Hidratação e DCV

O consumo adequado de água é bem importante para que todas as nossas funções corporais ocorram de forma adequada. Situação de hipohidratação pode piorar a performance mental e física. Mas novas evidências estão sugerindo que a hipohidratação também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares (DCV). Uma hipohidratação pode reduzir a função endotelial, aumentar a atividade do sistema nervoso simpático e piorar a tolerância ortostática. Isso tudo colabora para o aumento da pressão arterial, é um dos principais fatores de risco para as DCV. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta paleolítica

Doenças crônicas não transmissíveis estão aumentando cada vez mais. Dentre os vários fatores que aumentam o risco dessas doenças, temos destaque para o excesso de tecido adiposo, a inatividade física e a má alimentação. Por outro lado, melhorar a alimentação, em especial aumentando frutas e verduras e diminuindo alimentos processados, açúcares e sal, parecem trazer benefício. Essa meta-análise publicada agora em 2019, elaborada por pesquisadores Brasileiros, avaliou o impacto da dieta estilo paleolítica nos parâmetros antropométricos de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis. Após análises, foi demonstrado que a dieta do paleolítico pode ajudar a controlar circunferência da cintura e do quadril desses pacientes. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Dieta vegetariana e tecido adiposo

A inflamação e a obesidade são duas questões muito ligadas. Pensando em alimentação, alguns hábitos alimentares podem aumentar ou diminuir a inflamação. Nesse estudo publicado de 2019, os autores compararam obesos onívoros com obesos vegetarianos e viram se eles tinham diferenças em marcados de inflamação do tecido adiposo. Após análises, foi visto que os vegetarianos tinham menos marcadores inflamatórios associados ao tecido adiposo, o que poderia trazer benefícios. Além disso, eles ingeriam 42% menos de gordura saturada na dieta (que pode ser a justificativa da diminuição da inflamação). Porém, vale destacar dois pontos: o primeiro é que o estudo tem um “n” pequeno, e estudos maiores precisam ser realizados; segundo, tanto um vegetariano quanto um onívoro podem ter dietas boas ou ruins. Então, antes de qualquer coisa, procure um nutricionista para ajustar melhor sua alimentação.

Licopeno, chocolate e intestino

Modular o intestino é muito importante. E a microbiota intestinal sofre influência da alimentação. Alguns alimentos são considerados prebióticos, que vão servir de alimentos para as “bactérias boas”, aumentando sua quantidade no intestino. De modo interessante, esse estudo avaliou o impacto do consumo de licopeno e de chocolate amargo na microbiota de indivíduos adultos com obesidade moderada. Foram administradas 2 doses diferentes de licopeno (7 ou 30 mg) e 10 g de chocolate amargo (70% cacau). Após análises, foi observado que o grupo que recebeu licopeno, aumentou Bifidobacterium adolescentis e Bifidobacterium longum. Já o grupo que recebeu chocolate amargo, aumentou Lactobacillus. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Carotenoides e fígado

 Os carotenoides incluem vários compostos, entre eles: licopeno, β-caroteno, luteína, zeaxantina, and β-cryptoxanthina. Eles são encontrados em vários alimentos, incluindo vegetais alaranjados, vegetais verdes escuros, tomate, entre outros. Os carotenoides parecem trazer benefícios para vários órgãos do nosso corpo. E essa revisão de 2019, apontou os principais benefícios dos carotenoides para o fígado. No fígado, os carotenoides parecem exercer seus efeitos por: diminuir o estresse oxidativo; diminuir a inflamação; diminuir o acúmulo de gordura hepática; diminuir a resistência à insulina. Dessa forma, ele é uma das estratégias para diminuir o risco de esteatose hepática não alcoólica. Quer saber como incluir carotenoides na sua dieta? Procure um nutricionista!

Gordura e sono

A duração e a qualidade do sono na gestante podem sofrer alterações, devido às mudanças fisiológicas e hormonais nesse período. E uma pior qualidade do sono pode aumentar o risco de diabetes gestacional e complicações no parto. Por outro lado, uma boa qualidade alimentar pode ajudar a melhorar a qualidade do sono. Nesse estudo de 2019, os autores avaliaram a qualidade da dieta de mulheres com sono reparador e com sono de má qualidade. Após análises, foi observado que as mulheres com um sono de má qualidade tinham um menor % energético vindo de gordura total, menor % energético vindo de gordura monoinsaturada e maior % energético vindo de carboidrato. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Obesidade e fertilidade

A infertilidade masculina pode contribuir para até 50% dos casos de infertilidade. Uma das questões que está associada à piora da fertilidade masculina é a obesidade. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram o impacto da obesidade masculina em parâmetros do espermatozoide e do embrião. Para isso, eles avaliaram 128 homens inférteis (40 magros, 42 com sobrepeso e 46 com obesidade). Após análises, foi observado que a obesidade masculina estava associada com mudanças epigenéticas no embrião, modificando, em especial, a motilidade do espermatozoide. Além disso, a obesidade também foi associada à mudanças morfocinéticas no embrião pré-implantação, o que poderia sugerir anormalidade no desenvolvimento embriônico. Ou seja, embora ainda sejam necessários mais estudos para termos certeza de todos os impactos negativos que a obesidade pode ocasionar na fertilidade, controlar o peso é um ponto importante quando pensamos em melhorar a fertilidade de homens. É lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu!

 

Tratamento SOP

A síndrome do ovário policístico (SOP) é um problema que aumenta o risco de infertilidade, diabetes e doenças cardiovasculares nas mulheres. Sendo assim, melhorar os parâmetros da SOP é de extrema importância. Nesse ponto, várias estratégias não farmacológicas estão sendo estudadas, com destaque para atividade física, alimentação (em especial modulando o tipo de carboidrato), suplementos (como mioinositol, N-acetil-cisteína, vitamina D, ômega-3, etc) e intervenção comportamental. Alguns estudos demonstram que essas melhoram o controle glicêmico, sintomas de hiperandrogenismo (acne e hirsutismo), melhoram a composição corporal e podem auxiliar na questão da fertilidade. Porém, mais estudos ainda são necessários. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Apenas um profissional competente e atualizado vai avaliar qual a melhor estratégia a ser utilizada para seu caso! E você já sabe que para ajustar a alimentação e avaliar os suplementos nutricionais, o Nutricionista é o profissional mais habilitado.

Transtorno de neurodesenvolvimento

A nutrição materna é super importante para o desenvolvimento cerebral do bebê. E isso ocorre tanto no período pré-concepção quanto durante a gestação. Por outro lado, alterações nesses períodos podem predispor a um risco de transtornos de neurodesenvolvimento, como o transtorno de espectro autista. Após uma varredura de mais de 2000 estudos, essa meta-análise avaliou 20 estudos associando a nutrição materna com o riso de transtorno de espectro autista. Após análises, foi observado que as mulheres que tinham mais ácido fólico e faziam o uso de suplementos multivitamínicos, tinham menos risco do bebê desenvolver transtorno de espectro autista. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta e humor adolescente

A adolescência é um período de mudanças físicas e psicológicas. Hábitos alimentares adquiridos na adolescência são bem importantes para a consolidação de hábitos alimentares na vida adulta. Além disso, a alimentação durante a adolescência influencia nas mudanças físicas e psicológicas que esse adolescente está exposto. Nesse estudo publicado em 2019 com adolescentes espanhóis avaliou o impacto da aderência a uma dieta do mediterrâneo com o humor e com a qualidade de vida desses adolescentes. Após análises, os autores demonstraram que os adolescentes que tinham uma maior aderência à dieta estilo mediterrânea tinham melhor humor/felicidade e maior índice de qualidade de vida. E lembre-se, para melhorar a alimentação, procure um Nutricionista! Ele é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.