A esteatose hepática não alcoólica é uma doença bem prevalente entre adultos. Mudanças no estilo de vida, em especial na alimentação, pode ajudar na prevenção dessa doença. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram o efeito da ingestão dietética e dos níveis séricos de carotenoides no risco de ter ou não esteatose hepática não alcoólica. Após análises, foi observado que a ingestão dietética de todos os carotenoides, com exceção do licopeno, foi menor nas pessoas com esteatose hepática não alcoólica. Em relação aos níveis séricos, ter níveis mais alto de todos os carotenoides (α-caroteno, β-caroteno, β-criptoxantina, luteína / zeaxantina e licopeno) foi associado a uma redução significativa no risco de esteatose hepática não alcóolica. Você conhece as fontes alimentares dos carotenoides? Procure um nutricionista para orientá-lo melhor.
Category: Fígado
Intestino e fígado
O bom funcionamento intestinal e uma microbiota intestinal adequada são dois pontos que influenciam em vários órgãos, incluindo o fígado. De forma bem interessante, esse estudo de 2018 avaliou a relação da microbiota intestinal com marcadores envolvidos da cirrose hepática e hepatite. Primeiros os autores demonstraram que o número de Enterobacteriaceae, Enterococcus, Staphylococcus aureus e Saccharomyces estavam aumentados em pacientes com cirrose hepática e hepatite. Por outro lado, esses pacientes tinham níveis diminuídos de Lactobacillus, Bacteroides, Bifidobacterium e Clostridium. Além disso eles também observaram que os níveis de IL-17 estavam aumentados e de vitamina D diminuídos em pacientes. De forma interessante, os autores também demostraram algumas associações nos pacientes com cirrose hepática:
– Enterobacteriaceae correlacionou-se positivamente com o tempo de protrombina;
– Enterococcus correlacionou-se positivamente com os níveis de alanina aminotransferase e aspartato aminotransferase;
– Bifidobacterium correlacionou-se negativamente com a aspartato aminotransferase e fosfatase alcalina;
– Bacteroides correlacionou-se negativamente com o nível de aspartato aminotransferase e com o tempo de protrombina.
Ou seja, a microbiota intestinal pode influenciar no funcionamento hepático. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!