Vitamina D pode reduzir a fadiga em pacientes com esclerose múltipla

Luana Manosso vitamina d

A esclerose múltipla é uma doença autoimune e inflamatória crônica do sistema nervoso central que constitui uma das principais causas de incapacidade entre adultos jovens e o aumento de cansaço contribui para essa incapacidade.

De modo interessante, uma meta-análise recém-publicada evidenciou que as pessoas com esclerose múltipla que recebem suplementação com vitamina D possuem menos sintomas de cansaço do que as pessoas que não recebem vitamina D.

Dessa forma, a suplementação dessa vitamina pode ser uma das estratégias para auxiliar na melhora de sintomas dessa doença.

Vale lembrar, que a suplementação deve ser prescrita por um profissional da saúde capacitado.
(Referência: López-Muñoz, P.; et al. Nutrients., 15(13), 2861, 2023)

Óleo de coco, EGCG e esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, de caráter inflamatório, que deteriora a bainha de mielina dos neurônios. Devido à inflamação, também se aumenta o risco de outros problemas, como ansiedade, fadiga e incapacidade funcional. Por outro lado, algumas estratégias nutricionais podem ajudar a combater a inflamação e esses outros sintomas. Nesse estudo recém publicado, foi avaliado o impacto da associação de 60 mL óleo de coco com 800 mg EGCG (fitoquímico presente no chá verde) na inflamação, ansiedade e incapacidade funcional de pacientes com esclerose múltipla. O óleo de coco extravirgem foi administrado 2 vezes ao dia (30 mL no café da manhã e 30 mL no almoço). Já o EGCG foi administrado 400 mg de manhã e 400 mg de tarde, por um período de 4 meses. Um outro grupo recebeu placebo. Todos foram orientados a seguir uma dieta isocalórica, com 5 refeições ao dia, baseada na dieta do mediterrâneo. Após análises, o grupo que recebeu óleo de coco e EGCG melhorou os sintomas de ansiedade e a incapacidade funcional. Ambos os grupos diminuíram os níveis de IL-6 (marcador inflamatório). Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta e esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória autoimune incurável que leva à desmielinização no sistema nervoso central. Essa doença afeta cerca de 2,5 milhões de pessoas em todo o mundo. A maior parte das pessoas começarão com uma esclerose múltipla do tipo remitente-recorrente, onde as recaídas ou exacerbações são seguidas por perí­odos de recuperação. Em alguns casos, a doença segue um curso progressivo desde o início, sem momentos de recuperação. Como não tem cura, o tratamento farmacológico é baseado em sintomas e costuma ter vários efeitos colaterais. E ai entra a Nutrição. Algumas estratégias alimentares parecem melhorar a qualidade de vida desses pacientes, na tentativa de não evoluir a doença tão rápido. Embora ainda sejam necessários mais estudos, essa revisão de 2019 aborda os principais alimentos que devem ser evitados e aqueles que devem ser incluídos na alimentação. Após revisar 32 estudos, os autores colocam que os principais alimentos que devem ser diminuídos da dieta são: alimentos com gordura saturada, açúcar, leite e glúten. Por outro lado, deve-se aumentar o consumo de frutas, verduras, alimentos ricos em fibras, ômega-3 e vitamina D. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure um para orientá-lo melhor e analisar seu caso individualmente.

 

Vitamina D e esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença autoimune caracterizada por desmielinização crônica. Vários estudos sugerem que baixos níveis de vitamina D no sangue parece estar associado à patogênese da esclerose múltipla. Porém, a dose de suplementação de vitamina D ainda é questionada. Nesse estudo publicado em 2019, os autores colocam que a maioria dos artigos mencionam a dosagem sanguínea de 25(OH)D deveria estar entre 30-50 ng/dL (ou 75-125 nmol/l) em pacientes com esclerose múltipla. Quanto a suplementação, doses baixas de vitamina D parecem trazer benefícios para a esclerose múltipla. Já doses altas de vitamina D ainda tem estudos controversos, alguns inclusive mostrando que doses muito elevadas pode não ser tão interessante. Porém, ainda faltam estudos para ter uma total clareza sobre o assunto. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista para avaliar seu caso individualmente.

Vitamina K e esclerose múltipla

A esclerose múltipla é uma doença autoimune em que ocorre a morte dos oligodendrócitos (células que formam a bainha de mielina). Uma das questões envolvidas na fisiopatologia dessa doença é a inflamação. Nesse ponto, alguns aspectos nutricionais vem sendo estudados. Nesse estudo publicado agora em 2018 foi avaliado os níveis de vitamina K2 nesses pacientes e foi visto que pacientes com esclerose múltipla tem níveis séricos de vitamina K2 muito menores do que pacientes sem a doença (mais de 3 vezes menor). Segundo os autores, isso pode ocorrer devido a depleção dessa vitamina, a menor produção pela microbiota intestinal, diminuição na absorção ou pela menor ingestão dietética do precursor (vitamina K1). Além disso os autores acreditam que essa diminuição pode piorar a progressão da doença, embora isso necessite de mais estudo. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!