Óleo de prímula

Mulheres são seres complicados, não é mesmo? Quando somos jovens, é comum termos sintomas de TPM, como irritação, cólica, dores nos seios, etc. Quando envelhecemos, temos sintomas de menopausa, como fogachos, piora do humor, sono, libido, etc. Tudo isso por conta de oscilações hormonais. Porém, algumas estratégias nutricionais podem ajudar a aliviar alguns desses sintomas. Uma dessas estratégias é o óleo de prímula. Esse óleo é extraído da semente Oenothera biennis e contém dois tipos de ácidos graxos ômega-6: ácido linoleico (60-80%) e ácida gama-linolênico – GLA (8-14%). Diversos estudos clínicos mostram os benefícios do óleo de prímula para as mulheres. A maioria dos estudos usam doses variando de 1-6 g/dia, por 1 até 6 meses de uso. Dentre os vários benefícios que o óleo de prímula parece exercer, os que mais se destacam são a melhora de sintomas de TPM e de menopausa, em especial diminuição das dores nos seios (mastalgia) e dos calorões da menopausa (fogachos). Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele vai saber te orientar.

Antioxidantes e hipertensão

O aumento da pressão arterial é um problema comum e que pode aumentar o risco de várias outras doenças. Um dos fatores que contribuem para a hipertensão arterial (HAS) é o estresse oxidativo, caracterizado por um desbalanço entre produção de pró-oxidantes e antioxidantes. Antioxidantes são substâncias que inibem a oxidação e neutralizam os efeitos negativos dos radicais livres. Pensando em antioxidantes, temos um papel bem importante da alimentação. Vários alimentos possuem substâncias com capacidade antioxidante, em especial as frutas, vegetais, chocolate amargo, café, chás, especiarias e temperos, etc. Nesse estudo, foram acompanhadas em mais de 40 mil mulheres, acompanhadas por mais de 12 anos e observado 9350 novos casos de HAS ao longo desses anos de acompanhamento. De forma interessante, os autores observaram uma correlação entre a capacidade antioxidante total (TAC) da dieta e o risco de HAS. As mulheres que tinham uma maior TAC, ou seja, consumiam mais alimentos com capacidade antioxidante, tinham um risco 15% menor de desenvolver HAS. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Vitamina D e câncer

O câncer é uma grande causa de morbilidade e mortalidade no mundo. Ano passado foram diagnosticados aproximadamente 18,1 milhões de novos casos de câncer e 9,6 milhões de pessoas morreram em decorrência de câncer. Dentre os fatores ambientais que podem influenciar no câncer, um destaque especial tem se dado a vitamina D. Vários estudos tem sugerido um potencial efeito anticâncer. De modo interessante, essa meta-análise publicada em 2019 avaliou o efeito do aumento dos níveis de vitamina D no sangue (25(OH)vitamina D) na diminuição de incidência de câncer e no risco de mortalidade. Após análises, foi observado uma diminuição de 7% no risco de incidência de câncer e uma diminuição de 2% no risco de mortalidade para cada 20 nmol/L (8 ng/ml) de aumento de 25(OH)vitamina D no sangue. Ou seja, ter níveis adequados de vitamina D no sangue é super importante.

Salvia e menopausa

A menopausa é uma situação que todas as mulheres irão passar. Por consequência das mudanças hormonais, em especial a queda do estradiol, podem aparecer vários sintomas, incluindo os fogachos, conhecidos como “calorões”. Mas algumas estratégias nutricionais podem ajudar a aliviar alguns dos sintomas da menopausa. Nesse estudo publicado em 2019 foi avaliado o efeito da Salvia officinalis, um fitoterápico que, dentre várias funções, possui ação de fitoestrógeno. Para isso, os autores utilizaram 100 mg do extrato seco dessa planta por 4 semanas. Após esse período, foi observado que a Salvia officinalis diminuiu fogachos, suores noturnos, pânico, fadiga e aumentou a concentração. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Selênio e sistema imune

O selênio é um mineral essencial, cuja principal fonte alimentar é a castanha do Brasil. Sua deficiência pode aumentar o risco de várias doenças, incluindo câncer, doença neurodegenerativa, doenças cardiovasculares, entre outras. Mas você sabia que ele também é importante para diminuir risco de infecções virais? O selênio no nosso corpo é importante para formar a selenocisteína, que é um aminoácido necessário para formar as selenoenzimas. Essas selenoenzimas normalmente estão associadas com um controle do estresse oxidativo e demonstram estar envolvidas em processos de infecção viral. Logo, ajustas a quantidade de selênio ingerida é muito importante. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Cacau e exercício

O cacau é um alimento rico em polifenóis (12-18% do peso seco), além de ter alguns ácidos graxos, vitaminas, minerais e metilxantinas como a cafeína e teobromina. Os polifenóis do cacau têm chamado bastante atenção no mundo científico. Temos estudos investigando o papel desses polifenóis do cacau melhorando estresse oxidativo, inflamação, doenças neuropsiquiátricas, doenças cardiovasculares, entre outras. Nesse estudo publicado em 2019, os autores revisaram estudos associando os polifenóis do cacau em atletas bem treinados. Após analisar vários estudos, os autores colocam que os polifoenois do cacau conseguem diminuir o estresse oxidativo induzido pelo exercício físico. Porém, em relação a redução de inflamação e melhora de performance, os estudos ainda são controversos, sendo necessário mais investigações. Lembre-se que o que trás benefícios são os polifenóis do cacau, presentes em maior quantidade no cacau em pó, nibs de cacau ou chocolate > 70% cacau. Chocolate ao leite, chocolate branco e afins não possuem quantidades significativas de polifenóis de cacau. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Ela vai saber qual a melhor estratégia para o seu caso.

Vegetais e cognição

Continuando com os posts sobre alimentos para melhorar a cognição… temos um impacto bem importante do consumo de vegetais. Já sabemos que aumentar vegetais melhora a cognição. Mas será que a variedade desses vegetais pode influenciar? Esse estudo de 2019 avaliou justamente isso. Após analisar mais de 400 pessoas com mais de 65 anos, os autores demonstraram que uma maior variedade de vegetais estava associada a um menor risco de declínio cognitivo. Ou seja, quando mais tipos e mais coloridos esses vegetais na dieta, melhor. E você já sabe, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista.

Alimentação e cognição

Com o passar da idade, a capacidade cognitiva e a memória das pessoas vai piorando. Essa alteração na cognição pode estar associada à vários fatores. Mas você sabia que a alimentação pode ajudar na melhora da memória e cognição? Foi sobre isso que palestrei semana passado no XV Congresso Internacional de Nutrição Funcional. Nos próximos dois postes, vou colocar dois dos vários estudos que mostrei na palestra. Esse estudo publicado em 2019 avaliou a alimentação de quase 17 mil pessoas ao longo de aproximadamente 20 anos através de 5 escores diferentes para avaliação de alimentação saudável. Depois de 20 anos, 2443 pessoas desenvolveram prejuízo cognitivo. Após análises, foi observado que aqueles que tinham uma alimentação mais saudável (com mais frutas, verduras, azeite de oliva e menos carnes vermelhas, industrializados e alimentos açucarados) tinham menor risco de ter prejuízo cognitivo. E lembre-se, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista.

Alimentos e TPM

Várias mulheres possuem sintomas de TPM próximo ao período menstrual. Esses sintomas podem ser físicos, comportamentais ou psicológicos. Embora esses sintomas estejam associados com alterações hormonais nesse período do ciclo menstrual, a alimentação pode influenciar em ter mais ou menos sintomas. Nesse estudo publicado em 2019 com 300 estudantes de 18-24 anos, os autores associaram alguns hábitos alimentares com a presença de sintomas de TPM. Após análises, foi observado que uma maior ingestão de colorias e maior ingestão de alimentos gordurosos, com açúcar ou com sal estava associada a mais sintomas de TPM. E lembre-se, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista.

Berry e lipídeos séricos

Os lipídeos sanguíneos como colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeo são biomarcadores que podem ser usados para avaliar questões de saúde e doenças, em especial, doenças cardiovasculares. A alimentação, por sua vez, pode influenciar nessas lipoproteínas sanguíneas. Vários alimentos contendo fibras, fitoesteróis e/ou polifenóis parecem ajudar a controlar os níveis desses lipídeos sanguíneos. Esse estudo publicado em 2019 revisou o consumo de frutas vermelhas e roxas em parâmetros dos lipídeos séricos em diabetes e síndrome metabólica. Após revisar estudos em animais e em humanos, os autores colocam que embora seja necessário mais estudos, existem vários evidências que demonstram que o consumo de frutas vermelhas/roxas inteiras, suco com essas fruta ou extrato dessas frutas podem auxiliar a diminuir os níveis de LDL-colesterol e triglicerídeos e aumentar os níveis de HDL-colesterol em sujeitos com alteração nesses lipídeos séricos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!