como funções expressivas, como fala, escrita e desenho. Fatores genéticos e ambientais podem influenciar na função cognitiva. Dos fatores ambientais, a alimentação têm sido cada vez mais estudada. E essa revisão desse ano abordou o papel da dieta do mediterrâneo na função cognitiva de idosos saudáveis e de idosos que já possuem alteração na cognição. Após avaliar 8 estudos, os autores concluem que uma maior aderência a dieta do mediterrâneo tem impacto positivo tanto na população idosa com deficiência cognitiva quanto na população idosa saudável. Além disso, traz outros benefícios, como redução dos sintomas depressivos, diminuição da fragilidade, além da redução do tempo de internação. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

 

Alimentos e depressão

A aderência à uma dieta saudável é muito importante quando pensamos em saúde mental e emocional. Ter um padrão alimentar ruim pode aumentar o risco de sintomas depressivos. De modo interessante, esse estudo realizado com mais de 3 mil pessoas avaliou o impacto de alimentos específicos em sintomas depressivos de pessoas com depressão ou depressão subclínica. Após análises, foi observado que consumir +1 porção de carne vermelha/dia, +1 bebida açucarada ou refrigerante/dia, não consumir 3 porções de oleaginosas/semana e não consumir 2 porções de vegetais cozidos no azeite de oliva/semana são preditores para ter mais sintomas depressivos. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Alimentação e saúde mental

Cada vez mais estudos evidenciam a importância de um padrão alimentar saudável na melhora da saúde e prevenção de doenças. De modo interessante, esse estudo avaliando os dados de mais de 500 mil indivíduos que moram na Inglaterra evidenciaram a relação entre alguns alimento a qualidade do sono e a saúde mental. Após análises, foi observado que o maior consumo de frutas, vegetais, peixes, água e fibras foi associado à melhora de sono e de saúde mental. Por outro lado, o maior consumo de carnes processadas e leite foi associado à piora de sono e de saúde mental. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Probióticos e saúde mental

Já fiz vários postes sobre a importância do eixo microbiota-intestino-cérebro para a saúde cerebral. Hoje, trago um estudo clínico publicado agora esse ano que avaliou os efeitos da suplementação com probióticos na saúde mental de adultos saudáveis. Para o estudo, 156 adultos foram separados em dois grupos: um grupo recebeu placebo e outro grupo recebeu probióticos (2 bilhões de UFC de Lactobacillus reuteri NK33 e 0,5 bilhão de Bifidobacterium adolescentes NK98) por 8 semanas. Após esse período, foi observado que as pessoas que ingeriram os probióticos diminuíram sintomas de depressão, ansiedade e insônia. Além disso, houve uma diminuição nos níveis de interleucina-6 (IL-6) no sangue, demostrando uma diminuição de inflamação. De modo interessante, também foi observado que as pessoas que ingeriram os probióticos tiveram mudanças na microbiota intestinal. Ou seja, probióticos auxiliaram na melhora da saúde mental em indivíduos saudáveis. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!