Ômega-3 e esteatose

A prevalência da esteatose hepática não alcoólica está aumentando nos últimos anos. Vários fatores influenciam nessa doença, incluindo fatores genéticos, metabólicos, ambientais, microbiota intestinal, etc. Uma das estratégias que está sendo estudada para esteatose hepática não alcoólica é o ômega-3. Nessa revisão sistemática e meta-análise os autores investigaram justamente isso. Após analisar estudos que usaram suplementação de ômega-3 em pacientes com esteatose hepática não alcoólica, os autores demostraram que o ômega-3 ajudou na diminuição de gordura no fígado, melhorou o perfil lipídico e a obesidade desses pacientes. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Esteatose hepática e microbiota

A esteatose hepática não alcoólica é definida como um acúmulo de gordura no fígado. Questões de estilo de vida tem um papel muito importante nessa doença, incluindo exercício físico e alimentação. Além disso, vários estudos tem sugerido o envolvimento da microbiota intestinal na saúde hepática. Por um lado, a disbiose intestinal parece estar envolvida no desenvolvimento e/ou progressão da esteatose hepática. Por outro lado, diversos estudos utilizando probióticos ou simbióticos (probiótico + prebiótico) demostram benefícios dessas estratégias para o fígado, incluindo diminuição das transaminases, diminuição da inflamação e até mesmo, uma melhora na esteatose hepática. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Carotenoides e esteatose

A esteatose hepática não alcoólica é uma doença bem prevalente entre adultos. Mudanças no estilo de vida, em especial na alimentação, pode ajudar na prevenção dessa doença. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram o efeito da ingestão dietética e dos níveis séricos de carotenoides no risco de ter ou não esteatose hepática não alcoólica. Após análises, foi observado que a ingestão dietética de todos os carotenoides, com exceção do licopeno, foi menor nas pessoas com esteatose hepática não alcoólica. Em relação aos níveis séricos, ter níveis mais alto de todos os carotenoides (α-caroteno, β-caroteno, β-criptoxantina, luteína / zeaxantina e licopeno) foi associado a uma redução significativa no risco de esteatose hepática não alcóolica. Você conhece as fontes alimentares dos carotenoides? Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Esteatose e dieta do mediterrâneo

O número de pessoas com esteatose hepática não alcoólica (NAFLD) vem aumentando nos últimos anos. Isso é bem preocupante, pois aumenta risco de diabetes, doença cardiovascular, além de poder evoluir para cirrose e carcinoma hepatocelular. Por isso, pensar em prevenção e tratamento (caso já tenha a doença) é muito importante. Mudança no estilo de vida, incluindo mudança na alimentação, é um ponto chave para prevenir ou tratar esse problema. Nesse contexto, a dieta estilo mediterrânea tem um impacto bem interessante. Nessa revisão publicada em 2017 os autores avaliaram evidências epidemiológicas e os mecanismos moleculares plausíveis para o benefício da dieta do mediterrâneo. Após a revisão, os autores colocam que os principais alimentos que trazem benefício para a NAFLD são: azeite de oliva, oleaginosas, grãos integrais, frutas e vegetais. Dentre os mecanismos moleculares envolvidos do benefício desse estilo de dieta, destacam-se: diminuição da inflamação e do estresse oxidativo, melhora da resistência à insulina, diminuição da síntese de gordura hepática, aumento da beta-oxidação dos ácidos graxos e diminuição fibrinogênese (mecanismo que faz evoluir para cirrose). Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!