Curcumina e Alzheimer

A doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativas mais comum no mundo. Ela é caracterizada por prejuízos de memória e cognição e mudanças de personalidade e de comportamento. A curcumina, encontrada no açafrão da terra (Curcuma longa) é uma das substâncias mais estudadas pensando em prevenção e/ou tratamento da doença de Alzheimer. Essa revisão desse ano aborda os principais pontos dessa associação. Após analisar vários artigos, os autores colocam que a curcumina pode ser interessante por manter a estrutura e função normais dos vasos cerebrais e das mitocôndrias e melhorar as sinapses. Além disso, ela parece ter um efeito anti-amiloide, consegue quelar metais pesados, além de ter atividades antioxidantes e anti-inflamatórias. Porém, mais estudos ainda são necessários. Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

Azeite e cérebro

Doenças neurológicas como AVC, Alzheimer e Parkison estão associadas com alta morbidade e mortalidade. Mas existem poucas ou nenhuma opções efetivas de tratamento. Assim, a prevenção é sempre a melhor opção. Esse estudo de revisão investigou o papel neuroportetor do azeite de oliva extra virgem. O azeite de oliva extra virgem possui mais de 200 compostos químicos diferentes, incluindo os compostos fenólicos. Os principais compostos estudados como tendo um papel na neurodegenaração são: oleuropeina, hidroxitirosol, oleocantal e tirosol. Acredita-se que essas substâncias podem conferir esse efeito protetor no cérebro por diminuir estresse oxidativo e inflamação e diminuir as vias fisiopatologicas envolvidas no desenvolvimentos das doenças neurológicas, como diminuição da beta amiloide (envolvida na doença de Alzheimer) e proteçao contra a 6(oh)dopamina (envolvida na doença de Parkinson). Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.

Curcumina e Parkinson

A curcumina é um polifenol extraído da planta Curcuma longa, conhecida como Açafrão da terra. Dentre os vários benefícios da curcumina, ela parece ser interessante para o cérebro. Esse estudo de 2017 fez uma revisão sobre os possíveis benefícios da curcumina na doença de Parkinson. Embora os estudos sejam ainda em animais, eles são bem promissores. Após revisar vários artigos, os autores colocam 3 efeitos principais da curcumina na doença de Parkinson:
1) Curcumina diminui a inflamação;
2) Curcumina diminui o estresse oxidativo;
3) Curcumina diminui a morte de neurônios.
Esses três efeitos associados acabam exercendo um papel interessante como neuroprotetor!! Porém, vale destacar que ainda não podemos afirmar com 100% de certeza que isso trará benefícios também em humanos! Na dúvida, procure sempre um Nutricionista!

Ferro e Parkinson

A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum na população. Dentre os vários mecanismos da doença, destaca-se o aumento de estresse oxidativo e morte que neurônios dopaminérgicos. O acúmulo de ferro no cérebro está sendo associado com a piora dessa quadro. Mas o mais interessante é que, pesquisadores da área, estão sugerindo que o ferro no início da vida (principalmente vindo da fortificação de fórmulas infantis) poderia influenciar no risco de doença de Parkinson no futuro. Um dos pontos que justifica essa hipótese é o fato de que nos primeiro anos de vida o cérebro é muito permeável aos níveis de ferro. Porém, vale destacar que essa hipótese ainda não está confirmada e que vários estudos em animais e humanos ainda são necessários. Porém, vale a pena prestarmos atenção nesse ponto e ficarmos de olho nos estudos que estão por vir!

Suplementação e acne

A acne é a desordem da pele mais comum e afeta tanto adolescentes quanto adultos. Mas você sabia que uma alimentação adequada e, em alguns casos, uma suplementação nutricional podem ajudar no tratamento da acne?? Essa publicação de 2017 investigou o efeito da suplementação com lactoferrina (que tem ação antimicrobiana e anti-inflamatória), vitamina E (que tem ação anti-inflamatória e antioxidante) e zinco (que tem ação antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante) no tratamento da acne. Para isso, entraram no estudo 164 pessoas de 13-40 anos que receberam suplementação com placebo ou suplementação com lactoferrina (100 mg) + vitamina E (11 UI) + zinco (5 mg) por 3 meses. Após análise estatística, foi demonstrado que a suplementação com lactoferrina, vitamina E e zinco diminuiu o número total de lesões/acnes; diminuiu lesões/acnes inflamatórias; diminuiu comedões/cravos. Quando os sexos foram analisados separadamente, observou-se que a suplementação tinha efeito mais rápido em mulheres do que em homens. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Probióticos e diabetes

O diabetes é uma das causas de problemas renais e, conforme a evolução das complicações renais há indicação para hemodiálise. Melhorar a homeostasia da glicose, a inflamação e o estresse oxidativo desses pacientes é de extrema importância para a qualidade de vida e para diminuir a progressão da doença. Pensando nisso, esse estudo de 2017 investigou o papel dos probióticos sobre esses parâmetros em 60 pacientes diabéticos fazendo hemodiálise. Os pacientes foram separados em dois grupos: metade recebeu placebo e metade recebeu probióticos por 12 semanas. Os probióticos utilizados foram: Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei e Bifidobacterium bifidum, na quantidade de 2 bilhões de UFC de cada cepa. Após as 12 semanas de tratamento, os indivíduos que receberam os probióticos tiveram uma melhora na homeostase da glicose e diminuíram mais a inflamação e o estresse oxidativo quando comparado com os indivíduos que receberam placebo. Ou seja, a suplementação com probióticos trouxe efeitos metabólicos benéficos aos pacientes diabéticos! Procure um nutricionista para orientá-lo melhor!