Diabetes e estilo de vida

O diabetes é uma doença crônica que pode afetar a qualidade de vida e a saúde da pessoa. Porém, hábitos de vida podem influenciar nisso, melhorando ou piorando a qualidade de vida desses indivíduos. E foi isso que essa meta-análise após analisar mais de 57 mil pacientes com diabetes tipo 2 avaliou. As análises demonstraram que fazer mais atividade física e aferir com mais frequência a glicemia foram associadas à melhor qualidade de vida dos pacientes. Por outro lado, a presença de depressão, hipertensão e uma maior ingestão de carnes vermelhas foram associados à pior qualidade de vida dos indivíduos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Polifenois, intestino e humor

Uma alimentação adequada é super importante para auxiliar a melhor do humor. Nessa revisão desse ano, os autores discutem sobre o papel dos polifenois dietéticos na regulação do intestino e do humor. Uma dieta rica em frutas, verduras e especiarias proporciona uma grande quantidade de polifenois. Esses polifenois podem atuar diminuindo a inflamação do intestino e melhorando a microbiota, o que comunicaria o cérebro e melhoraria já de forma indireta, o humor do paciente. Além disso, alguns polifenois também conseguem atravessar a barreira hemato-encefálica e chegar no cérebro, agindo de forma direta diminuindo a inflamação no cérebro, aumentando a neurogênese e melhorando o humor. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Vitamina C e humor

Vários micronutrientes impactam na estrutura e função neuronal. Dessa forma, não é de se espantar que a deficiência de algumas vitaminas e minerais podem aumentar a chance de ter alterações neurológicas, como uma piora do humor. Nesse estudo publicado em 2018, os autores investigaram se as concentrações plasmáticas de vitamina C poderiam influenciar na modulação do humor de adultos jovens saudáveis. Após análises estatísticas, foi demonstrado que pacientes com concentrações plasmáticas de vitamina C abaixo de 58,2 µmol/L tinham mais alterações de humor do que os pacientes com concentrações plasmáticas maiores que 58,2 µmol/L. Ou seja, ter uma dieta adequada nesse micronutriente é muito importante. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta e depressão em adolescente

O número de adolescentes com depressão vem aumentando nos últimos anos. E pensar em uma alimentação equilibrada é muito importante para manter a saúde cerebral desses adolescentes. Nesse artigo de 2018 os autores colocam o que se tem discutido nos últimos anos. Uma dieta estilo ocidental, rica em carnes vermelhas, alimentos industrializados, açucarados e fast food aumenta a inflamação, aumentando o risco de depressão. Por outro lado, uma dieta com padrão mais saudável, com frutas, verduras e cereais integrais, diminui a inflamação, diminuindo o risco de depressão. Além disso, manter o peso adequado e o intestino saudável também são de extrema importância. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Inflamação e depressão

Uma das questões envolvidas na fisiopatologia da depressão é a inflamação. E essa inflamação pode ter origem de várias situações, incluindo a obesidade e uma disbiose intestinal. Nessa revisão publicada em 2018, os autores discutem justamente sobre essa relação. Na presença de obesidade ou de uma disbiose intestinal ocorre aumento de citocinas inflamatórias no sangue. Essa inflamação de baixo grau, porém crônica, pode alterar a barreira hematoencefálica e gerar alterações neurológicas, que culminaram em alterações comportamentais, aumentando sintomas depressivos. Por outro lado, quanto mais depressão, mais inflamação acaba ocorrendo, aumentando ainda mais a obesidade e virando um ciclo vicioso. Por isso que controlar o peso e melhorar o intestino é tão importante para melhorar o humor. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Carnitina e depressão

A depressão é um transtorno psiquiátrico de alta prevalência na população. Inúmeros estudos evidenciam a importância da nutrição para a prevenção e tratamento desse transtorno de humor. Uma das estratégias que vem sendo estudada é o uso da acetil-L-carnitinina. Nessa meta-análise publicada agora em 2018 os autores investigaram o papel da acetil-L-carnitina na melhora dos sintomas depressivos e demonstraram que o uso da acetl-L-carnitina é mais eficaz do que o placebo para melhorar sintomas depressivos. De forma interessante, quando comparada com medicações antidepressivas, a acetil-L-carnitina mostrou ter a mesma efetividade e apresentar menos efeitos colaterais (o que não significa que a medicamento não seja necessário). Separando por faixa etárias, a acetil-L-cartinina foi mais eficaz em pacientes idosos. A maioria dos estudos utilizaram 3 g de acetil-L-carnitina por dia, por um período médio de 8 semanas. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um nutricionista! Além disso, para utilizar essa dose alta de acetil-L-carnitina, tem-se que tomar alguns cuidados. Um bom nutricionista saberá avaliar seu caso e orientá-lo de forma adequada!

Curcumina e doenças crônicas

Se você me acompanha a mais tempo já sabe de vários benefícios da curcumina, não é mesmo? Ainda não está convencido(a) da importância de adicionar a Curcuma longa (açafrão da terra) na sua alimentação? Essa revisão publicada esse ano faz um apanhado geral de vários estudos da curcumina (o principal constituinte do açafrão da terra) melhorando várias doenças crônicas. Os autores colocam que já existem evidências de que a curcumina pode ser interessante para auxiliar no tratamento e/ou prevenção da obesidade, síndrome metabólica, diabetes, doenças hepáticas, câncer, doenças de pele, depressão, artrite, inflamação intestinal e TPM. Porém, ainda existe a necessidade de mais estudos para uma melhor compreensão e definição de dose. Mas uma coisa é certa, vale a pena adicionar o açafrão da terra na sua alimentação! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Triptofano e depressão

Vários fatores podem aumentar o risco de ter sintomas depressivos, inclusive fatores alimentares. Nesse estudo publicado agora esse ano, após analisar quase 8 mil mulheres (adolescentes e adultas), os autores mostraram uma associação inversa entre a ingestão de triptofano na dieta e o risco de ter  sintomas depressivos. Nas adolescentes, a ingestão acima de 744 mg/dia de triptofano na dieta foi associada com menos sintomas depressivos. Nas mulheres adultas, a ingestão mínima para diminuir risco de sintomas depressivos foi de 821 mg/dia. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta vegetariana e depressão

O número de pessoas vegetarianas vem aumentando. Porém, alguns pacientes vegetarianos possuem deficiências nutricionais e isso pode estar associado com o risco de desenvolver sintomas depressivos. Nesse estudo avaliando quase 10 mil pessoas demonstrou que os homens vegetarianos tinham mais risco de ter sintomas depressivos. Segundo os autores, isso pode ocorrer pelo fato desses pacientes terem mais risco de deficiência de vitamina B12, ferro e ômega-3, que são três nutrientes importantes para modular o humor. Dessa forma, ajustes alimentares são importantes para que a dieta de um vegetariano não seja deficiente nesses nutrientes. E você já sabe, mas não custa lembrar, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

 

Açafrão e doenças neurológicas

A depressão e a ansiedade são dois problemas bem comuns e com grande impacto econômico, social e pessoal. Dessa forma, estratégias nutricionais para melhorar esses problemas tem ganhado importância nos últimos anos. Uma dessas estratégias é o uso do açafrão verdadeiro (Crocus sativus). Vários estudos demonstram que esse fitoterápico, que também pode ser usado na alimentação ajuda a diminuir sintomas depressivos e a ansiedade. As doses utilizadas na maioria dos estudos é de 30 mg/dia (padronizado a 3,5% de safranal). Dentre seus mecanismos de ação, os autores dessa publicação agora de 2018 destacam o papel do Crocus sativus na diminuição da inflamação e do estresse oxidativo, sua função neuroprotetora e sua modulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Mas lembre-se, individualidade é muito importante. Procure seu nutricionista para orientá-lo melhor.