Já sabemos que uma gestação saudável cursa com um ganho de peso planejado e controlado, e quando isso não ocorre há vários riscos para a gestante, como diabetes gestacional, hipertensão arterial e parto prematuro. Mas há também prejuízos para a saúde do bebê. Um dos prejuízos citados por essa publicação de janeiro de 2017 é a relação entre obesidade gestacional e uma maior susceptibilidade para o desenvolvimento de doenças neuropsiquiátricas e desordens cognitivas na criança. Além disso, mudanças na função placentária, consequente do excesso de peso, não causam somente complicações para a mãe, mas também riscos em longo prazo para o bebê que está para nascer, como risco de obesidade e doenças cardiovasculares e metabólicas na vida adulta, e esta relação se baseia na produção de interleucinas (IL-6) e fator de necrose tumoral (TNF-a). Procure um nutricionista para uma orientação durante a gestação, e consequente correta programação metabólica!
Category: Cérebro
Glúten e Cérebro
Que paciente com doença celíaca não pode consumir glúten todo mundo sabe! Mas hoje, a literatura científica também afirma a necessidade da retirada do glúten na presença do que chamados de “sensibilidade ao glúten não celíaca” (NCGS), que ocorre em indivíduos com sintomatologia gastrointestinal e extraintestinal, mas sem a classificação de doença celíaca. Dentre os vários sintomas que pacientes com NCGS podem apresentar, destaca-se sintomas neurológicos. Nesse estudo publicado agora em 2016, os autores demonstraram que os problemas mais comuns em indivíduos com NCGS foram neuropatias periféricas, seguida de ataxia cerebelar e encefalopatia. Além disso, também foi evidenciado que todos os pacientes responderam com a retirada do glúten da dieta – ou seja, quando o glúten era retirado, os sintomas melhoravam! Vale destacar que a retirada total de algum alimento da dieta deve ser feita sob a orientação de um nutricionista.