Depressão pós-parto

A depressão pós-parto afeta de 20-40% das mulheres após o nascimento do bebê. Mas você sabia que os níveis de vitamina D podem influenciar nisso? Essa revisão sistemática publica em 2018 coloca que níveis deficientes de vitamina D estão associados com maior risco de depressão pós-parto. Porém, ainda não se tem total clareza sobre a real ação da vitamina D, se o seu papel é na regulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, nos níveis de estradiol, no níveis de serotonina, na diminuição de citocinas inflamatórias ou por influenciar em outros pontos fisiopatológicos da depressão. Porém, manter níveis adequados dessa vitamina é muito importante! Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Depressão e glicemia

A depressão piora a qualidade de vida dos indivíduos! Além disso, ela pode estar associada com vários problemas de saúde. Esse estudo publicado em 2018 avaliou pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) e viram que as mulheres tinham mais risco de depressão do que os homens. Além disso, foi demonstrado que as mulheres com diabetes e depressão tinham um pior controle glicêmico quando comparado com a mulheres diabéticas mas sem depressão! Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele avaliará seu caso e saberá orientá-lo.

Dieta e depressão

A importância da alimentação é um assunto recorrente aqui. Tanto para prevenção quanto para tratamento de várias doenças. Nessa meta-análise publicada em 2018, os autores avaliaram um série de artigos sobre alimentação e prevenção de depressão. Após análises, 4 pontos foram de maior importância para diminuir o risco de depressão:
1. Dieta estilo mediterrânea;
2. Dieta com menor índice de inflamação;
3. Maior consumo de peixes;
4. Maior consumo de vegetais;
Procure um nutricionista para orientá-lo melhor!

Dieta DASH e depressão

A dieta estilo DASH é caracterizada por um alto consumo de grãos integrais, frutas, vegetais, legumes e nozes; quantidades moderadas de produtos lácteos com baixo teor de gordura; pequenas quantidades de carnes vermelhas ou processadas, sobremesas e bebidas açucaradas. A dieta DASH foi originalmente projetada para reduzir a pressão arterial. Mas diversos estudos tem demonstrado outros benefícios desse estilo de alimentação. Esse estudo publicado em 2018 avaliou a aderência a uma dieta estilo DASH em 580 meninas de 12 a 18 anos. Após análises estatísticas, foi demostrado que as meninas com maior aderência a dieta estilo DASH tinham menos depressão quando comparado com as meninas com uma baixa aderência a esse tipo de dieta. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor!

Café, adoçantes e depressão

Já falamos aqui no Nutrir com Ciência que a ingestão adequada de café pode diminuir o risco de depressão. Porém, esse estudo publicado em 2017 mostrou que beber excesso de café também pode aumentar o risco desse transtorno de humor. Após análises, as pessoas que consumiam 4 ou mais xícaras de café ao dia tinham 38% mais risco de depressão do que aqueles que não consumiam. Além disso, os autores também avaliaram o uso de bebidas com adoçantes (no café, chá, ou bebidas diet de forma geral como refrigerante diet). Mulheres que bebiam mais de 1 vez/dia alguma bebida diet tinham um risco 66% maior de depressão. Além disso, mulheres que colocam adoçante do café ou chá tinham um risco 32% maior de depressão quando comparado com aquelas mulheres que tomavam essas bebidas sem adoçar. Na dúvida, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Cafeína e depressão

O café é um dos alimentos que tem sido estudado na depressão. Em humanos, já foi demonstrado que o consumo de cerca de 400 mL de café pode ajudar a diminuir o risco de depressão. Porém, essa bebida ainda não tinha sido avaliada em pacientes que já apresentam esse transtorno de humor. E foi isso que esse artigo de 2017 quis avaliar! Os autores selecionaram pessoas com depressão (que estavam recebendo medicamento antidepressivo) e que bebiam no máximo 3 xícaras de café por dia. Depois, dividiram os indivíduos em 3 grupos que receberam suplementação de: 60 mg de cafeína, 120 mg de cafeína ou placebo por 4 semanas. Todos os pacientes foram orientados a não consumir, durante essas 4 semanas, bebidas que continham cafeína (café, chá verde, etc). No término do estudo observou-se que quem consumiu 60 mg de cafeína melhorou a ação do antidepressivo sem influenciar no sono. Além disso, observou-se uma questão interessante: normalmente associamos o consumo de cafeína com um aumento nos níveis de cortisol. Porém, os indivíduos que receberam 60 mg de cafeína tiveram uma diminuição nos níveis de cortisol salivar, o que pode ser um fator para a melhora da depressão. Ou seja, essa dose mais baixa não parece influenciar negativamente no cortisol e ainda melhorou os sintomas dos pacientes. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Padrão alimentar, depressão e ansiedade

A depressão e a ansiedade são dois problemas que afetam inúmeras pessoas pelo mundo. Um dos fatores que pode aumentar o risco de desenvolver depressão e ansiedade é uma alimentação inadequada. As escolhas alimentares podem aumentar ou diminuir o risco de ter esses problemas. E foi exatamente isso que esse estudo publicado em 2017 avaliou. Os autores compararam dois tipos de padrão alimentar em indivíduos com mais de 65 anos: um padrão de dieta menos saudável (aumento no consumo de chocolates, doces, massas, salsichas, refrigerantes sem açúcar e açucarados, leite integral e pão branco) e um padrão de dieta mais saudável (aumento no consumo de frutas, legumes, batatas, oleaginosas, pão integral e água). Após análise estatística foi demonstrado que aqueles indivíduos com um padrão alimentar mais saudável tinham menos sintomas de depressão e ansiedade!!! Já os indivíduos com um padrão alimentar menos saudável, tinham mais chance de ter sintomas de depressão e ansiedade. Isso está de acordo com vários outros estudos que também demonstram essa relação entre alimentação e saúde mental! É importante lembrar que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o nutricionista!

Brássicas e Depressão

O sulforafano é uma substância presente nas hortaliças da família das brássicas, como couve de Bruxelas, brócolis, couve-flor, couve, nabo, rabanete, etc. Essa substância proporciona vários benefícios à saúde. Recentemente, estudo em animais demonstrou que essa substância também pode influenciar na depressão. Nesse estudo de 2017, os autores realizaram um protocolo que induziu um comportamento tipo-depressivo nos animais, além de alterar proteínas e citocinas inflamatórias que também influenciam na depressão. Por outro lado, os animais que receberam sulforafano antes do protocolo de indução do comportamento tipo-depressivo, não desenvolveram esse comportamento. Além disso, os animais tratados com sulforafano não tiveram alterações nas proteínas e citocinas inflamatórias. Nesse mesmo estudo, um outro experimento foi realizado com alteração da dieta (ração) dos animais durante a adolescência. Um grupo de animais recebeu uma dieta com 0,1% de glicorafanin (precursor do sulforafano) obtida a partir da couve de Bruxelas e, um outro grupo recebeu a dieta padrão durante toda a adolescência. Na vida adulta, esses animais foram submetidos ao protocolo para indução de comporto tipo-depressivo. De forma muito interessante, observou-se que o consumo dietético de glicorafanin durante a adolescência impediu o comportamento tipo-depressivo na vida adulta. Vale destacar que o estudo foi realizado em animais. Se o sulforafano vai ter o mesmo efeito em humanos e a dose necessária para isso ainda não podemos afirmar. Mas uma coisa é certa: as brássicas, quando consumidas de forma adequada e na quantidade adequada, pode trazer vários benefícios à saúde. Mas é sempre importante procurar um nutricionista para orientá-lo melhor.

Dieta e Depressão

A depressão é considerada um dos transtornos mentais mais comuns, e está associada com declínio físico e mental. A prevalência da depressão tem aumento, assim como o aumento de hábitos alimentares não saudáveis. Sabendo disso, esses pesquisadores da China decidiram observar os hábitos alimentares de 376 pessoas, durante 2 anos, e associá-los com a incidência de depressão nesse grupo. Resultado, após o término da pesquisa, quase 30% dos participantes apresentaram sintomas de depressão, e nesse grupo existiam algumas características de consumo alimentar, como: beliscar depois do jantar e/ou realizar o jantar muito próximo ao horário de dormir. Os autores ainda observaram que a associação dos comportamentos citados com a não realização do desjejum também está relacionado com sintomas de depressão. Esses resultados enfatizam o papel da nutrição também no controle desta alteração! Mas lembre-se, antes de tornar essas informações um senso comum, consulte o seu nutricionista!

Café e Depressão

Um dos nossos primeiros posts aqui no Nutrir com Ciência foi sobre o risco do café para mulheres grávidas ou querendo engravidar. Entretanto, o café também tem seus benefícios! Você sabia que ele pode ajudar a diminuir o risco de depressão? Nesse estudo de 2016 foi evidenciado que o consumo de 400 mL/dia de café foi a dose ideia para ter esse efeito! Vale destacar que nem todos os indivíduos se beneficiam com o uso do café, por isso, procure um nutricionista para orientá-lo melhor!