Panax quinquefolium

O Panax quinquefolium, conhecido como ginseng americano, é um fitoterápico muito utilizado na América do Norte e na Ásia. Mas encontramos também aqui no Brasil. Esse fitoterápico possui diversos ginsenosídeos, que são os responsáveis pelos seus efeitos terapêuticos. Dentre os estudos com o Panax quinquefolium, ele parece exercer efeitos benéficos no cérebro, melhorando função cognitiva, diminuindo ansiedade e tendo efeito neuroprotetor. Além disso ele diminui estresse oxidativo e parece ter efeito na melhora do diabetes, resistência à insulina e obesidade. Porém, a maior parte dos estudos ainda são em animais, sendo necessário estudos clínicos para investigar melhor as ações desse fitoterápico. Por isso, procure um Nutricionista, ele saberá te orientar.

Dieta e cognição

O comprometimento cognitivo está associado ao aumento do risco de mortalidade, incapacidade e demência no final da vida, além de altos custos de assistência médica. Dentre os vários fatores que podem influenciar na cognição, diversos estudos têm investigado o papel da alimentação. De forma interessante, esse estudo publicado em 2019 avaliou o efeito da alimentação no início da vida adulta (de 25 até 45 anos) na performance cognitiva na meia idade (50 e 55 anos). Após análises, foi demonstrado que seguir uma dieta estilo mediterrânea e ter uma maior ingestão de alimentos saudáveis (em especial frutas, verduras e legumes) dos 25 aos 45 anos foi associado à melhor cognição com 50 e com 55 anos de idade. E lembra-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure o seu para orientá-lo  melhor.

 

Probiótico e cognição

Se você me acompanha, sabe que já coloquei vários estudos falando da relação entre o intestino e o cérebro. Agora em 2019, autores Japoneses publicaram um estudo realizado com idosos com prejuízo cognitivo leve e que receberam probióticos. Esses idosos receberam Bifidobacterium breve por 24 semanas e, após os testes, observou-se uma melhora da cognição nesses indivíduos. Mas vale destacar que o estudo foi com um número pequeno de pacientes e que mais estudos ainda são necessários. Porém, uma coisa é fato, a relação entre o intestino e o cérebro está cada vez mais clara! Assim, procure um profissional para orientá-lo melhor.

 

Cacau e cognição

O consumo crônico de polifenois do cacau é uma das estratégias nutricionais que podem auxiliar na melhora da memória. Mas será que a ingestão aguda também pode trazer benefícios? Foi isso que esse estudo publicado esse ano resolveu investigar. Para isso, foram recrutados 20 adultos jovens saudáveis que receberam 4 tipos de intervenções agudas, com intervalo de 1 semana cada uma: a) ingestão do extrato de cacau em situação de hipóxia; b) ingestão de placebo em situação de hipóxia; c) ingestão do extrato de cacau em situação de normóxia; d) ingestão de placebo em situação de normóxia. Após 2 horas da ingestão do cacau ou placebo, os participantes passaram por testes cognitivos. Vale destacar que o grupo suplementado recebeu 1765 mg do extrato de cacau contendo 530 mg de flavonois (com 100 mg de epicatequinas e 23 mg de catequinas), 119 mg de teobromina e 17 mg de cafeína. Após análises, observou-se que o grupo que recebeu o cacau melhorou a resposta hemodinâmica no córtex pré-frontal. Mas, de forma aguda, não teve efeito na performance cognitiva. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta e cognição

Já falei sobre vários artigos mostrando benefício da dieta do mediterrâneo. Esse estilo de dieta, rica especialmente em frutas, verduras, azeite de oliva e peixes também traz benefícios para o cérebro. Esse grande estudo publicado em 2018 avaliou a relação desse estilo de alimentação com a prevenção de problemas cognitivos em adultos e idosos. Após anos aplicando questionário alimentar em mais de 25 mil homens, foi demonstrado que os indivíduos que tinham uma maior aderência a dieta estilo mediterrânea, tinha menos risco de ter problemas cognitivos, sugerindo que mudanças alimentares podem ajudar na prevenção ou atraso de declínio cognitivo. Mas nunca se esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Própolis e cognição

Conforme as pessoas envelhecem, aumenta o risco de problemas cognitivos e de doença de Alzheimer. Porém, várias estratégias nutricionais podem ajudar a diminuir o risco de alterações cognitivas. Nesse estudo publicado com idosos chineses que foram morar em alta altitude (que gera estresse oxidativo e inflamação, podendo piorar a cognição) foi utilizado 6 cápsulas de própolis verde Brasileiro (isso mesmo, eles usaram o nosso própolis) ou placebo por 24 meses. Após 12 e 24 meses de uso, o própolis verde foi capaz de proteger contra o declínio cognitivo nesses idosos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Sono e beta-amiloide

A beta-amiloide é um metabólito que pode ser encontrado no fluido intersticial do cérebro. Quando em grande quantidade, a beta-amiloide pode alterar o funcionamento cerebral e aumentar o risco de doença de Alzheimer. Mas você sabia que o sono pode influenciar no conteúdo de beta amiloide? Nesse estudo publicado agora em 2018, os autores demonstraram que a privação do sono por apenas uma noite já foi suficiente para aumentar o acúmulo de beta-amiloide no cérebro de humanos saudáveis, em especial no hipocampo e no tálamo. Além disso, esse acúmulo de beta-amiloide foi associado com uma piora no humor seguido da privação do sono. Ter uma qualidade boa do sono é importante para a saúde e funções corporais. E algumas estratégias nutricionais podem lhe ajudar a melhorar o sono. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor!

Obesidade, intestino e cérebro

A obesidade está associada à várias comorbidades, incluindo problemas de cognição/memória. Mas você sabia que um dos links para esses dois problemas é o intestino? Nessa revisão publicada agora esse ano os autores colocam que as alterações dietéticas associadas à obesidade (maior consumo de açúcares e de gordura saturada) levam a uma alteração na microbiota intestinal. Essa alteração, por sua vez, influencia de forma direta e indireta no cérebro, causando, dentre vários problemas, alteração na funcionalidade do hipocampo (que é uma região cerebral relacionada à formação de memória). Dessa forma, a memória e a atenção podem ficar prejudicadas. Dessa forma, controlar a obesidade e melhorar o intestino pode ajudar a melhorar o funcionamento cerebral. Por isso, procure por um bom nutricionista!

Peixe e cognição

Você sabia que o que você come na infância e adolescência pode influenciar a cognição na vida adulta? Esse estudo publicado em 2017 avaliou o consumo de peixe em crianças e adolescentes influenciando em alguns aspectos da cognição no adulto. Após as análises, os autores observaram que o consumo de no mínimo 2 vezes por mês de peixes durante a infância e adolescência melhorou, na vida adulta, a aprendizagem, memória e a atenção dos indivíduos!! Você tem filho(a) e está preocupado com a alimentação dele(a)? Procure um nutricionista.

Resveratrol e Cognição

Resveratrol é um flavonoide encontrado na casca de uvas tintas, suco de uva e vinho tinto. Alguns estudos mostram o benefí­cio do resveratrol à  saúde. Nesse estudo publicado em 2017 os autores investigaram o uso do resveratrol em pessoas com prejuízo cognitivo leve. Para isso, 40 pacientes com prejuí­zo cognitivo leve receberam 200 mg de resveratrol por dia ou placebo por 26 semanas. Após esse perí­odo, observou-se que o grupo que recebeu o resveratrol diminuiu mais a hemoglobina glicada (melhorando o controle da glicemia), preservou o volume do hipocampo (região do cérebro importante para a memória) e melhorou a conectividade funcional do hipocampo em estado de repouso. Vale destacar que ensaios maiores e com um tempo de intervenção mais longo devem ser realizados para determinar se esses benefícios podem ser validados e estendidos à  função cognitiva. Na dúvida, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!