Vitamina D e DII

As doenças inflamatórias intestinais (DII) são doenças crônicas caracterizadas por inflamação e a ulceração em todo o trato gastrointestinal. As duas principais formas de DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa. Um dos nutrientes importantes para diminuir a inflamação é a vitamina D. Pacientes com DII parecem ter menos vitamina D do que pacientes controle. Mas quais seriam as ações da vitamina D nas DII? Essa revisão publicada agora em 2019 avaliou justamente isso. Após revisão vários artigos, os autores colocam que os principais benefícios da vitamina D são: regula a função da microbiota gastrointestinal; promove respostas anti-inflamatórias; e melhora respostas imunes tolerogênicas. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Zinco e diabetes

A diabetes é uma doença que vem crescendo no mundo todo. E diversos nutrientes parece influenciar no desenvolvimento da diabetes. Um deles é o zinco. Porém, ainda existem dados controversos. Essa meta-análise publicada em 2019 avaliou o zinco na alimentação, zinco suplementar e o zinco sérico/plasmático em pacientes com diabetes. Após análises, foi demonstrado que um aumento na ingestão do zinco na dieta está associado a um menor risco de debates. Já a suplementação com zinco não parece ter o mesmo efeito benéfico. Por outro lado, a concentração elevada de zinco sérico/plasmático foi associada a um risco aumentado de diabetes em 64%, sugerindo distúrbios na homeostase do zinco. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Selênio e hipertensão gestacional

A deficiência de micronutrientes afeta várias questões da gestação. A hipertensão induzida pela gestação afeta 5-10% das gestantes e, em casos graves, pode levar até a morte da mãe e do bebê. A etiologia não é totalmente esclarecida, mas sabe-se que o estresse oxidativo tem um papel relevante no desenvolvimento da hipertensão gestacional. Um dos nutrientes com excelente ação antioxidante é o selênio. Mas será que a ingestão de selênio no início da gestação pode influenciar no risco de hipertensão gestacional? Foi isso que esse estudo publicado em 2019 investigou. Após analisar 121 mulheres que desenvolveram hipertensão gestacional e 363 mulheres controle (sem hipertensão) foi visto que selênio abaixo de 57,68 µg/L aumentava em mais de 15 vezes o risco de desenvolver hipertensão gestacional quando comparado com mulheres com nível de selênio maior que 66,6 µg/L. Ou seja, é muito importante ajustar a ingestão alimentar de selênio. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Panax quinquefolium

O Panax quinquefolium, conhecido como ginseng americano, é um fitoterápico muito utilizado na América do Norte e na Ásia. Mas encontramos também aqui no Brasil. Esse fitoterápico possui diversos ginsenosídeos, que são os responsáveis pelos seus efeitos terapêuticos. Dentre os estudos com o Panax quinquefolium, ele parece exercer efeitos benéficos no cérebro, melhorando função cognitiva, diminuindo ansiedade e tendo efeito neuroprotetor. Além disso ele diminui estresse oxidativo e parece ter efeito na melhora do diabetes, resistência à insulina e obesidade. Porém, a maior parte dos estudos ainda são em animais, sendo necessário estudos clínicos para investigar melhor as ações desse fitoterápico. Por isso, procure um Nutricionista, ele saberá te orientar.

Probióticos, simbióticos e inflamação

Várias doenças crônicas estão associadas com um aumento de inflamação, desde diabetes, obesidade até depressão e Alzheimer. Por outro lado, a alimentação tem um papel bem importante para diminuir a inflamação. Além disso, o papel do intestino também é relevante. Nessa revisão sistemática e meta-análise publicada em 2019, os autores investigaram o papel dos probióticos e simbióticos (probióticos + prebióticos) em marcadores inflamatórios em pessoas saudáveis e em algumas doenças. Após análises, foi observado que em doenças, a suplementação com probióticos ou simbióticos pode diminuir marcadores de inflamação, em especial a PCR (proteína C reativa) e o TNF-α (fator de necrose tumoral α). Já em pacientes saudáveis, o efeito na diminuição da inflamação é mais leve. Porém, mais estudos clínicos são necessários para avaliar se da para generalizar esses efeitos para todas as pessoas ou não. Mas o que não se tem mais dúvida é que manter o intestino funcionando de forma adequada e com uma microbiota saudável é sim muito importante para a saúde. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Dieta ocidental e testículo

Várias evidências demonstram o papel da alimentação na fertilidade masculina. Alguns alimentos podem ajudar a melhorar a fertilidade. Enquanto outros alimentos parecem piorar a fertilidade, influenciando na qualidade ou no número dos espermatozoides e em níveis hormonais. Esse estudo publicado em 2019 avaliou o impacto de uma dieta ocidental (rica em açúcares, gordura saturada, carnes vermelhas e processadas e alimentos industrializados) na qualidade do espermograma e nos níveis de hormônios sexuais. Após análises, foi observado que uma maior aderência a uma dieta ocidental foi associado com menor concentração de espermatozoide, menor nível de DHT (hormônio produzido a partir da testosterona) e maior nível de estradiol. Ou seja, quanto mais dieta estilo ocidental, mais alterações que podem piorar a fertilidade masculina. Por isso, procure o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação: o Nutricionista!

Ovo e ingestão nutricional

Mês passado eu coloquei um artigo falando sobre os vários nutrientes que o ovo possui, você se lembra? Mas será que a ingestão de ovos realmente aumenta a ingestão de nutrientes quando comparado com quem não ingere ovo? Foi isso que esse artigo publicado agora em 2019 investigou. Ele avaliou mais de 20.000 crianças e adolescentes e correlacionou a ingestão ou não de ovos com a ingestão de vários nutrientes. Após análises, foi evidenciado que os indivíduos que consumiam ovos ingeriam mais proteína, gordura monoinsaturada, gordura poli-insaturada, ácido alfa-linolênico, DHA, colina, luteína/zeaxantina, vitamina D, potássio, fósforo e selênio. Além disso, eles ingeriam menos açúcar. Porém, eles tinham um aumento de sódio e gordura saturada. Ou seja, com alguns ajustes alimentares, o consumo de ovos pode sim trazer benefícios para os indivíduos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Carotenoides e esteatose

A esteatose hepática não alcoólica é uma doença bem prevalente entre adultos. Mudanças no estilo de vida, em especial na alimentação, pode ajudar na prevenção dessa doença. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram o efeito da ingestão dietética e dos níveis séricos de carotenoides no risco de ter ou não esteatose hepática não alcoólica. Após análises, foi observado que a ingestão dietética de todos os carotenoides, com exceção do licopeno, foi menor nas pessoas com esteatose hepática não alcoólica. Em relação aos níveis séricos, ter níveis mais alto de todos os carotenoides (α-caroteno, β-caroteno, β-criptoxantina, luteína / zeaxantina e licopeno) foi associado a uma redução significativa no risco de esteatose hepática não alcóolica. Você conhece as fontes alimentares dos carotenoides? Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Audição e nutrição

A perda de audição é um problema de saúde pública e tem aumentado consideravelmente na população. Mas você sabia que vários nutrientes são importantes para evitar a perda de audição? Essa revisão de 2019 aborda os principais micronutriente e cuidados com macronutrientes quando se pensa em manter a audição adequada. Dos micronutrientes, os autores colocam a importância principalmente das vitaminas A B, C, D, E e dos minerais: zinco, magnésio, selênio, ferro e iodo. Em relação aos macronutrientes, os autores colocam que uma maior ingestão de carboidratos, gorduras e colesterol, ou uma menor ingestão de proteínas pode piorar o estado auditivo. Por outro lado, um maior consumo de ácidos graxos poli-insaturados tende a melhorar a audição. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Índice glicêmico e hormônios

O índice glicêmico (IG) é um conceito para classificar os alimentos ricos em carboidratos com base na resposta pós-prandial de glicose no sangue em comparação com um item alimentar de referência, geralmente glicose ou pão branco. Porém, existem poucos estudos avaliando o efeito do IG em hormônios esteroidais como a testosterona e cortisol. Nesse estudo de 2019, os autores resolveram comparar o efeito de uma dieta com alto IG e uma dieta com baixo IG nos níveis desses dois hormônios em 12 mulheres de 20-24 anos. Cada uma das mulheres ficou 3 dias com cada tipo de dieta, separadas por um período sem dieta nenhuma. Após análises, quando elas ingeriam uma dieta com alto IG, ocorria aumento nos níveis de cortisol salivar (o que sinaliza maior ativação do sistema envolvido com estresse). Já quando elas tinham uma ingestão de dieta com baixo IG, os níveis de testosterona salivar eram maiores, o que pode trazer benefícios. Mas observe que foi um estudo com apenas 12 mulheres. Assim, mais estudos são necessários para uma melhor elucidação dos resultados. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!