O diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma das complicações metabólicas mais comuns durante a gravidez. Durante a gestação, a demanda por insulina é aumentada devido à resistência progressiva à insulina para assegurar o crescimento e desenvolvimento fetal adequado. Por outro lado, vários micronutrientes são importantes para assegurar um metabolismo da glicose de forma adequada. Nesse estudo publicado em 2019, os autores investigaram a adequação de micronutrientes pré-gestacional e o risco de desenvolver DMG. Após analisar mais de 6 mil grávidas, foi observado que aquelas que tinham uma maior adequação de micronutrientes antes de engravidar tinham 39% menos risco de desenvolver DMG quando comparado com as mulheres com uma baixa adequação nutricional de micronutrientes. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.
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Resveratrol e triglicerídeos
É comum pacientes com diabetes tipo 2 terem alterações nos lipídeos séricos, como aumento de triglicerídeo, colesterol, LDL-c e/ou diminuição de HDL-c. Essa meta-análise publicada em 2019 avaliou se o resveratrol tem algum efeito benéfico no perfil dos lipídeos séricos de pacientes diabéticos. Após análises, foi demonstrado que o tratamento a longo prazo (≥ 6 meses) com resveratrol diminui os triglicerídeos dos pacientes. Porém, pode ocorrer um aumento nos níveis de colesterol total nos pacientes obesos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele avaliará a melhor estratégia para o seu caso.
Vitamina K e diabetes
O diabetes é uma doença metabólica cuja prevalência está aumentando a cada dia. E vários fatores ambientais, especialmente dietéticos, podem influenciar no risco de ter ou não diabetes. Nesse estudo publicado em 2019, os autores investigaram a relação entre os níveis de vitamina K circulante e o risco de ter diabetes tipo 2. Após análises, os autores observaram que as pessoas que tinham níveis aumentados de vitamina K tinham um menor risco de diabetes tipo 2. Assim, ajustar a ingestão dietética de vitamina K é super importante. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!
Carboidrato e diabetes gestacional
O diabetes gestacional é uma das complicações metabólicas mais comuns da gestação. E pode causar riscos para a mãe e para o bebê. Mas você sabia que a alimentação antes de engravidar já pode influenciar no risco de diabetes durante a gestação? Pois é, esse artigo avaliou a qualidade do carboidrato ingerido antes de engravidar com o risco ou não de ter diabetes gestacional. E vejam que interessante, mulheres que tinham uma maior ingestão de fibras, frutas ou suco de frutas tinham menos risco de desenvolver diabetes gestacional. Por outro lado, mulheres que ingeriam mais cereais tinham mais risco de desenvolver diabetes durante a gestação. Nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure um!
Menopausa e diabetes
A menopausa é caracterizada pela cessação permanente da menstruação devido à depleção dos oócitos, gerando uma queda abrupta do estradiol, além de outras alterações. Essas mudanças que ocorrem na mulher após a entrada da menopausa podem aumentar o risco de vários problemas metabólicos, incluindo um maior risco de diabetes. Nesse estudo publicado agora esse mês, os autores discutem que intervenções no estilo de vida, incluindo dieta e exercício, constituem os dois principais pontos para prevenção do diabetes nas mulheres na pós-menopausa. Além disso, os autores colocam que a terapia hormonal na menopausa parece ter um efeito favorável na homeostase da glicose tanto em mulheres com diabetes e em mulheres sem diabetes. Porém, o tratamento medicamentoso e as mudanças de estilo de vida devem ser feitos sempre individualizados. Procure profissionais da saúde para orientá-la em cada um desses pontos.
Curcumina e doenças crônicas
Se você me acompanha a mais tempo já sabe de vários benefícios da curcumina, não é mesmo? Ainda não está convencido(a) da importância de adicionar a Curcuma longa (açafrão da terra) na sua alimentação? Essa revisão publicada esse ano faz um apanhado geral de vários estudos da curcumina (o principal constituinte do açafrão da terra) melhorando várias doenças crônicas. Os autores colocam que já existem evidências de que a curcumina pode ser interessante para auxiliar no tratamento e/ou prevenção da obesidade, síndrome metabólica, diabetes, doenças hepáticas, câncer, doenças de pele, depressão, artrite, inflamação intestinal e TPM. Porém, ainda existe a necessidade de mais estudos para uma melhor compreensão e definição de dose. Mas uma coisa é certa, vale a pena adicionar o açafrão da terra na sua alimentação! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Depressão e glicemia
A depressão piora a qualidade de vida dos indivíduos! Além disso, ela pode estar associada com vários problemas de saúde. Esse estudo publicado em 2018 avaliou pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) e viram que as mulheres tinham mais risco de depressão do que os homens. Além disso, foi demonstrado que as mulheres com diabetes e depressão tinham um pior controle glicêmico quando comparado com a mulheres diabéticas mas sem depressão! Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele avaliará seu caso e saberá orientá-lo.
Gengibre e diabetes
Além de ser usado na culinária, o gengibre (Zingiber officinale) também é usado com alegação de saúde, ajudando a diminuir dores, cólicas menstruais, náuseas, etc. Nessa meta-análise publicada agora em 2018, os autores investigaram o papel do gengibre no controle glicêmico, sensibilidade à insulina e perfil lipídico de pacientes com diabetes tipo 2 ou síndrome metabólica. Foram incluídos 10 artigos, totalizando 490 indivíduos. Após as análises, foi demostrado que o gengibre ajuda a controlar a glicemia (diminui a hemoglobina glicada), melhora a sensibilidade à insulina (diminui insulina em jejum e HOMA-IR), e melhora o perfil lipídico (diminui colesterol total, triglicerídeos, LDL e aumenta HDL). As doses usadas de gengibre nos estudos variaram de 1,0 a 3,0 g/dia, por no mínimo 5 a no máximo 10 semanas de uso. Dessa forma, os autores concluem que embora mais estudos a longo prazo sejam necessários, o gengibre parece ser um candidato para auxiliar no controle do diabetes e síndrome metabólica. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!
Chá verde e osso
Vários estudos mostram a correlação entre diabetes e osteoporose. Em contrapartida, o chá verde (Camellia sinensis) parece ajudar tanto no controle do diabetes quando na questão da osteoporose. Pensando nisso, esses autores Brasileiros avaliaram o papel da suplementação com extrato do chá verde na densidade mineral óssea de pacientes diabéticos. Para isso, eles recrutaram 35 pacientes diabéticos que receberam placebo ou 1120 mg do extrato seco de Camellia sinensis (contendo 560 mg de polifenois) por 20 semanas. Após as 20 semanas, observou-se um leve aumento na densidade mineral óssea do grupo que recebeu o chá verde. Mas mais estudos ainda são necessários para uma real clareza dos efeitos. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Vitamina B12 e genes
A vitamina B12 é um micronutriente essencial para o metabolismo humano. Dentre suas funções, destaca-se seu papel na regulação do metabolismo de um carbono, sendo importante para controlar os níveis de homocisteína (que em excesso pode trazer vários problemas) e produzir SAMe (que é um doador de grupo metil, regulando várias funções no corpo). Nesse recente estudo, os autores investigaram o papel da vitamina B12 na regulação de genes associados ao diabetes melittus tipo 2 (DM2). Após as análises, os autores demonstraram que a suplementação com vitamina B12 ajudou na regulação de vários genes associados com DM2 devido ao seu papel na metilação do microRNA21. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!