Diabetes tipo 2 e doença de Parkinson

Diabetes tipo 2 x Doença de (Post para Instagram)

O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença crônica que pode aumentar o risco de várias complicações e doenças ao longo da vida, incluindo problemas neurológicos como as doenças neurodegenerativas.

Hoje compartilho uma revisão publicada agora em abril que aborda os links entre diabetes tipo 2 e Parkinson. Nessa revisão os autores discutem sobre como o diabetes tipo 2 pode contribuir para a iniciação ou progressão da doença de Parkinson.

Caso você queira saber mais sobre o assunto, segue a referência: Ribaric, S. Int J Mol Sci., 25(8):4358, 2024. Doi. 10.3390/ijms25084358

E lembre-se que a nutrição tem um papel essencial no controle do diabetes!!

3 benefícios da spirulina pra saúde cardiovascular

Luana Manosso (1080 × 1350 px) (1)

A spirulina é uma microalga azul-verde classificada como cianobactéria. Ela possui proteínas, vitaminas, minerais e fitoquímicos. Nos últimos anos, os estudos com a spirulina tem aumentado.

Hoje, compartilho uma revisão publicada agora esse ano que discute o papel da spirulina na saúde cardiovascular. Os autores colocam 3 pontos de possíveis benefícios que são: controle de pressão arterial, de lipídeos séricos e de glicemia.

Se você quiser ler mais, segue a referências: Prete, V.; et a; Nutrients., 16:642, 2024. Doi: 10.3390/nu16050642

Os estudos variam com doses de 1-8 g/dia, sendo a maioria próximo a 2 g/dia. Porém, vale destacar que mais estudos são necessários e que não é para sair suplementando sem orientação de um profissional.

OBS: se for utilizar, opte sempre pela versão orgânica.

Leguminosas reduzem pressão arterial em pacientes com diabetes tipo 2

Luana Manosso (1080 × 1350 px) (20)

Um recente estudo clínico (n=1897 participantes) evidenciou que pacientes com diabetes tipo 2 que consumiam pelo menos 3 vezes na semana leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico)
tinham níveis menores de pressão arterial sistólica e diastólica.

(Vitale, M.; et al. Nutrients., 5(13), 2895, 2023. Doi: 10.3390/nu15132895)

Probióticos e a diabetes mellitus gestacional

Luana Manosso (30)

A diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma das complicações gestacionais mais comuns, podendo trazer consequências para a mãe e para o bebê.

Dessa forma, controlar o DMG é muito importante. Para isso, a primeira coisa é melhorar a alimentação. O que a mulher consome é o que mais vai impactar, de forma direta, na melhora ou piora do controle glicêmico. Porém, alguns suplementos também podem ser interessantes, entre eles, os probióticos.

Uma recente meta-análise evidenciou que a suplementação de probióticos em mulheres com DMG auxilia na redução de glicemia em jejum, insulina em jejum, HOMA-IR, triglicerídeos, colesterol total e VLDL. Ou seja, ajuda no controle glicêmico e insulinêmico. (Referência: Yefet, E.; et al. Nutrients., 15(7):1633, 2023. Doi: 10.3390/nu15071633.)

Lembrando que essa é uma das estratégias, mas que nada faz milagre sozinho.

É muito importante o acompanhamento com um nutricionista!

Suplementação de glucomannan e o diabetes tipo 2

Luana Manosso - suplementação de glucomannan

O glucomannan é uma fibra dietética solúvel encontrada em grande quantidade no konjac (uma planta muito usada no japão e indonésia e que aqui no Brasil é mais fácil de encontrar em formado de “macarrão”).

Uma recente meta-análise publicada agora em janeiro de 2023 avaliou os efeitos da suplementação dessa fibra em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Entraram dados de 6 estudos, com doses de glucomannan variando de 1,2 até 15 g/dia por 4 a 16 semanas de tratamento.

Após análises estatísticas, foi observado que a suplementação com glucomannan conseguiu reduzir os níveis de glicemia de jejum, glicemia de 2 h pós-prandial, insulina de jejum e frutosamina sérica. Porém, não influenciou nos níveis e colesterol total e LDL-colesterol. (Referência: Zhang, Z.; et al. Nutrients., 15(3), 601, 2023. Doi: 10.3390/nu15030601).

Isso não significa que todos paciente com Diabetes Tipo II precisa suplementar essa fibra. Porém, pode ser uma das opções.

Mioinositol e diabetes gestacional

👉🏻O diabetes mellitus gestacional é a complicação mais comum durante a gestação. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, a prevalência global de diabetes gestacional foi de 16,7% entre as grávidas em 2021. 🤰🏻‼️

👉🏻Para prevenir o diabetes gestacional é muito importante ter uma alimentação adequada e controlar o ganho de peso. Além disso, alguns suplementos parecem ajudar, com um destaque para o mioinositol.

👉🏻Uma meta-análise publicada agora em 2022, analisando dados de 7 estudos, evidenciou que a suplementação com 4 g/dia de mioinositol reduz a incidência e a severidade do diabetes gestacional.

⚠️OBS: toda suplementação deve ser prescrita por um profissional adequado. Não use nada sem recomendação.

📚Referência: Wei, J.; Yan, J.; Yang, H. Nutrients., 14:2831, 2022. Doi: 10.3390/nu14142831.

Ultrapeocessados e diabetes tipo 2

Os alimentos ultraprocessados são produtos que passaram por uma série de processos industriais, incluindo processos físicos, biológicos ou químicos, aliados ao uso de aditivos como corantes, emulsificantes e conservantes. ‼️

⚠️O consumo desses alimentos vem aumentando dos últimos anos. Em paralelo, prevalência de doenças crônicas não transmissíveis também vem aumentando. O que alguns estudos têm demonstrado que é que isso pode ter associação.

📚Um estudo de revisão publicado agora em 2022 descreveu oito grandes estudos que demonstraram que um aumento no consumo de ultraprocessados aumenta o risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2 e diabetes gestacional.

Seu padrão alimentar influencia muito no risco de desenvolver ou não doenças crônicas não transmissíveis. E o profissional habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o nutricionista. 👩🏼‍⚕️💚

👉🏻Referência: Almarshad, M.I.; et al. Nutrients., 14, 2366, 2022. Doi: 10.3390/nu14122366

Frutas, vegetais e síndrome metabólica

A síndrome metabólica (SM) representa um conjunto de fatores de risco estabelecidos, caracterizados por obesidade abdominal, pressão arterial elevada, hiperglicemia e perfil lipídico sanguíneo alterado. Das inúmeras estratégias nutricionais que podem auxiliar na prevenção e tratamento da SM, esse artigo publicado agora em 2022 destacou o papel no consumo de frutas e vegetais. O artigo foi realizado com 252 idosos e foi investigado a relação entre o número de porções consumidas de frutas e vegetais ao dia e o risco de SM. Após análises estatísticas, foi evidenciado que um menor consumo de frutas e vegetais (≤ 2 porções/dia) aumentou o risco de SM. Porém, vale a pena destacar que o consumo ideal diário de frutas e vegetais é de em torno de 5 porções por dia. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Dieta do mediterraneo e diabetes

Ter um padrão alimentar saudável é muito importante para prevenção e para o tratamento de várias doenças. A dieta do mediterrâneo, baseada em um alto consumo de frutas, verduras, grãos integrais, peixes e azeite de oliva tem demostrado ser benéfica para várias doenças, incluindo o diabetes. A maior parte dos estudos com dieta do mediterrâneo e diabetes é com a diabetes tipo 2. De modo interessante, esse estudo recém-publicado, investigou o efeito da dieta do mediterrâneo em crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 (DM1). Após analisar dados de 65 pessoas com DM1 foi observado que uma baixa aderência à dieta do mediterrâneo foi associada a um aumento no risco de obesidade. Por outro lado, uma alta aderência à dieta do mediterrâneo foi associada a um menor risco de hiperglicemia. Além disso, o hábito de realizar um café da manhã saudável foi associado a um melhor controle glicêmico e metabólico nas crianças e adolescentes com DM1. Por outro lado, um alto consumo de alimentos ultraprocessados, piorou o controle metabólico desses indivíduos. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Ultraprocessados e diabetes

Produtos ultraprocessados são produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. Alguns exemplos incluem: refrigerantes, biscoitos recheados, “salgadinhos de pacote” e “macarrão instantâneo”. É comum os alimentos ultraprocessados terem um perfil de nutrientes que está associado com risco de algumas doenças, como alta quantidade calórica, alta quantidade de açúcar, gordura saturada, gordura trans, sal, etc. Além disso, é comum terem baixa quantidade de fibras, vitaminas e minerais. Nessa meta-análise publicada agora em dezembro de 2021, os autores avaliaram a associação entre o consumo de alimentos ultraprocessados e o risco de diabetes mellitus tipo 2. Após avaliar 5 estudos com mais de 230 mil adultos foi evidenciado que um maior consumo de alimentos ultraprocessados aumenta o risco de diabetes mellitus tipo 2. Além disso, foi observado que a cada 10% de aumento no consumo desses alimentos, ocorria um aumento de 15% no risco de diabetes tipo 2. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!