Zinco e depressão

O zinco é um dos minerais mais estudados pensando em melhora de depressão. Porém, a maioria dos estudos são em adultos. Já esse estudo publicado em 2018 avaliou o consumo de zinco dietético e os sintomas depressivos em meninas de 12-18 anos. Após análises, foi demonstrado que as meninas que ingeriam uma menor quantidade de zinco (média de 7 mg/dia) via alimentação, tinha mais sintomas depressivos do que aquelas que ingeriam uma maior quantidade. Ou seja, ajustar a alimentação é muito importante! E você já sabe, mas não custa lembrar: o único profissional autorizado para elaborar plano alimentar, é o Nutricionista!

Neofobia alimentar e ansiedade

Muitas crianças e adolescentes tem neofobia alimentar, que é o medo de provar alimentar novos. Além disso poder causar deficiências nutricionais, também pode trazer outras consequências, incluindo neurológicas. Nesse estudo, após avaliar mais de 800 pessoas de 8 a 16 anos, os autores demonstraram que as pessoas que tinham neofobia alimentar tinham mais sintomas de ansiedade. Ou seja, variar a alimentar é importante em vários aspectos!!! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Obesidade em crianças e adolescentes

O número de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade vem crescendo. E isso está diretamente relacionado com a alimentação. Nesse estudo publicado em 2018, os autores avaliaram crianças de 6-7 anos e adolescentes de 13-14 anos e correlacionaram a ingestão alimentar com o Índice de Massa Corporal (IMC). Após análises, foi demonstrado que os adolescentes que consumiam oleaginosas no mínimo 3 vezes na semana tinham menor IMC. Já nas crianças, foi evidenciado um menor IMC com a ingestão de vegetais pelos menos 3 vezes na semana. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Doenças neurodegenerativas

Os efeitos ambientais experimentados durante os primeiros 1000 dias de vida, representados pelos nove meses de gravidez mais os dois primeiros anos de vida, são transmissíveis à prole e às gerações subsequentes. E isso pode aumentar ou diminuir o risco de várias doenças no futuro. Essa revisão publicada em 2018 fala justamente dos fatores ambientais que podem ocorrer nos primeiros 1000 dias e que podem influenciar no risco de desenvolver doenças neurodegenerativas no futuro. Os autores colocam que o consumo de pesticida nos alimentos, excesso de metal pesado, álcool na gestação, excesso de carnes e alimentos gordurosos e deficiência de vitamina B12 e B9 podem levar a alterações epigenéticas não interessantes, podendo aumentar o risco de doenças neurodegenerativas. Por outro lado, aumento de vegetais, grão integrais e alimentos contendo fitoquímicos podem propiciar mudanças epigenéticas favoráveis. Além disso, a modulação da microbiota é de extrema importância. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Acrilamida em alimentos

Em 1994 a acrilamida foi classificada como “provável agente carcinogênico para humanos”. Porém, o efeito da acrilamida dos alimentos no desenvolvimento de câncer ainda é questionável. Outros estudos demonstram que essa substância também é neurotóxica. Na dúvida, o melhor é evitar o consumo! Porém, ela está presente em mais alimentos que nos imaginamos. Esse estudo avaliou o conteúdo de acrilamida em alimentos consumidos por bebês e crianças. E adivinhem qual o alimento que mais tinha acrilamida??? Biscoitos doces e salgados!! Isso mesmo, aqueles que muitas crianças adoram comer!! Você vai deixar seu filho comendo isso?? Oferte comida de verdade!! Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Alimentação e bem-estar

Vamos terminal o ano falando de bem-estar?? E o melhor, você sabia que a alimentação está associada com o bem-estar? Nesse estudo pulicado agora em dezembro, os autores analisaram a aderência a uma dieta saudável em crianças e a repercussão disso 2 anos após. E olhem que interessante: as crianças que tinham uma maior aderência a uma alimentação saudável tiveram menos problemas emocionais e maior bem-estar 2 anos após a análise da dieta! O que reforça a importância de nos alimentarmos bem!!! Que tal começar 2018 pesando na sua saúde??!! Procure um Nutricionista!!!

Asma e alimentação

A asma é considerada um grande problema de saúde pública. Mas você sabia que alguns alimentos podem aumentar o risco e outros podem diminuir o risco de asma? Esse estudo publicado agora em 2017 com mais de 140.000 crianças de 11 países revelou que o aumento no consumo de frutas e vegetais diminuiu os problemas respiratórios em crianças de 6-7 anos de idade. Por outro lado, o consumo de fast food e hambúrguer aumentou os problemas respiratórios em crianças de 13-14 anos de idade. Alimentação é tudo!! Procure um bom nutricionista!

Açúcar e asma

A alimentação da gestante é importante tanto para a saúde dela mesma quanto para a saúde do seu bebê. Nesse estudo publicado em 2017, foi avaliada a ingestão de açúcar durante a gestação e o risco da criança desenvolver asma aos 7 anos de idade. Para isso começaram o estudo mais de 12.000 gestantes. Após o término do estudo, quase 6.000 gestantes e seus respectivos filhos tinham dados completos para entrar nas análises. E o resultado encontrado foi bem interessante: mulheres que consumiram mais açúcar durante a gestação aumentava o risco de seu filho ter asma aos 7 anos de idade. Mais um motivo para a gestante cuidar da sua alimentação! O que você come pode predispor muitas doenças para seu filho, ou evitá-las!!! Depende da sua escolha!!! E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Alimentação e criança

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Quem nunca viu uma criança fazendo cara feia para alguns alimentos, principalmente verduras? Durante o período pré-escolar e escolar ocorre com muita frequência a ingestão seletiva de alguns alimentos, acompanhada de fortes preferências alimentares. Este comportamento é fator de risco para excesso de peso, desenvolvimento de desordens gastrointestinais e pode interferir negativamente no crescimento da criança. Sabendo disso, este estudo publicado em dezembro/2016 avaliou a ingestão alimentar de mais de 18000 crianças, e as dividiu entre crianças com e sem ingestão seletiva. Não houve diferença do consumo de macronutrientes (carboidrato, proteína, lipídio) entre os dois grupos, mas foi observada uma redução do consumo de carne, vegetais e frutas no grupo de crianças com ingestão seletiva, associado do aumento do cosumo de bebidas açúcaradas. Essas características levaram a uma redução significativa de Vitamina A, Zinco e Ferro, nutrientes essenciais para o correto desenvolvimento infantil! Procure o seu nutricioista para um ajuste alimentar correto, e a avaliação da necessidade de suplementação desses nutrientes!

Intestino e eczema

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O eczema é uma doença inflamatória crônica da pele, que normalmente acomete as crianças no primeiro ano de vida. Além disso, é caracterizado como um forte preditor para o desenvolvimento de rinite alérgica e asma. Sabendo que existe uma eficácia do tratamento de eczema com a utilização de probióticos como Lactobacillus e Bifidobacterium, esta publicação decidiu caracterizar a microbiota intestinal de crianças com eczema, e comparar com a microbiota de crianças saudáveis. Foi identificado a prevalência de 4 gêneros nas crianças saudáveis: Bifidobacterium, Megasphaera, Haemophilus e Streptococcus. Já nas crianças com eczema foram identificados outros 5 genêros: Escherichia/Shigella, Veillonella, Faecalibacterium, Lachnospiraceae incertae sedis e Clostridium XlVa. Além disso, nas crianças com eczema observou-se um aumento na Akkermansia muciniphila, que é uma bactéria associada com redução da integridade intestinal, propiciando uma maior translocação de proteínas alergênicas e, por consequência, aumentando o risco de eczema e inflamação. Vale destacar que alguns desses gêneros presentes em crianças com eczema são fortemente associados com inflamação, como por exemplo, o Faecalibacterium. Essa observação torna a alteração da microbiota um fator de risco para a incidência desta doença, e a modulação da composição bacteriana intestinal uma estratégia de tratamento. Procure um nutricionista para lhe orientar como modular essa microbiota intestinal!