Vitamina D e artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença autoimune caracterizada por inflamação em articulações, como dedos das mãos, punho, cotovelo, joelho, etc. Quando falamos em doenças autoimune sempre nos vem na cabeça a vitamina D. Mas o que temos de comprovação? Essa revisão publicada esse ano discute justamente o papel da vitamina D na artrite reumatoide. Após avaliar vários artigos, os autores colocam que a vitamina D pode regular a imunidade inata e adaptativa principalmente através da produção e diferenciação de linfócitos B e linfócitos T. Além disso, essa vitamina consegue diminuir a síntese de citocinas inflamatórias como IL-2, INF-γ e TNF-α. Essas propriedades imunomoduladoras da vitamina D a tornaram um fator importante em múltiplas condições autoimunes, incluindo a artrite reumatoide. Níveis séricos de vitamina D estão inversamente associados à suscetibilidade de desenvolver a doença, bem como com a complexidade da doença já instalada. Entretanto, ainda são necessários mais estudos investigando o papel da suplementação com vitamina D no tratamento de pessoas com artrite reumatoide. Mas o que se sabe é que manter níveis adequados nessa vitamina é bem importante. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

 

Gordura e hipertensão

Várias questões dietéticas parecem aumentar ou diminuir o risco de hipertensão arterial. Frutas, verduras, fibras e grãos integrais parecem diminuir o risco de hipertensão arterial. Por outro lado, excesso de sal e carnes vermelhas parecem aumentar o risco dessa doença. O tipo de gordura consumida também parece influenciar no risco de hipertensão. Nesse estudo publicado em 2019, os autores investigaram a influência dos ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs), tanto do ômega-3 quanto do ômega-6 no risco de desenvolver hipertensão arterial. Após analisar mais de 18 mil pessoas, foi observado que a ingestão tanto do ômega-3 quanto do ômega-6 parece diminuir o risco de hipertensão. Porém, vale lembrar que a relação entre esses PUFAs também é importante, e que o profissional mais habilitado para orientá-lo nisso é o nutricionista.

 

SII e alimentação

A síndrome do intestino irritável (SII) pode estar associada à várias questões fisiopatológicas, incluindo alteração da microbiota intestinal, inflamação de baixo grau e intolerância a alguns alimentos. Dieta com baixo FODMAP é uma das opções para tratar a SII. Diminuir glúten e leite também parece trazer benefícios. Mas nem todos os pacientes respondem igual a estratégias nutricionais. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram a associação entre a ingestão de alguns alimentos e a presença de sintomas da SII. Após análises, os autores observaram que as mulheres com SII que tinham hábitos alimentares irregulares tinham mais sintomas de SII do que as mulheres com hábitos alimentares regulares. Além disso, foi observado que quando as mulheres ingeriam menos cereais, açúcares e refrigerantes elas tinham menos sintomas do que as mulheres que ingeriam mais desses alimentos. Mas lembre-se, individualidade é muito importante. Por isso, procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Índice glicêmico e diabetes

Diabetes é uma doença que cuja incidência cresce a cada ano. Que pacientes com diabetes tem que tomar cuidado com a quantidade de carboidrato, em especial açúcares, doces, biscoitos… isso todo mundo já sabe. Mas será que o consumo de alimentos com alto índice glicêmico e alta carga glicêmica em pacientes saudáveis pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2? E para tentar elucidar isso, essa meta-análise avaliou vários estudos para tentar chegar a uma resposta. Após análises, foi observado que sim, uma dieta com alto índice glicêmico e/ou alta carga glicêmica foi associado a mais risco de desenvolver diabetes tipo 2. Para melhorar sua alimentação, procure um Nutricionista! Ele é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.

 

Alimentação e ansiedade

Ansiedade é um problema bem comum entre a população. E vários fatores de estilo de vida podem influenciar no risco de ter ansiedade. Com um destaque especial para a alimentação. Nesse estudo realizado com adultos acima de 50 anos foi o investigado o papel da alimentação no risco de ter ansiedade. Após análises, foi evidenciado que o consumo aumentado de gordura saturada e de açúcar de adição aumentava o risco de ansiedade na população estudada. Na prática, cada paciente deve ser avaliado individualmente. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Café e obesidade

O café é uma bebida bem popular e que, além de cafeína, possui outros compostos que podem trazer benefício à saúde, como vários polifenóis e ácido clorogênico. Alguns estudos tem investigado o efeito do consumo de café na obesidade. Mas ainda não existe consenso. Nessa meta-análise publicada agora em 2019, os autores avaliaram o consumo de café no peso e na circunferência de cintura de homens e mulheres. Após análises, foi observado que as pessoas que consumiam mais café tinham um peso menor e menos circunferência da cintura. Porém, esse efeito ocorreu de forma mais significativa apenas no sexo masculino. Vale destacar que ainda são necessários mais estudos e que a inclusão de café tem que ser acompanhada por uma dieta equilibrada. Por isso, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

 

Nutrientes e epilepsia

A epilepsia é um distúrbio neurológico no qual a convulsão é o sintomas central. Porém, aproximadamente um terço dos pacientes com epilepsia são resistentes aos antiepilépticos e, portanto, necessitam de opções terapêuticas alternativas. Suplementos dietéticos e nutricionais podem, em alguns casos, auxiliar no tratamento desse problema. Mas, com exceção das dietas cetogênicas, não há considerações dietéticas oficialmente recomendadas para pacientes com epilepsia. Essa revisão de 2019 aborda os principais nutrientes que podem ser interessantes para auxiliar no tratamento da epilepsia, que são: ômega-3, vitamina D, vitamina E, vitamina C e vitamina B6. Esses nutrientes são os que mais tem estudos com epilepsia, o que não significa que outros nutrientes não sejam importantes. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Chá e depressão

A depressão é um transtorno de humor multifatorial e que tem aumentado nos últimos anos. Vários alimentos podem ajudar no tratamento desse problema. Um deles é o consumo de chás, em especial o da planta Camellia sinensis, tanto na forma de chá verde, quanto na forma de chá preto. Essa revisão publicada em 2019, os autores abordam os possíveis mecanismos pelos quais o consumo desse chá pode ajudar na depressão. Dentre os estudos, sugere-se que a Camellia sinensis pode ajudar a modular o estresse, diminuir inflamação, modular as monoaminas e agir em vias de sinalização celular, incluindo vias que aumentam o BDNF (um fator neurotrófico que traz benefícios pensando em depressão). Todos esses fatores poderiam ajudar no tratamento da depressão. Porém, vale lembrar que esse transtorno de humor é complexo e que é necessário um tratamento multidisciplinar. Mas a alimentação adequada é um desses pontos, por isso, procure um Nutricionista.

Eletrólitos e pressão arterial

Um aumento da pressão arterial aumenta o risco de aterosclerose, problemas renais e problemas cardiovasculares. Dos vários fatores dietéticos que podem influenciar na pressão, tem-se um destaque para eletrólitos como sódio, potássio, magnésio e cálcio. Nesse estudo publicado em 2019, os autores revisaram 32 meta-análises que investigaram o papel desses 4 eletrólitos nos valores de pressão arterial. De maneira geral, a maioria dos estudos demonstram o benefício do aumento de magnésio e potássio e de uma menor ingestão de sódio/sal nos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica. Além disso, uma ingestão adequada de cálcio parece reduzir o risco de hipertensão durante a gestação. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele irá ajustar a sua dieta de acordo com suas necessidades.

Cognição e peso

Alteração no peso corporal pode estar associada com várias doenças ao longo da vida. Tanto situação de obesidade quanto situação de desnutrição podem trazer consequências severas. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram 1394 idosos com mais de 70 anos por 5 anos. E correlacionaram alterações de peso com prejuízo de memória. Após análises, foi observado que uma perda de peso ≥5% do peso corporal foi associado com mais declínio cognitivo durante os 5 anos analisados. Já os pacientes com manutenção de peso ou com ganho de ≥5% do peso corporal tiveram menor declínio cognitivo. Porém, vale lembrar que obesidade também não é interessante. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!