Taurina e DCV

 

A taurina é um aminoácido que não forma proteínas. Por outro lado, ele traz vários benefícios para a saúde. Nessa revisão publicada em 2020 os autores revisaram o papel da taurina na saúde cardiovascular. Os autores colocam que a taurina exerce efeitos anti-inflamatórios que melhoram o diabetes e o sistema cardiovascular. Os estudos em humanos variam de 100 até 6000 mg/dia de taurina e mostram diminuição de inflamação, melhora de vasodilatação, diminuição de pressão arterial, diminuição da agregação plaquetária, melhora de perfil lipídico, entre outras questões que poderiam contribuir para a saúde cardiovascular. Porém, mais estudos ainda são necessários. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Azeite de oliva e pressão

Em março eu postei um artigo falando dos benefícios do azeite de oliva para o colesterol. Mas os efeitos desse alimento pensando em saúde cardiovascular vai muito além. Nesse artigo agora de 2020, os autores mostram vários estudos epidemiológicos e estudos clínicos que demonstram que o consumo de azeite de oliva pode estar associado com melhor controle de pressão arterial. Pensando em mecanismos de ação, o que a literatura vem propondo é que o consumo de azeite de oliva ajuda a diminuir inflamação estresse oxidativo, angiotensina II e ajuda a aumentar a enzima eNOS, aumentando a produção de óxido nítrico. Mas vale destacar que a escolha de um bom azeite de oliva é super importante. Além disso, outras questões alimentares estão associadas com o controle de pressão arterial. Por isso, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Coenzima Q10 e endotélio

O comprometimento da função endotelial pode contribuir para doenças relacionadas à aterosclerose. Por outro lado, o ubiquinol (forma reduzida da coenzima Q10) é uma substância endógena que auxilia na função mitocondrial, além de exercer uma ação antioxidante, incluindo no compartimento vascular, ajudando a diminuir a oxidação da LDL. Nesse estudo clínico publicado agora em 2020, os autores suplementaram ubiquinol (100 ou 200 mg/dia) ou placebo por 8 semanas em pacientes com dislipidemia leve-moderada (LDL variando de 130–200 mg/dL) e avaliaram o efeito da função endotelial. Após 8 semanas, os dois grupos que receberam coenzima Q10 (100 e 200 mg) melhoraram a disfunção endotelial, aumentaram os níveis de Q10 e aumentaram óxido nítrico. Por outro lado, apenas o grupo que recebeu 200 mg/dia de ubiquinol diminui a oxidação da LDL. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Azeite de oliva e colesterol

Em novembro do ano passado fiz um poste sobre azeite de oliva podendo auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares. Uma das situações que aumenta o risco dessas doenças é o aumento no colesterol total, em especial do LDL-colesterol. Nessa revisão publicada agora em 2020, os autores abordam o impacto do azeite de oliva nos níveis de LDL-c, e na capacidade antioxidante e anti-inflamatória da HDL-c. Após analisar vários artigos, os autores colocam que temos evidências de que o azeite de oliva extra virgem ajuda a diminuir a aterogenicidade da LDL e a aumentar o efluxo de colesterol pelos macrófagos (ou seja, aumentar a HDL). Além disso, o azeite de oliva e seus constituintes parecem também melhorar a ação antioxidante e anti-inflamatória da HDL. Porém, mais estudos ainda são necessários. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Ele vai te orientar sobre qual deve ser o consumo de azeite de oliva.

Mel e DCV

Recentes estudos têm indicado um papel benéfico do mel para a saúde humana. O mel tem mais de 180 compostos. Porém, a composição química do mel é influenciada por sua origem botânica, modo de processamento, estações do ano e condições ambientais. A maior parte dos benefícios do mel é atribuída a seus constituintes polifenólicos e flavonoides. Nessa revisão de 2020, o autor aborda o papel do mel e seus componentes nas doenças cardiovasculares. In vitro e em animais, já existem vários estudos mostrando efeitos antioxidantes, antitrombóticos, antiplaquetários e antidislipidêmicos do mel. Além disso, temos vários estudos com os fitoquímicos que estão presentes no mel. Porém, os estudos em humanos ainda são limitados. A conclusão do autor é que o mel possui compostos fenólicos que podem ajudar na proteção contra doenças cardiovasculares, mas mais estudos em humanos ainda são necessários. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Azeite de oliva e DCV

O azeite de oliva extra virgem é um alimento que está ganhando destaque nos últimos anos. Ele possui ácido oleico (um ácido graxo monoinsaturado), além de vitamina E, polifenóis (como tirosol, hidroxitirosol e oleuropein) e esqualeno. Várias pesquisas estão avaliando os possíveis benefícios desse alimento para a saúde humana. Nessa revisão de 2019, os autores revisaram dados sobre o azeite de oliva e doenças cardiovasculares (DCV). Os autores colocam que, embora ainda sejam necessários mais estudos em humanos, existe sugestões de que o azeite de oliva pode auxiliar a diminuir o risco de DCV, em especial por diminuir a inflamação e o estresse oxidativo (que são duas situações associadas com a DCV). Porém, para um benefício do azeite de oliva, é importante que ele seja de boa qualidade e que tenha boas condições de armazenamento. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Hidratação e DCV

O consumo adequado de água é bem importante para que todas as nossas funções corporais ocorram de forma adequada. Situação de hipohidratação pode piorar a performance mental e física. Mas novas evidências estão sugerindo que a hipohidratação também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares (DCV). Uma hipohidratação pode reduzir a função endotelial, aumentar a atividade do sistema nervoso simpático e piorar a tolerância ortostática. Isso tudo colabora para o aumento da pressão arterial, é um dos principais fatores de risco para as DCV. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Rhodiola rosea

A Rhodiola é um fitoterápico muito usado da China, Europa e América do Norte. Existem 96 espécies de Rhodiola, sendo que no Brasil a mais fácil de encontrar é a Rhodiola rosea. Ela é uma planta adaptógena (modula o estresse) e cada vez mais estudos estão sendo feitos para analisar o efeito da Rhodiola em doenças relacionadas ao envelhecimento. Nessa revisão publicada esse ano, os autores expõem alguns estudos relacionando a Rhodiola ou seus princípios ativos, em especial os salidrosídeos, para auxiliar em doenças neurodegenerativas (ex.: doença de Alzheimer, Parkinson, Huntington), doença cardiovascular (DCV), diabetes, hipertensão pulmonar, alguns tipos de câncer, etc. Porém, a maioria dos estudos ainda são em animais, sendo necessário mais estudos em humanos para uma melhor compreensão dos efeitos. Por isso lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta DASH e coração

A doença arterial coronariana (DAC) é o subtipo de doença cardiovascular mais prevalente, acometendo milhões de pessoas. Evidências epidemiológicas sugerem que uma dieta saudável pode auxiliar na prevenção de DAC. Dentre essas dietas, alguns estudos investigam o papel da dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension). A dieta DASH foi originalmente proposta para diminuir a pressão arterial e é caracterizada por aumento na ingestão de frutas, legumes, cereais integrais, produtos lácteos com baixo teor de gordura e nozes, e um baixo consumo de sódio, bebidas açucaradas e carne vermelha e processada. Porém, o efeito da dieta DASH na DAC ainda é discutido. Mas essa meta-análise publicada em 2019 avaliou justamente isso. De mais de 3 mil estudos, entraram nas análises 7 estudos, envolvendo mais de 370 mil pessoas. Após análises, foi observado que em comparação com quem tinha uma menor adesão, quem tinha maior adesão à dieta DASH teve diminuição no risco de DAC. E isso foi observado de forma dose-resposta linear: cada aumento de 4 pontos na escala de dieta DASH poderia reduzir o risco de DAC em 5%. Mas nunca se esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

 

Alimentos e doença cardiovascular

A morte por doenças cardiovasculares (DCV) está cada vez mais comum. Por outro lado, fatores de vida, incluindo a nutrição, tem um papel relevante na prevenção e tratamentos das DCV. Nessa revisão de 2018 os autores pontuam que os principais alimentos que parecem ter um efeito cardioprotetor são: oleaginosas e sementes, frutas (romã, cítricos, maçã, berries, uvas) e verduras, peixes e produtos marinhos, chá verde, chocolate amargo, açafrão da terra, alho e café. Mas lembra-se, antes de tornar essa informação um senso comum, procure um bom nutricionista. Ele vai orientar o que é melhor para você!