A adolescência é um período de mudanças físicas e psicológicas. Hábitos alimentares adquiridos na adolescência são bem importantes para a consolidação de hábitos alimentares na vida adulta. Além disso, a alimentação durante a adolescência influencia nas mudanças físicas e psicológicas que esse adolescente está exposto. Nesse estudo publicado em 2019 com adolescentes espanhóis avaliou o impacto da aderência a uma dieta do mediterrâneo com o humor e com a qualidade de vida desses adolescentes. Após análises, os autores demonstraram que os adolescentes que tinham uma maior aderência à dieta estilo mediterrânea tinham melhor humor/felicidade e maior índice de qualidade de vida. E lembre-se, para melhorar a alimentação, procure um Nutricionista! Ele é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.
Category: Depressão
Chá e depressão
A depressão é um transtorno de humor multifatorial e que tem aumentado nos últimos anos. Vários alimentos podem ajudar no tratamento desse problema. Um deles é o consumo de chás, em especial o da planta Camellia sinensis, tanto na forma de chá verde, quanto na forma de chá preto. Essa revisão publicada em 2019, os autores abordam os possíveis mecanismos pelos quais o consumo desse chá pode ajudar na depressão. Dentre os estudos, sugere-se que a Camellia sinensis pode ajudar a modular o estresse, diminuir inflamação, modular as monoaminas e agir em vias de sinalização celular, incluindo vias que aumentam o BDNF (um fator neurotrófico que traz benefícios pensando em depressão). Todos esses fatores poderiam ajudar no tratamento da depressão. Porém, vale lembrar que esse transtorno de humor é complexo e que é necessário um tratamento multidisciplinar. Mas a alimentação adequada é um desses pontos, por isso, procure um Nutricionista.
Rhodiola rosea
A Rhodiola é um fitoterápico muito usado da China, Europa e América do Norte. Existem 96 espécies de Rhodiola, sendo que no Brasil a mais fácil de encontrar é a Rhodiola rosea. Ela é uma planta adaptógena (modula o estresse) e cada vez mais estudos estão sendo feitos para analisar o efeito da Rhodiola em doenças relacionadas ao envelhecimento. Nessa revisão publicada esse ano, os autores expõem alguns estudos relacionando a Rhodiola ou seus princípios ativos, em especial os salidrosídeos, para auxiliar em doenças neurodegenerativas (ex.: doença de Alzheimer, Parkinson, Huntington), doença cardiovascular (DCV), diabetes, hipertensão pulmonar, alguns tipos de câncer, etc. Porém, a maioria dos estudos ainda são em animais, sendo necessário mais estudos em humanos para uma melhor compreensão dos efeitos. Por isso lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Carnitina, cromo e SOP
A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma doença multifatorial que afeta vários órgãos endócrinos. Algumas das alterações que as mulheres com SOP podem ter são: alteração no ciclo menstrual, hirsutismo (aumento de pelos), aumento de inflamação e estresse oxidativo, alteração em sintomas mentais, etc. Por outro lado, várias estratégias nutricionais estão sendo estudadas para tentar melhorar esses sintomas e a própria SOP em si. Vários estudos investigam o papel isolado da carnitina e do cromo na SOP. Esse estudo de 2019, resolveu avaliar os efeitos da co-suplementação dessas duas estratégias. Para isso, os autores suplementaram placebo OU 1000 mg de carnitina com 200 mcg de cromo por 12 semanas em 54 mulheres com SOP. Após esse período, as mulheres que receberam a co-suplementação melhoraram mais dos sintomas de humor, melhorou os parâmetros hormonais (diminui testosterona total e hirsutismo), diminui PCR (marcador de inflamação) e MDA (marcador de estresse oxidativo) e aumentou a capacidade antioxidante total. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Cafeína e depressão
A dieta é um fator modificável que pode influenciar na depressão. A cafeína é uma das substâncias que estão sendo estudadas para auxiliar na diminuição dos sintomas depressivos. A cafeína (encontrada no café, chimarrão, chá verde, chocolate amargo) consegue atravessar a barreira hematoencefálica e atingir o cérebro, podendo exercer vários efeitos. Porém, em relação ao seu papel nos sintomas depressivos, os dados ainda são controversos. Nesse estudo publicado em 2019 os autores avaliaram se existe associação entre a ingestão de cafeína e sintomas depressivos em quase 5 mil indivíduos. Após fazer 3 modelos de ajustes metodológicos, em dois deles foi observado uma relação inversa entre o consumo de cafeína e os sintomas depressivos, ou seja, quem ingeriu mais cafeína tinha menos sintomas. Porém, vale destacar que existem vários polimorfismos para a cafeína e que o excesso dessa substância também pode trazer algumas consequências. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Lipídeos séricos e depressão
Se você me acompanha, sabe que várias questões podem estar correlacionada com sintomas depressivos. Nesse estudo publicado esse ano, os autores avaliaram os níveis de lipídeos séricos (LDL colesterol, HDL colesterol, triglicerídeos, relação LDL/HDL) em pacientes com depressão e pacientes saudáveis. Após análises, um maior nível de LDL (152,5 vs. 134,0 mg/dl,) e uma maior relação LDL/HDL (2,82 vs. 2,21) foram observados em pacientes com episódios depressivos. Além disso, foi observado que quanto maiores os níveis de triglicerídeos, colesterol total, LDL colesterol e da relação LDL/HDL, mais grave são os sintomas depressivos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Dieta, microbiota e humor
Situações como estresse, ansiedade e depressão estão cada vez mais frequentes na população. Se você me acompanha por aqui, já sabe que várias questões nutricionais podem influenciar nesses problemas. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram a presença de sintomas de depressão, ansiedade e estresse (através da escala DASS-42) em indivíduos adultos e associaram com a microbiota intestinal e com a dieta. Após análises, foi encontrado uma associação entre a escala DASS42 e 28 bactérias, incluindo uma relação inversa entre ansiedade e Bifidobacterium em mulheres e uma relação inversa entre depressão e Lactobacillus em homens. Já em relação à dieta, foi observado uma relação inversa entre o consumo de frutas e sintomas depressivos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Alimentos e depressão
Se você acompanha meus postes já sabe que vários nutrientes são importantes para diminuir e/ou ajudar no tratamento da depressão. Para conseguir todos esses nutrientes, precisamos de uma alimentação adequada e equilibrada. Esse artigo de 2018 elege os principais alimentos de origem vegetal e os principais de origem animal pensando nesses nutrientes importantes para a depressão. Os autores colocam que dos alimentos vegetais, destacam-se as folhas verdes, pimentas e as brássicas (ex.: brócolis, couve, couve-flor, nabo, rabanete, couve de Bruxelas, etc.). Já os principais destaques dos alimentos de origem animal são os frutos do mar em geral e as carnes orgânicas. Porém, vale a pena lembrar que já falamos de vários outros alimentos importantes e que uma alimentação desse ser individualizada. Por isso, o mais importante é você procurar um nutricionista para orientá-lo melhor.
Creatina e cérebro
Creatina é um suplemento ergogênico com efeitos comprovados no esporte. Mas você sabia que a creatina também está sendo utilizada para benefícios cerebrais? Essa publicação desse ano faz uma revisão do que já temos publicado. Após analisar dados da literatura, os autores colocam que a suplementação de creatina parece trazer benefícios principalmente em situações em que ocorre uma depleção do conteúdo de creatina cerebral, como estresse, depressão, esquizofrenia e envelhecimento. Além disso, os autores colocam que fazer uma suplementação de creatina de forma preventiva pode proteger as funções cerebrais em eventos de estresse agudo, como depleção de sono, exercício exaustivo, hipóxia ou injúria cerebral traumática. Porém, o que ainda é incerto é a dose necessária para que a creatina exerça esses efeitos. Mas acredita-se que seja necessária dosagem maior e/ou mais prolongada do que as doses de creatina utilizadas tradicionalmente no esporte. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Exercício e depressão
Vários estudos sugerem que o exercício pode ajudar a melhorar o humor. Porém, ainda existem estudos controversos e até então, não tínhamos nenhuma meta-análise sobre o assunto. Há 7 dias, foi publicada essa meta-análise avaliando os efeitos do exercício aeróbio em pacientes que já tem o diagnóstico de depressão. Após analisar 11 estudos com 455 pacientes, a meta-análise demonstrou um potencial benefício do exercício aeróbio na melhora da depressão. A média de exercício dos estudos foi de 45 minutos, de intensidade moderada, 3 vezes na semana por 9,2 semanas. Porém, os autores ressaltam que ainda existe a necessidade de mais estudos. Mas de qualquer forma, fazer exercício físico é de extrema importância. Procure um profissional capacitado para orientá-lo melhor!