Vitamina D e dor de cabeça

Existem vários tipos de dores de cabeça, que podem ter diversas causas. Além do tratamento farmacológico, estratégias nutricionais também estão sendo estudadas com o objetivo de prevenir e/ou tratar as dores de cabeça. Uma dessas estratégias é a suplementação com vitamina D. Nessa revisão agora de 2020 os autores avaliaram o papel da vitamina D em dores de cabeça. Após avaliar 22 artigos, os autores colocam que embora não haja evidências suficientes para recomendar a suplementação de vitamina D a todos os pacientes com dor de cabeça, a literatura atual indica que a suplementação com vitamina D pode ser benéfica em alguns pacientes com dores de cabeça, principalmente nas enxaquecas. Além disso, a vitamina D parece reduzir a frequência de dores de cabeça, especialmente naqueles com deficiência de vitamina D. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Alimentos e menopausa

A menopausa é diagnosticada clinicamente como uma condição quando uma mulher não menstrua há um ano. Durante o período de transição da menopausa, há um surgimento de vários distúrbios metabólicos lipídicos devido às alterações hormonais, como diminuição dos níveis de estrogênios. E se essas alterações perduram, elas podem aumentar o risco para o desenvolvimento de síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Por isso, fazer ajustes alimentares pensando em controlar essas alterações lipídicas é importante. E é sobre isso que essa revisão agora de 2020 fala, sobre alimentos e/ou suplementos que podem ajudar nesse controle. E os principais destaques que os autores fazem são para: alimentos antioxidantes (em especial frutas, verduras, chocolate, café, oleaginosas), alimentos ricos em fitoquímicos (frutas, verduras, temperos como cúrcuma, alho, cebola, chocolate, etc), alimentos com vitamina D, ômega-3 e uso de probióticos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Proantocianidina e intestino

Na última semana falamos sobre o papel do microbioma e dos probióticos. Embora o uso de probióticos possa ser interessante em várias situações, modular a alimentação tem um impacto muito importante para melhorar o intestino. E, dentre os alimentos que são importantes, essa revisão de 2020 discute sobre as proantocianidinas, encontradas em alimentos como frutas, chás, cacau, oleaginosas e vegetais. As proantocianidinas conseguem melhorar a barreira intestinal e modular o sistema imune no intestino, diminuindo a inflamação local. E isso pode ajudar a melhorar a função intestinal e controlar doenças. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

 

Probióticos e refluxo

Nosso trato gastrointestinal possui uma diversidade enorme de micro-organismos. E modulá-los de forma adequada pode influenciar em várias problemas, incluindo o refluxo gastroesofágico, cujos dois principais sintomas são regurgitação e azia (queimação). Essa revisão publicada em 2020 avaliou o efeito dos probióticos nesse tipo de problema. Após analisar 13 estudos, os autores colocam que 79% dos estudos mostram que os probióticos melhoram sintomas de refluxo, incluindo regurgitação, azia e dispepsia. Alguns estudos usam cepas únicas, outros usam múltiplas cepas. Mas ainda não temos nenhum estudo mostrando que uma cepa é melhor do que outra. Ou seja, embora ainda exista necessidade de mais estudos, utilizar probióticos parece ser uma estratégia interessante. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Microbioma e gestação

Essa semana vamos falar sobre o papel da microbiota intestinal em duas situações diferentes. Hoje, trago essa revisão publicada agora em 2020 falando sobre o papel do microbioma durante a gestação. A gravidez induz várias alterações imunológicas, hormonais e metabólicas, necessárias para a mãe adaptar seu corpo a essa nova situação fisiológica. Mas você sabia que também ocorrem mudanças no microbioma dessas mulheres? Conforme as semanas gestacionais vão passando, vão ocorrendo mudanças no microbioma vaginal, oral e intestinal da gestante, Hoje também já temos estudos demonstrando que a placenta também tem microbiota e que ocorre colonização fetal ainda na gestação.  Assim, o microbioma da mãe, da placenta e do feto influenciam no crescimento do feto e, sem dúvida, desempenham um papel importante no desenvolvimento adequado do recém-nascido, além de ser importante para modulação de questões de saúde/doença na mãe e no bebê. Embora mais estudos ainda sejam necessários, modular o microbioma parece ser importante. E um nutricionista pode ajuda-lo. Procure o seu.

 

Macronutrientes e sono

O sono está envolvido na regulação metabólica, emocional e cognitiva e, portanto, é uma parte essencial da nossa saúde. Mas você sabia que os macronutrientes (proteína, carboidrato e gordura) podem influenciar na qualidade do sono? Essa revisão sistemática de 2020 investigou justamente isso. Embora ainda mais estudos sejam necessários, parece que aumentar a ingestão de proteínas está associado com melhor qualidade do sono. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta do mediterrâneo e diabetes

Essa semana estamos falando de dieta do mediterrâneo. Terça, falamos sobre o benefício desse tipo de dieta em pessoas que estão envelhecendo. Hoje, trago esse recente estudo publicado agora em 2020 sobre o benefício da dieta do mediterrâneo na qualidade de vida de pacientes com diabetes tipo 1. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual o paciente precisa de tratamento medicamentoso (insulina), exercício físico e alimentação adequada. Nesse estudo, os autores avaliaram 259 pacientes com diabetes tipo 1 e analisaram a alimentação desses pacientes. Após análises, foi demonstrado que os pacientes com maior aderência a dieta estilo mediterrânea tinham uma melhor qualidade de vida (avaliada por índice específico para a população com diabetes). Você tem diabetes? Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta do mediterrâneo em idoso

A população está envelhecendo. Porém, você quer envelhecer de forma saudável, sem a presença de doenças crônicas graves ou de importante declínio nas funções cognitivas ou físicas ou na saúde mental?? Pois bem, saiba que o estilo de alimentação durante a vida pode fazer com que você atinja esse objetivo quando ficar mais velho. Os autores dessa revisão agora de 2020 discutem que a alta adesão a uma dieta estilo mediterrânea está associada a menor incidência de doenças crônicas e menor comprometimento físico na velhice. Por isso, procure um Nutricionista, que é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.

Chá verde e infecção respiratória

Vamos começar o ano falando de prevenção de doenças através da alimentação?? SIIMMM!!! Nesse estudo publicado agora em 2020, os autores investigaram o papel das catequinas do chá verde na prevenção de infecções do trato respiratório superior. Para isso, os autores dividiram 270 pessoas em 3 grupos: grupo placebo (bebida com 100 mg de goma xantana), grupo com baixa catequina (bebida com 57 mg de catequinas + 100 mg de goma xantana – 1 x/dia) ou alta catequina (bebida com 57 mg de catequinas + 100 mg de goma xantana – 3 x/dia) e mantiveram isso por 12 semanas. Após esse período, a incidência de infecção do trato respiratório superior foi de 26,7% para o grupo placebo, 28,2% para o grupo com baixa catequina e 13,1% para o grupo com alta catequina. Ou seja, quem recebeu 57 mg de catequina, 3x/dia, conseguiu diminuir a incidência das infecções respiratórias. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Carotenoides e pele

Esse período do ano é um momento que várias pessoas gostam de ir para a praia e pegar um sol. Porém, o sol em excesso pode trazer vários malefícios para a pele. Por outro lado, alguns compostos presentes em alimentos podem ajudar a proteger e melhorar a pele. Com destaque para os carotenoides, em especial para o beta-caroteno, licopeno, luteína, zeaxantina e astaxantina. Diversos estudos mostram que aumentar o consumo desses carotenoides (alimentação e/ou suplementação) pode ajudar a proteger a pele dos efeitos maléficos induzidos pelo sol, além de melhorar a hidratação, diminuir rugas, melhorar a elasticidade, entre outros benefícios. Não sabe onde tem ou como incluir os carotenoides na sua alimentação? Procure um nutricionista. Ele vai te ajudar!