A diabetes é uma doença que vem crescendo no mundo todo. E diversos nutrientes parece influenciar no desenvolvimento da diabetes. Um deles é o zinco. Porém, ainda existem dados controversos. Essa meta-análise publicada em 2019 avaliou o zinco na alimentação, zinco suplementar e o zinco sérico/plasmático em pacientes com diabetes. Após análises, foi demonstrado que um aumento na ingestão do zinco na dieta está associado a um menor risco de debates. Já a suplementação com zinco não parece ter o mesmo efeito benéfico. Por outro lado, a concentração elevada de zinco sérico/plasmático foi associada a um risco aumentado de diabetes em 64%, sugerindo distúrbios na homeostase do zinco. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
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Panax quinquefolium
O Panax quinquefolium, conhecido como ginseng americano, é um fitoterápico muito utilizado na América do Norte e na Ásia. Mas encontramos também aqui no Brasil. Esse fitoterápico possui diversos ginsenosídeos, que são os responsáveis pelos seus efeitos terapêuticos. Dentre os estudos com o Panax quinquefolium, ele parece exercer efeitos benéficos no cérebro, melhorando função cognitiva, diminuindo ansiedade e tendo efeito neuroprotetor. Além disso ele diminui estresse oxidativo e parece ter efeito na melhora do diabetes, resistência à insulina e obesidade. Porém, a maior parte dos estudos ainda são em animais, sendo necessário estudos clínicos para investigar melhor as ações desse fitoterápico. Por isso, procure um Nutricionista, ele saberá te orientar.
Rhodiola rosea
A Rhodiola é um fitoterápico muito usado da China, Europa e América do Norte. Existem 96 espécies de Rhodiola, sendo que no Brasil a mais fácil de encontrar é a Rhodiola rosea. Ela é uma planta adaptógena (modula o estresse) e cada vez mais estudos estão sendo feitos para analisar o efeito da Rhodiola em doenças relacionadas ao envelhecimento. Nessa revisão publicada esse ano, os autores expõem alguns estudos relacionando a Rhodiola ou seus princípios ativos, em especial os salidrosídeos, para auxiliar em doenças neurodegenerativas (ex.: doença de Alzheimer, Parkinson, Huntington), doença cardiovascular (DCV), diabetes, hipertensão pulmonar, alguns tipos de câncer, etc. Porém, a maioria dos estudos ainda são em animais, sendo necessário mais estudos em humanos para uma melhor compreensão dos efeitos. Por isso lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Micronutrientes e DMG
O diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma das complicações metabólicas mais comuns durante a gravidez. Durante a gestação, a demanda por insulina é aumentada devido à resistência progressiva à insulina para assegurar o crescimento e desenvolvimento fetal adequado. Por outro lado, vários micronutrientes são importantes para assegurar um metabolismo da glicose de forma adequada. Nesse estudo publicado em 2019, os autores investigaram a adequação de micronutrientes pré-gestacional e o risco de desenvolver DMG. Após analisar mais de 6 mil grávidas, foi observado que aquelas que tinham uma maior adequação de micronutrientes antes de engravidar tinham 39% menos risco de desenvolver DMG quando comparado com as mulheres com uma baixa adequação nutricional de micronutrientes. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.
Resveratrol e triglicerídeos
É comum pacientes com diabetes tipo 2 terem alterações nos lipídeos séricos, como aumento de triglicerídeo, colesterol, LDL-c e/ou diminuição de HDL-c. Essa meta-análise publicada em 2019 avaliou se o resveratrol tem algum efeito benéfico no perfil dos lipídeos séricos de pacientes diabéticos. Após análises, foi demonstrado que o tratamento a longo prazo (≥ 6 meses) com resveratrol diminui os triglicerídeos dos pacientes. Porém, pode ocorrer um aumento nos níveis de colesterol total nos pacientes obesos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele avaliará a melhor estratégia para o seu caso.
Vitamina K e diabetes
O diabetes é uma doença metabólica cuja prevalência está aumentando a cada dia. E vários fatores ambientais, especialmente dietéticos, podem influenciar no risco de ter ou não diabetes. Nesse estudo publicado em 2019, os autores investigaram a relação entre os níveis de vitamina K circulante e o risco de ter diabetes tipo 2. Após análises, os autores observaram que as pessoas que tinham níveis aumentados de vitamina K tinham um menor risco de diabetes tipo 2. Assim, ajustar a ingestão dietética de vitamina K é super importante. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!
Carboidrato e diabetes gestacional
O diabetes gestacional é uma das complicações metabólicas mais comuns da gestação. E pode causar riscos para a mãe e para o bebê. Mas você sabia que a alimentação antes de engravidar já pode influenciar no risco de diabetes durante a gestação? Pois é, esse artigo avaliou a qualidade do carboidrato ingerido antes de engravidar com o risco ou não de ter diabetes gestacional. E vejam que interessante, mulheres que tinham uma maior ingestão de fibras, frutas ou suco de frutas tinham menos risco de desenvolver diabetes gestacional. Por outro lado, mulheres que ingeriam mais cereais tinham mais risco de desenvolver diabetes durante a gestação. Nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure um!
Menopausa e diabetes
A menopausa é caracterizada pela cessação permanente da menstruação devido à depleção dos oócitos, gerando uma queda abrupta do estradiol, além de outras alterações. Essas mudanças que ocorrem na mulher após a entrada da menopausa podem aumentar o risco de vários problemas metabólicos, incluindo um maior risco de diabetes. Nesse estudo publicado agora esse mês, os autores discutem que intervenções no estilo de vida, incluindo dieta e exercício, constituem os dois principais pontos para prevenção do diabetes nas mulheres na pós-menopausa. Além disso, os autores colocam que a terapia hormonal na menopausa parece ter um efeito favorável na homeostase da glicose tanto em mulheres com diabetes e em mulheres sem diabetes. Porém, o tratamento medicamentoso e as mudanças de estilo de vida devem ser feitos sempre individualizados. Procure profissionais da saúde para orientá-la em cada um desses pontos.
Curcumina e doenças crônicas
Se você me acompanha a mais tempo já sabe de vários benefícios da curcumina, não é mesmo? Ainda não está convencido(a) da importância de adicionar a Curcuma longa (açafrão da terra) na sua alimentação? Essa revisão publicada esse ano faz um apanhado geral de vários estudos da curcumina (o principal constituinte do açafrão da terra) melhorando várias doenças crônicas. Os autores colocam que já existem evidências de que a curcumina pode ser interessante para auxiliar no tratamento e/ou prevenção da obesidade, síndrome metabólica, diabetes, doenças hepáticas, câncer, doenças de pele, depressão, artrite, inflamação intestinal e TPM. Porém, ainda existe a necessidade de mais estudos para uma melhor compreensão e definição de dose. Mas uma coisa é certa, vale a pena adicionar o açafrão da terra na sua alimentação! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Depressão e glicemia
A depressão piora a qualidade de vida dos indivíduos! Além disso, ela pode estar associada com vários problemas de saúde. Esse estudo publicado em 2018 avaliou pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) e viram que as mulheres tinham mais risco de depressão do que os homens. Além disso, foi demonstrado que as mulheres com diabetes e depressão tinham um pior controle glicêmico quando comparado com a mulheres diabéticas mas sem depressão! Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele avaliará seu caso e saberá orientá-lo.