Rhodiola e estresse

O estresse é uma reação fisiológica à ameaça ou à pressão, que se manifesta como sintomas físicos de exaustão ou perda de energia e sintomas psicológicos, incluindo irritabilidade ou tensão. Embora o corpo possa inicialmente se adaptar ao estresse, se o estresse persiste ou se tiver uma intensidade muito alta, começará a trazer prejuízos à saúde. Um das estratégias para melhorar o estresse é o uso de fitoterápicos. Nesse estudo publicado esse ano, foi discutido o papel da Rhodiola rosea no estresse. A Rhodiola rosea é um adaptógeno, ou seja, ela aumenta a resistência ao corpo ao estresse, exaustão e fadiga. Vários estudos em humanos demonstram que o uso do extrato seco (normalmente 200 mg, 2 vezes ao dia) pode ajudar a prevenir o estresse e, se a pessoa já estiver estressada, pode ajudar a diminuir os sintomas e prevenir complicações associadas ao estresse. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Microbiota e Cérebro

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A microbiota intestinal é composta por microorganismos suficientes para representar 10x mais o número de células presentes no corpo humano, e um genoma 150x maior que o genoma humano! E esta microbiota é relacionada com a modulação da saúde humana, participando principalmente na manutenção de alterações relacionadas à Síndrome Metabólica, e recentemente aceita como um potencial modulador do comportamento humano. Nesta publicação de 2016, os autores esclareceram esta relação a partir da capacidade de modulação do eixo HPA (Hipotálamo-hipófise-adrenal) e de neurotransmissores (como adrenalina, serotonina e GABA), além da modulação da expressão gênica de proteínas que modificam padrões comportamentais (BDNF, receptores NMDA e receptores de serotonina). Sabendo disso, torna-se essencial a manutenção de uma microbiota saudável, sendo que, conforme os resultados dessa publicação, existe relação direta e indireta com a modulação de distúrbios como depressão, ansiedade e transtorno de personalidade! Vale destacar que outros mecanismos sobre como o intestino e o cérebro se correlacionam também tem sido estudados. Ressalta-se que, como já mencionado aqui no Nutrir com Ciência, a dieta pode influenciar na microbiota intestinal. Procure um nutricionista para melhor lhe orientar.