Rhodiola rosea

A Rhodiola é um fitoterápico muito usado da China, Europa e América do Norte. Existem 96 espécies de Rhodiola, sendo que no Brasil a mais fácil de encontrar é a Rhodiola rosea. Ela é uma planta adaptógena (modula o estresse) e cada vez mais estudos estão sendo feitos para analisar o efeito da Rhodiola em doenças relacionadas ao envelhecimento. Nessa revisão publicada esse ano, os autores expõem alguns estudos relacionando a Rhodiola ou seus princípios ativos, em especial os salidrosídeos, para auxiliar em doenças neurodegenerativas (ex.: doença de Alzheimer, Parkinson, Huntington), doença cardiovascular (DCV), diabetes, hipertensão pulmonar, alguns tipos de câncer, etc. Porém, a maioria dos estudos ainda são em animais, sendo necessário mais estudos em humanos para uma melhor compreensão dos efeitos. Por isso lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Cólica e plantas

 A dismenorreia, mais conhecida como cólica menstrual, é uma dor uterina ocasionada pelo endométrio descamando. Ela pode aparecer 48 horas antes da menstruação e persistir por até 72 horas. Mas você sabia que existem várias estratégias nutricionais para ajudar a aliviar essa cólica? Essa revisão de 2019 aborda alguns fitoterápicos que podem auxiliar na melhora desse sintoma. Dentre os fitoterápicos que os autores comentam, dois deles são bem comuns no Brasil e fácil de adicionar na alimentação, na forma de infusão, que são a camomila (Matricaria recutita) e o funcho (Foeniculum vulgare). Porém, as doses dos estudos variam. Por isso, para saber detalhes e de outras estratégias nutricionais que também vão ajudar a aliviar as cólicas, procure um bom Nutricionista.

Plantas contra candidíase

A cândida é um fungo que causa alguns problemas em humanos, sendo as mais comuns infecções orais e vaginais. Mas estratégias alimentares podem ajudar a diminuir o crescimento da Candida albicans. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram algumas plantas que diminuem o crescimento desse fungo. Depois de avaliar as várias plantas, as que mais inibiram a cândida foram: Withania somnifera (ginseng indiano), Curcuma longa (açafrão da terra), Cymbopogon citratus (capim-limão) e Zingiber officinale (gengibre). Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele avaliará o que é melhor para o seu caso!

Centella asiatica e estria

Muitas mulheres quando estão grávidas desenvolvem estrias. Para o tratamento, normalmente se utiliza produtos tópicos. Porém, esse estudo avaliou a ingestão oral do extrato seco de Centella asiatica (225 mg, 3x/dia por 6 semanas) em mulheres no pós parto (pelo menos 6 meses após o parto) e sua eficácia para as estrias de gestação. Após as 6 semanas de uso, a ingestão desse fitoterápico melhorou a espessura da pele no geral e no centro da estria, aumentou componentes do colágeno e melhorou parâmetro relacionado a termoregulação e nutrição da pele. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! O uso de fitoterápicos deve ser bem orientado, já que nem todos podem e beneficiar.

Melissa officinalis e libido

A Melissa officinalis é um fitoterápico que tem ação na melhora do humor, da cognição e da ansiedade. De forma interessante, esse estudo publicado agora em 2018 avaliou seu efeito na melhora de libido nas mulheres. Para isso, os autores deram 500 mg do extrato seco de Melissa officinalis, 2 vezes por dia, por 4 semanas ou placebo para mulheres com disfunção sexual. Após as 4 semanas, quem utilizou Melissa officinalis melhorou a libido, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e diminuiu a dor na hora da relação sexual. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Açafrão e doenças neurológicas

A depressão e a ansiedade são dois problemas bem comuns e com grande impacto econômico, social e pessoal. Dessa forma, estratégias nutricionais para melhorar esses problemas tem ganhado importância nos últimos anos. Uma dessas estratégias é o uso do açafrão verdadeiro (Crocus sativus). Vários estudos demonstram que esse fitoterápico, que também pode ser usado na alimentação ajuda a diminuir sintomas depressivos e a ansiedade. As doses utilizadas na maioria dos estudos é de 30 mg/dia (padronizado a 3,5% de safranal). Dentre seus mecanismos de ação, os autores dessa publicação agora de 2018 destacam o papel do Crocus sativus na diminuição da inflamação e do estresse oxidativo, sua função neuroprotetora e sua modulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Mas lembre-se, individualidade é muito importante. Procure seu nutricionista para orientá-lo melhor.

Rhodiola e estresse

O estresse é uma reação fisiológica à ameaça ou à pressão, que se manifesta como sintomas físicos de exaustão ou perda de energia e sintomas psicológicos, incluindo irritabilidade ou tensão. Embora o corpo possa inicialmente se adaptar ao estresse, se o estresse persiste ou se tiver uma intensidade muito alta, começará a trazer prejuízos à saúde. Um das estratégias para melhorar o estresse é o uso de fitoterápicos. Nesse estudo publicado esse ano, foi discutido o papel da Rhodiola rosea no estresse. A Rhodiola rosea é um adaptógeno, ou seja, ela aumenta a resistência ao corpo ao estresse, exaustão e fadiga. Vários estudos em humanos demonstram que o uso do extrato seco (normalmente 200 mg, 2 vezes ao dia) pode ajudar a prevenir o estresse e, se a pessoa já estiver estressada, pode ajudar a diminuir os sintomas e prevenir complicações associadas ao estresse. Mas lembre-se, individualidade é MUITO importante. Antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Passiflora e gestante

Com gestante, todo cuidado é pouco. Principalmente tratando de fitoterapia. A infusão de Passiflora incarnata (folha do maracujá) é usada em gestantes para ajudar a tratar ansiedade, insônia e depressão. Porém, existem alguns relatos na literatura de problemas associado ao uso desse chá! Nesse estudo publicado em 2018 eles colocam 6 casos pontuais de problemas com o uso de Passiflora: em uma gestação ocorreu morte neonatal, duas ocorreram ruptura prematura das membranas, duas ocorreram a síndrome da aspiração do mecônio em bebês e uma ocorreu hipertensão pulmonar persistente em bebês. Vale ressaltar que são casos isolados e que ainda não se pode tirar conclusões disso (nem da segurança e nem da proibição do uso). Os próprios autores colocam que a exposição a esse fitoterápico deve ser monitorada em caso de gestantes. Dessa forma, o uso desse chá deve ser feito sempre com acompanhamento para avaliar cada caso individualmente.

Menopausa e fitoterapia

A menopausa é um período que pode estar associados com vários sintomas. Os mais comuns são os fogachos (“calorões”), ansiedade, piora do humor, piora da libido, etc. Mas você sabia que várias estratégias nutricionais podem ajudar a melhorar esses sintomas?? Nesse estudo publicado em 2017, foi avaliado o efeito da Trigonella foenum-graecum, um fitoterápico usado para várias situações mas que até então não tinham tantos estudos para a menopausa. Os autores usaram 600 mg da semente de extrato da Trigonella foenum-grecum por 12 semanas melhorou os sintomas vasomotores (fogachos), físicos, psicológicos e sexuais das mulheres. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele saberá a melhor estratégia para você!

Melissa e pele

A Melissa officinalis é um fitoterápico bem fácil de encontrar e muito utilizado pelos Brasileiros!! O uso mais comum da melissa é para ajudar a “acalmar”, diminuir a ansiedade, melhorar o sono e a cognição. Mas você sabia que o chá (infusão das folhas) de melissa também pode trazer benefício para a pele?? Nesse estudo publicado esse ano, 28 pessoas de 31-65 anos receberam 1 xícara por dia de infusão de Melissa officinalis (3,3 g de folha em 200 mL de água) por 6 semanas. Após análise estatística dos resultados, foi demonstrado que o consumo de apenas 1 xícara de chá por dia já foi suficiente para melhorar a elasticidade da pele nas mulheres depois de 6 semanas de uso! Avaliando os possíveis mecanismos de ação, os autores também evidenciaram que a melissa foi capaz de diminuir processos de glicação, diminuindo a chance de formar os AGEs – produtos finais de glicação avançada (que é um dos fatores que piora/envelhece a pele). Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!