Polifenois e RI

A resistência à insulina (RI) é caracterizada pelo prejuízo da responsividade da insulina em alguns tecidos. Essa perda de função da insulina acaba aumentando a glicemia e gerando inflamação e estresse oxidativo. E, por isso, pode predispor à outros problemas, incluindo diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Vários fatores podem contribuir para a RI, incluindo obesidade, alteração no metabolismo lipídico, disbiose, inflamação crônica, falta de exercício físico, etc. Por outro lado, algumas questões alimentares parecem ajudar a diminuir a RI. Entre elas, os polifenóis estão sendo estudados. Nessa revisão agora de 2020, os autores abordam os principais polifenóis que estão mostrando resultados benéficos na diminuição da RI. Primeiramente os autores comentam de estudos que mostram que o aumento de flavonoides gerais na dieta e ter uma alimentação mais saudável, com mais frutas, verduras, grão integrais, e, por consequência, com mais polifenóis, diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Pensando em polifenóis específicos (consumidos via alimento), os autores colocam estudos trazendo benefício dos seguintes polifenóis: epicatequinas (presentes no cacau), EGCG (chá verde), antocianinas (frutas vermelha / roxas), compostos fenólicos (café e azeite de oliva), estilbenos/resveratrol (uva, mirtilo) e polifenóis das oleaginosas. Porém, ainda existem resultados controversos. Por isso, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.

Ferro e retinopatia diabética

O ferro é um mineral que podemos observar problemas tanto na deficiência quanto no excesso. Uma das doenças que o ferro tem sido estudado é na retinopatia diabética, que é uma das principais causas de cegueira no mundo. Porém, os estudos são a maior parte em animal e colocavam que o ferro acelerava o aparecimento da retinopatia diabética. Porém, esse estudo feito com mais de 5000 pessoas demonstrou resultados controversos. Após comparar pacientes com retinopatia diabética com pacientes controle (sem a doença), observou-se que o ferro sérico estava mais baixo nos pacientes com a doenças. Os autores também analisaram a correlação e viram que o ferro sérico foi inversamente associado com a retinopatia diabética, ou seja, quanto mais ferro, menos retinopatia. Porém, vale destacar que esse foi o primeiro estudo de demostrou isso e que mais estudos ainda são necessários. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

 

Chlorella

A Chlorella é uma alga verde unicelular produzida e distribuída em todo o mundo como suplemento dietético. Os produtos de Chlorella contêm vários nutrientes e vitaminas, incluindo vitamina D e vitamina B12, que estão ausentes em fontes de alimentos derivados de plantas. A maioria das pessoas conhece a Chlorella para melhorar o processo de destoxificação. Mas será que é só para isso que ela funciona? Quais os outros benefícios? Nessa revisão publicada agora em 2020, os autores colocam que além dos efeitos destoxificantes, a Chlorella também parece ter efeitos na imunomodulação, atividade antioxidante e efeitos contra diabetes, hipertensão e hiperlipidemia. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Vitamina C e diabetes

O diabetes é uma doença crônica e que está associada com várias outras comorbidades. Uma situação comum que também afeta diabéticos é periodontite, que é uma inflamação e infecção dos ligamentos e ossos que dão suporte aos dentes. Além de higiene bucal adequada, algumas questões nutricionais podem estar relacionadas. Essa revisão de 2020 investiga o papel da vitamina C em periodontite de pacientes diabéticos. Os autores colocam que diversos estudos já demonstram que pacientes diabéticos e com periodontite possuem níveis mais baixos de vitamina C. Existem também estudos suplementando vitamina C nesses pacientes, porém, os resultados ainda são inconclusivos. Mas de fato, a deficiência de vitamina C pode piorar a periodontite, por isso, é importante ajustar a ingestão alimentar dessa vitamina. E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.

Dieta do mediterrâneo e diabetes

Essa semana estamos falando de dieta do mediterrâneo. Terça, falamos sobre o benefício desse tipo de dieta em pessoas que estão envelhecendo. Hoje, trago esse recente estudo publicado agora em 2020 sobre o benefício da dieta do mediterrâneo na qualidade de vida de pacientes com diabetes tipo 1. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, na qual o paciente precisa de tratamento medicamentoso (insulina), exercício físico e alimentação adequada. Nesse estudo, os autores avaliaram 259 pacientes com diabetes tipo 1 e analisaram a alimentação desses pacientes. Após análises, foi demonstrado que os pacientes com maior aderência a dieta estilo mediterrânea tinham uma melhor qualidade de vida (avaliada por índice específico para a população com diabetes). Você tem diabetes? Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Magnésio e insulina

O magnésio é o quarto mineral essencial mais abundante no corpo. Ele age como cofator para mais de 600 enzimas no nosso corpo, além de ter outras funções importantes. Um papel bem importante do magnésio é no controle da insulina. Mas você sabe qual o mecanismo de ação do magnésio na homeostase desse hormônio tão importante? É sobre isso que essa revisão de 2019 discute. Os autores colocam que o magnésio auxilia no controle da insulina por influenciar nas células beta-pancreáticas (que produzem a insulina). Além disso, o magnésio também regula a ação da insulina por agir em vários pontos diferentes da cascata de sinalização intracelular, além de diminuir a inflamação. Ou seja, ajustar a quantidade de magnésio ingerido na alimentação é bem importante quando pensando em controle glicêmico, resistência à insulina e diabetes. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Índice glicêmico e diabetes

Diabetes é uma doença que cuja incidência cresce a cada ano. Que pacientes com diabetes tem que tomar cuidado com a quantidade de carboidrato, em especial açúcares, doces, biscoitos… isso todo mundo já sabe. Mas será que o consumo de alimentos com alto índice glicêmico e alta carga glicêmica em pacientes saudáveis pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2? E para tentar elucidar isso, essa meta-análise avaliou vários estudos para tentar chegar a uma resposta. Após análises, foi observado que sim, uma dieta com alto índice glicêmico e/ou alta carga glicêmica foi associado a mais risco de desenvolver diabetes tipo 2. Para melhorar sua alimentação, procure um Nutricionista! Ele é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.

 

Zinco e diabetes

A diabetes é uma doença que vem crescendo no mundo todo. E diversos nutrientes parece influenciar no desenvolvimento da diabetes. Um deles é o zinco. Porém, ainda existem dados controversos. Essa meta-análise publicada em 2019 avaliou o zinco na alimentação, zinco suplementar e o zinco sérico/plasmático em pacientes com diabetes. Após análises, foi demonstrado que um aumento na ingestão do zinco na dieta está associado a um menor risco de debates. Já a suplementação com zinco não parece ter o mesmo efeito benéfico. Por outro lado, a concentração elevada de zinco sérico/plasmático foi associada a um risco aumentado de diabetes em 64%, sugerindo distúrbios na homeostase do zinco. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Panax quinquefolium

O Panax quinquefolium, conhecido como ginseng americano, é um fitoterápico muito utilizado na América do Norte e na Ásia. Mas encontramos também aqui no Brasil. Esse fitoterápico possui diversos ginsenosídeos, que são os responsáveis pelos seus efeitos terapêuticos. Dentre os estudos com o Panax quinquefolium, ele parece exercer efeitos benéficos no cérebro, melhorando função cognitiva, diminuindo ansiedade e tendo efeito neuroprotetor. Além disso ele diminui estresse oxidativo e parece ter efeito na melhora do diabetes, resistência à insulina e obesidade. Porém, a maior parte dos estudos ainda são em animais, sendo necessário estudos clínicos para investigar melhor as ações desse fitoterápico. Por isso, procure um Nutricionista, ele saberá te orientar.

Rhodiola rosea

A Rhodiola é um fitoterápico muito usado da China, Europa e América do Norte. Existem 96 espécies de Rhodiola, sendo que no Brasil a mais fácil de encontrar é a Rhodiola rosea. Ela é uma planta adaptógena (modula o estresse) e cada vez mais estudos estão sendo feitos para analisar o efeito da Rhodiola em doenças relacionadas ao envelhecimento. Nessa revisão publicada esse ano, os autores expõem alguns estudos relacionando a Rhodiola ou seus princípios ativos, em especial os salidrosídeos, para auxiliar em doenças neurodegenerativas (ex.: doença de Alzheimer, Parkinson, Huntington), doença cardiovascular (DCV), diabetes, hipertensão pulmonar, alguns tipos de câncer, etc. Porém, a maioria dos estudos ainda são em animais, sendo necessário mais estudos em humanos para uma melhor compreensão dos efeitos. Por isso lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!