Azeite de oliva extravirgem e seus benefícios para o diabetes tipo 2

Luana (2)

O azeite de oliva extra virgem é uma das principais gorduras utilizadas na dieta do mediterrâneo.

Além de ácido oleico (seu principal ácido graxo), o azeite de oliva extravirgem possui compostos fenólicos e outras substâncias bioativas que estão sendo estudados para vários benefícios à saúde, incluindo para melhorar de pontos fisiopatológicos envolvidos no diabetes mellitus tipo 2.

Vale destacar que a quantidade de azeite de oliva a ser ingerida por cada pessoa deve ser avaliada por um nutricionista. Não é porque o azeite pode trazer benefícios que você pode abusar da quantidade.

Se você deseja ler mais sobre o assunto, segue a última revisão sobre o tema:
Munteanu, C.; et al. Nutrients., 17:570, 2025. Doi: 10.3390/nu17030570

Polifenóis e seus efeitos protetores no diabetes

Luana (1)

Polifenóis como flavonoides, ácidos fenólicos, estilbenos, taninos e lignanas constituem um grupo extenso e heterogêneo de fitoquímicos em frutas frescas, vegetais e seus produtos.

Diversos estudos evidenciam a capacidade desses polifenóis em:

  • reduzir a hiperglicemia,
  • aumentar a sensibilidade à insulina,
  • melhorar a secreção de insulina,
  • eliminar espécies reativas de oxigênio,
  • reduzir a inflamação crônica,
  • modular a microbiota intestinal e
  • aliviar complicações secundárias do diabetes tipo 2.

Importante: quanto mais você variar frutas, verduras e especiarias, mais polifenóis você irá ingerir!

Benefícios do licopeno em casos de síndrome metabólica, obesidade e diabetes tipo 2

Luana Manosso (1080 × 1350 px) (Post para Instagram (Quadrado)) (2)

O licopeno é um carotenoide presente em especial no tomate e produtos a base de tomate. Ele exerce benefícios no nosso corpo por ajudar a reduzir inflamação e estresse oxidativo.

Uma recente revisão publicada esse ano aborda o licopeno como um candidato promissor para a prevenção e tratamento da síndrome metabólica, obesidade e diabetes tipo 2.

Porém, a forma de consumo do tomate pode melhorar ou piorar a biodisponibilidade do licopeno.

Fique de olho que no próximo post falarei mais sobre isso.

Ref do artigo: Kulawik, A.; et al. Nutrients., 16(21):3708, 2024. Doi: 10.3390/nu16213708

Diabetes tipo 2 e doença de Parkinson

Diabetes tipo 2 x Doença de (Post para Instagram)

O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença crônica que pode aumentar o risco de várias complicações e doenças ao longo da vida, incluindo problemas neurológicos como as doenças neurodegenerativas.

Hoje compartilho uma revisão publicada agora em abril que aborda os links entre diabetes tipo 2 e Parkinson. Nessa revisão os autores discutem sobre como o diabetes tipo 2 pode contribuir para a iniciação ou progressão da doença de Parkinson.

Caso você queira saber mais sobre o assunto, segue a referência: Ribaric, S. Int J Mol Sci., 25(8):4358, 2024. Doi. 10.3390/ijms25084358

E lembre-se que a nutrição tem um papel essencial no controle do diabetes!!

3 benefícios da spirulina pra saúde cardiovascular

Luana Manosso (1080 × 1350 px) (1)

A spirulina é uma microalga azul-verde classificada como cianobactéria. Ela possui proteínas, vitaminas, minerais e fitoquímicos. Nos últimos anos, os estudos com a spirulina tem aumentado.

Hoje, compartilho uma revisão publicada agora esse ano que discute o papel da spirulina na saúde cardiovascular. Os autores colocam 3 pontos de possíveis benefícios que são: controle de pressão arterial, de lipídeos séricos e de glicemia.

Se você quiser ler mais, segue a referências: Prete, V.; et a; Nutrients., 16:642, 2024. Doi: 10.3390/nu16050642

Os estudos variam com doses de 1-8 g/dia, sendo a maioria próximo a 2 g/dia. Porém, vale destacar que mais estudos são necessários e que não é para sair suplementando sem orientação de um profissional.

OBS: se for utilizar, opte sempre pela versão orgânica.

Leguminosas reduzem pressão arterial em pacientes com diabetes tipo 2

Luana Manosso (1080 × 1350 px) (20)

Um recente estudo clínico (n=1897 participantes) evidenciou que pacientes com diabetes tipo 2 que consumiam pelo menos 3 vezes na semana leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico)
tinham níveis menores de pressão arterial sistólica e diastólica.

(Vitale, M.; et al. Nutrients., 5(13), 2895, 2023. Doi: 10.3390/nu15132895)

Probióticos e a diabetes mellitus gestacional

Luana Manosso (30)

A diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma das complicações gestacionais mais comuns, podendo trazer consequências para a mãe e para o bebê.

Dessa forma, controlar o DMG é muito importante. Para isso, a primeira coisa é melhorar a alimentação. O que a mulher consome é o que mais vai impactar, de forma direta, na melhora ou piora do controle glicêmico. Porém, alguns suplementos também podem ser interessantes, entre eles, os probióticos.

Uma recente meta-análise evidenciou que a suplementação de probióticos em mulheres com DMG auxilia na redução de glicemia em jejum, insulina em jejum, HOMA-IR, triglicerídeos, colesterol total e VLDL. Ou seja, ajuda no controle glicêmico e insulinêmico. (Referência: Yefet, E.; et al. Nutrients., 15(7):1633, 2023. Doi: 10.3390/nu15071633.)

Lembrando que essa é uma das estratégias, mas que nada faz milagre sozinho.

É muito importante o acompanhamento com um nutricionista!

Suplementação de glucomannan e o diabetes tipo 2

Luana Manosso - suplementação de glucomannan

O glucomannan é uma fibra dietética solúvel encontrada em grande quantidade no konjac (uma planta muito usada no japão e indonésia e que aqui no Brasil é mais fácil de encontrar em formado de “macarrão”).

Uma recente meta-análise publicada agora em janeiro de 2023 avaliou os efeitos da suplementação dessa fibra em pacientes com diabetes mellitus tipo 2. Entraram dados de 6 estudos, com doses de glucomannan variando de 1,2 até 15 g/dia por 4 a 16 semanas de tratamento.

Após análises estatísticas, foi observado que a suplementação com glucomannan conseguiu reduzir os níveis de glicemia de jejum, glicemia de 2 h pós-prandial, insulina de jejum e frutosamina sérica. Porém, não influenciou nos níveis e colesterol total e LDL-colesterol. (Referência: Zhang, Z.; et al. Nutrients., 15(3), 601, 2023. Doi: 10.3390/nu15030601).

Isso não significa que todos paciente com Diabetes Tipo II precisa suplementar essa fibra. Porém, pode ser uma das opções.

Mioinositol e diabetes gestacional

👉🏻O diabetes mellitus gestacional é a complicação mais comum durante a gestação. De acordo com a Federação Internacional de Diabetes, a prevalência global de diabetes gestacional foi de 16,7% entre as grávidas em 2021. 🤰🏻‼️

👉🏻Para prevenir o diabetes gestacional é muito importante ter uma alimentação adequada e controlar o ganho de peso. Além disso, alguns suplementos parecem ajudar, com um destaque para o mioinositol.

👉🏻Uma meta-análise publicada agora em 2022, analisando dados de 7 estudos, evidenciou que a suplementação com 4 g/dia de mioinositol reduz a incidência e a severidade do diabetes gestacional.

⚠️OBS: toda suplementação deve ser prescrita por um profissional adequado. Não use nada sem recomendação.

📚Referência: Wei, J.; Yan, J.; Yang, H. Nutrients., 14:2831, 2022. Doi: 10.3390/nu14142831.

Ultrapeocessados e diabetes tipo 2

Os alimentos ultraprocessados são produtos que passaram por uma série de processos industriais, incluindo processos físicos, biológicos ou químicos, aliados ao uso de aditivos como corantes, emulsificantes e conservantes. ‼️

⚠️O consumo desses alimentos vem aumentando dos últimos anos. Em paralelo, prevalência de doenças crônicas não transmissíveis também vem aumentando. O que alguns estudos têm demonstrado que é que isso pode ter associação.

📚Um estudo de revisão publicado agora em 2022 descreveu oito grandes estudos que demonstraram que um aumento no consumo de ultraprocessados aumenta o risco de desenvolver diabetes mellitus tipo 2 e diabetes gestacional.

Seu padrão alimentar influencia muito no risco de desenvolver ou não doenças crônicas não transmissíveis. E o profissional habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o nutricionista. 👩🏼‍⚕️💚

👉🏻Referência: Almarshad, M.I.; et al. Nutrients., 14, 2366, 2022. Doi: 10.3390/nu14122366