Curcumina e doenças crônicas

Se você me acompanha a mais tempo já sabe de vários benefícios da curcumina, não é mesmo? Ainda não está convencido(a) da importância de adicionar a Curcuma longa (açafrão da terra) na sua alimentação? Essa revisão publicada esse ano faz um apanhado geral de vários estudos da curcumina (o principal constituinte do açafrão da terra) melhorando várias doenças crônicas. Os autores colocam que já existem evidências de que a curcumina pode ser interessante para auxiliar no tratamento e/ou prevenção da obesidade, síndrome metabólica, diabetes, doenças hepáticas, câncer, doenças de pele, depressão, artrite, inflamação intestinal e TPM. Porém, ainda existe a necessidade de mais estudos para uma melhor compreensão e definição de dose. Mas uma coisa é certa, vale a pena adicionar o açafrão da terra na sua alimentação! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Vitamina D e ansiedade

Transtornos psiquiátricos como a ansiedade são bem comuns entre as crianças e adolescentes com problemas renais. Nesse estudo pulicado e 2018 com crianças e adolescentes que estavam realizando diálise peritoneal ou hemodiálise foi observado que níveis baixos de 25(OH)vitamina D (≤ 15 ng/mL) foi associado com um maior risco (4,65 vezes) dessas crianças e adolescentes apresentarem ansiedade. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Obesidade e fertilidade feminina

Sobrepeso e obesidade podem estar associados com uma piora na fertilidade em ambos os sexos. Nessa revisão publicada agora em 2018, os autores discutem sobre vários mecanismos pelos quais a obesidade pode piorar a fertilidade feminina. Alguns desses mecanismos podem agir de forma direta na fertilidade, como por exemplo: a obesidade pode piorar o eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, prejudicando a síntese hormonal e a maturação dos oócitos, com consequente piora na ovulação; e a obesidade também pode piorar a implantação endometrial. Além disso, a obesidade está associada com mais inflamação, mais resistência à insulina e mais problemas de coagulação que, de forma indireta, também podem afetar negativamente a fertilidade feminina. Por fim, a obesidade também pode aumentar hipertensão e risco de doença cardiovascular, que podem trazer complicações durante a gestação. Dessa forma, fazer a mulher emagrecer pode melhorar a chance de fertilidade. Mas lembre-se, avaliar cada caso individualmente é muito importante, procure por um bom nutricionista para orientá-lo melhor!

Óleo de prímula e fogachos

Os fogachos, conhecidos como “calorões” é um dos sintomas que mais incomoda as mulheres na menopausa. Mas você sabia que temos várias estratégias nutricionais para melhorar esse sintoma? Nessa publicação desse ano, os autores avaliaram a efetividade do óleo de prímula! Para isso, foi dado 500 mg de óleo de prímula, duas vezes ao dia, por 8 semanas. Após esse período, observou-se uma redução dos fogachos tanto durante o dia quanto durante a noite! Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Zinco e depressão

O zinco é um dos minerais mais estudados pensando em melhora de depressão. Porém, a maioria dos estudos são em adultos. Já esse estudo publicado em 2018 avaliou o consumo de zinco dietético e os sintomas depressivos em meninas de 12-18 anos. Após análises, foi demonstrado que as meninas que ingeriam uma menor quantidade de zinco (média de 7 mg/dia) via alimentação, tinha mais sintomas depressivos do que aquelas que ingeriam uma maior quantidade. Ou seja, ajustar a alimentação é muito importante! E você já sabe, mas não custa lembrar: o único profissional autorizado para elaborar plano alimentar, é o Nutricionista!

Ácido lipoico e SOP

A síndrome do ovário policístico (SOP) afeta muitas mulheres na idade fértil e está associada à vários problemas de saúde. Uma característica bem comum nessas mulheres é a resistência à insulina (RI). Quanto mais RI a mulher tiver, pior serão os sintomas e mais riscos para a saúde a pessoa terá. A notícia boa é que uma alimentação adequada e alguns suplementos podem auxiliar a diminuir a RI nessas mulheres. Esse artigo de 2018 avaliou o papel do ácido alfa-lipoico. Para isso, eles deram 400 mg do ácido alfa-lipoico por 12 semanas em mulheres com SOP. Após as 12 semanas, o ácido alfa-lipoico reduziu insulina e glicemia de jejum, reduziu o IMC, diminuiu o HOMA-IR e melhorou a resposta insulinêmica no teste oral de tolerância a glicose. Ou seja, o suplemento melhorou a RI dessas pacientes. Mas lembre-se, uma alimentação adequada também é de extrema importância. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Peixe e osso

A osteoporose é um grande desafio para a saúde pública, especialmente em uma população que está envelhecendo. E pode trazer várias consequências… incluindo um risco aumentado de fraturas ósseas. Mas você sabia que hábitos alimentares pode melhorar o osso?? Nesse estudo publicado agora em 2018 foi demonstrado que, em mulheres de 70-74 anos, o consumo de peixes (50 g/1000 kcal) e de peixes magros (50 g/1000 kcal) foi positivamente associado com a densidade mineral óssea do pescoço do fêmur, o que significa uma melhora do osso e menos risco de osteoporose. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta e sêmen

O número de homens com piora da fertilidade e da qualidade do sêmen vem aumentando nos últimos anos. Vários fatores podem estar correlacionados com isso, incluindo fatores dietéticos. E é sobre isso que essa revisão publicada esse ano fala. Os autores colocam que os principais alimentos que melhoram a qualidade do sêmen são as frutas, verduras e peixes. Isso porque esses alimentos tem fitoquímicos, micronutrientes e ômega-3. Por outro lado, os principais alimentos que pioram a qualidade do sêmen são as carnes vermelhas, em especial as carnes processadas e leite integral, principalmente devido a quantidade de gordura saturada nesses alimentos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Triptofano e depressão

Vários fatores podem aumentar o risco de ter sintomas depressivos, inclusive fatores alimentares. Nesse estudo publicado agora esse ano, após analisar quase 8 mil mulheres (adolescentes e adultas), os autores mostraram uma associação inversa entre a ingestão de triptofano na dieta e o risco de ter  sintomas depressivos. Nas adolescentes, a ingestão acima de 744 mg/dia de triptofano na dieta foi associada com menos sintomas depressivos. Nas mulheres adultas, a ingestão mínima para diminuir risco de sintomas depressivos foi de 821 mg/dia. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

TPM e sono

Ter sintomas de TPM é comum entre as mulheres. Nesse estudo publicado esse ano, foi avaliado a prevalência de TPM em mulheres que moram em São Paulo e associaram com a qualidade do sono. Após analisar uma amostra de 230 mulheres, 72,6% relataram ter sintomas de TPM. Quando foi analisado a qualidade do sono, foi demonstrado que as mulheres que tinham TPM tinham um sono de má qualidade e uma maior chance de ter um sono não reparador. A boa notícia é que um bom nutricionista sabe de várias estratégias para melhorar os sintomas de TPM e melhorar a qualidade do sono!!! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor!