Nutrientes e fadiga crônica

A síndrome da fadiga crônica é conhecida como uma doença multissistêmica e complexa, que induz à fadiga e à incapacidade a longo prazo em atividades educacionais, ocupacionais, sociais ou pessoais. Numerosos fatores, incluindo questões ambientais e imunológicas estão envolvidas nessa fadiga crônica. Nesse artigo de 2019, os autores colocam os principais nutrientes que quando estão em deficiência podem exacerbar a fadiga crônica, que são: vitamina C, vitaminas do complexo B, sódio, magnésio, zinco, carnitina, triptofano, ácidos graxos essenciais e coenzima Q10. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Individualidade é muito importante! Um bom profissional saberá a melhor conduta para o seu caso.

Nutrição e acne

Um dos tratamentos usados em casos graves de acne é a isotretinoina (roacutan). Porém, seu uso está associado com alguns efeitos colaterais. Incluindo deficiências nutricionais. Esse estudo avaliando o efeito desse medicamento em 60 pessoas com acne demonstrou que após 4 meses de uso de isotretinoina, os indivíduos tinham níveis menores de vitamina B12, ácido fólico e um nível aumentado de homocisteína (associado com risco de doença cardiovascular). Ou seja, um acompanhamento nutricional em pacientes que estão usando isotretinoina é essencial! Procure seu nutricionista!

Comer em casa

O número de pessoas que comem fora de casa aumentou nos últimos anos. Mas será que comer fora de casa ou em casa influencia na qualidade da dieta? Essa publicação de 2017 investigou justamente isso. Após analisar 11.396 indivíduos, os autores demonstraram que comer em casa foi associado à  uma maior aderência a uma dieta DASH, mediterrânea e a uma maior ingestão de frutas e verduras. Além disso, quem consumia mais em casa tinha ní­veis mais elevados de vitamina C no sangue, e um risco 28% menor de sobrepeso e 24% menos chance de ter excesso de gordura. Isso não significa que não se deve fazer refeições fora de casa, mas sim que as escolhas alimentares devem ser feitas com cuidado! Para isso, nunca se esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre escolhas alimentares é o Nutricionista!

B12 e cirurgia bariátrica

Um dos grandes desafios no nutricionista junto do paciente que se submete a uma cirurgia bariátrica é manter os níveis ideais de Vitamina B12, tendo em vista que o procedimento cirúrgico gera alterações na absorção desta vitamina, e consequentemente a deficiência é muito comum no pós-cirúrgico. Existem autores mostrando uma deficiência de vitamina B12 em 12-33% das pessoas que passam por esse procedimento cirúrgico, e há uma preocupação também com a deficiência subclínica (níveis entre 140 e 200 pmol/L). Sabendo disso, este estudo publicado em janeiro de 2017 buscou por informações de protocolos de suplementação efetivos para este ajuste. Os autores concluíram que 350 mg de vitamina B12 oral foi apropriado para corrigir a deficiência, e que o uso contínuo é necessário, e mais eficaz quando comparado com multivitamínicos com altas doses de vitamina B12. Além disso, sugeriram outros métodos de avaliação do status de vitamina B12, como o ácido metilmalônico. Para uma correta orientação nessa situação clínica, procure um bom nutricionista!

Deficiência de vitamina D

Nos últimos anos observamos uma preocupação maior com os níveis plasmáticos de vitamina D, e consequentemente uma detecção maior de deficiências dessa vitamina, inclusive em populações que mantém uma exposição adequada à radiação ultravioleta B. Atualmente existe um direcionamento de esforços entre a população acadêmica em encontrar fatores de risco para a deficiência de vitamina D, tendo em vista que está vitamina exerce funções extra esqueléticas muito importantes, como manutenção da homeostase glicêmica e imunológica. Sabendo disso, este estudo publicado em janeiro de 2017 observou a prevalência da deficiência de vitamina D e fatores associados em 1088 idosos no México. Observaram deficiência desta vitamina associada com sexo feminino, inatividade física, níveis de hemoglobina glicada (usada para avaliar a média da glicemia dos últimos 3 meses) e fumo. Procure um nutricionista para uma correta suplementação de vitamina D, e acompanhamento dos seus metabólitos plasmáticos!

 

Alimentos ultra processados

O consumo de alimentos ultra processados aumentou nos últimos anos. As gôndolas dos supermercados estão cada vez com mais produtos alimentícios e menos alimentos de verdade. E o aumento desses produtos processados pode causar várias deficiências nutricionais, piorando o funcionamento do organismo e aumentando o risco de várias doenças. Nesse estudo publicado em 2017, os autores compararam os indivíduos de acordo com a quantidade de alimentos ultra processados consumidos. E os resultados foram preocupantes. As pessoas que consumiam mais alimentos ultra processados tinham um maior consumo de açúcares, carboidrato, gordura saturada e calorias. Além disso, esses indivíduos tinham um menor consumo de proteínas, fibras, vitaminas A, C, D, B1, B2, B3, B6, B12, zinco, ferro, magnésio, cálcio, fósforo e potássio. Ou seja, produtos ultra processados pode causar várias deficiências nutricionais, além de colaborar para o desenvolvimento de obesidade. Hábitos alimentares podem ser decisivos para a sua saúde!!! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor!

Alimentação e criança

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Quem nunca viu uma criança fazendo cara feia para alguns alimentos, principalmente verduras? Durante o período pré-escolar e escolar ocorre com muita frequência a ingestão seletiva de alguns alimentos, acompanhada de fortes preferências alimentares. Este comportamento é fator de risco para excesso de peso, desenvolvimento de desordens gastrointestinais e pode interferir negativamente no crescimento da criança. Sabendo disso, este estudo publicado em dezembro/2016 avaliou a ingestão alimentar de mais de 18000 crianças, e as dividiu entre crianças com e sem ingestão seletiva. Não houve diferença do consumo de macronutrientes (carboidrato, proteína, lipídio) entre os dois grupos, mas foi observada uma redução do consumo de carne, vegetais e frutas no grupo de crianças com ingestão seletiva, associado do aumento do cosumo de bebidas açúcaradas. Essas características levaram a uma redução significativa de Vitamina A, Zinco e Ferro, nutrientes essenciais para o correto desenvolvimento infantil! Procure o seu nutricioista para um ajuste alimentar correto, e a avaliação da necessidade de suplementação desses nutrientes!