Frutas, vegetais e osteoporose

A osteoporose é uma das doenças que acomete os idosos. A dieta é um fator de risco central modificável para a osteoporose. Dentre várias questões nutricionais, a maior ingestão de frutas e vegetais, recomendada como parte de uma dieta saudável, tem sido associada a uma melhor saúde óssea. De modo interessante, esse estudo clínico publicado agora em 2021 investigou a associação de metabólitos derivados de frutas e vegetais com osteoporose. Após análises, foi observado que o maior consumo de frutas e vegetais foi associado à menor prevalência de osteoporose. Além disso, foi avaliado alguns tipos de frutas e vegetais e observou-se que os que derem mais resultados positivos foi com o consumo de vegetais verdes escuros, frutas vermelhas/roxas e melões. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Alimentação e saúde mental

Cada vez mais estudos evidenciam a importância de um padrão alimentar saudável na melhora da saúde e prevenção de doenças. De modo interessante, esse estudo avaliando os dados de mais de 500 mil indivíduos que moram na Inglaterra evidenciaram a relação entre alguns alimento a qualidade do sono e a saúde mental. Após análises, foi observado que o maior consumo de frutas, vegetais, peixes, água e fibras foi associado à melhora de sono e de saúde mental. Por outro lado, o maior consumo de carnes processadas e leite foi associado à piora de sono e de saúde mental. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Dieta plant-based e mortalidade

O número de evidências científicas sobre os benefícios de dietas “plant-based”, ou dieta baseada em plantas vem crescendo. Essas dietas são ricas em alimentos de origem vegetal, em especial frutas e verduras. Por outro lado, possuem poucos ou nenhum (dependendo da dieta) alimento de origem animal. Entretanto, também sabemos que temos vários produtos que são veganos, mas que não são saudáveis, em especial os industrializados com muito açúcar e gordura. Por isso, esse estudo de coorte, analisando dados de mais de 36 mil adultos investigou o efeito de ter uma alimentação saudável e o efeito de consumir mais alimentos de origem vegetal saudáveis no risco de morrer. Após análises estatísticas, foi observado que as pessoas que tinham uma melhor qualidade da dieta tinham menos risco de mortalidade por todas as causas. Além disso, as pessoas que consumiam mais alimentos de origem vegetal saudáveis, também tinham esse risco diminuído. Por outro lado, nenhuma relação foi observada com o consumo de alimentos de origem animal e mortalidade. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Bebidas e diabetes gestacional

O diabetes gestacional é uma das complicações que a gestante pode ter. E ele aumenta o risco de problemas para a mãe e para o bebê. Dessa forma, pensar em prevenção é muito importante. De forma interessante, esse estudo publicado em 2021 investigou o efeito do consumo de diversos tipos diferentes de bebidas e o risco de desenvolver ou não diabetes. Após análises, foi observado que o consumo de leite fermentado no período pré-gestacional e durante o primeiro trimestre aumentou o risco de desenvolver diabetes gestacional. Por outro lado, o consumo de suco de frutas nesse mesmo período diminuiu o risco de desenvolver diabetes durante a gestação. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele vai avaliar o que é melhor para o seu caso, que tipo de bebida é interessante para você, bem como a quantidade que deve ser ingerida.

Frutas, vegetais e saúde mental

Essa semana estamos falando sobre a importância de frutas e vegetais. Terça falei sobre o impacto delas na ativação do sistema nervoso autonômico em crianças. Hoje, trago esse artigo publicado em 2021 que aborda o papel do consumo de frutas e verduras na saúde mental. Foi um estudo de coorte no qual eles avaliaram o consumo de frutas e vegetais no início do estudo e fizeram análise de saúde mental. Depois de 5 anos eles avaliaram novamente essas pessoas e fizeram a análise de saúde mental para ver se o consumo de frutas e vegetais teve impacto na saúde mental. Após análises estatísticas foi observado que o maior consumo de fibras e de amido resistente vindo de frutas e vegetais estava associado à melhora na saúde mental dessas pessoas. Ou seja, uma melhora da alimentação trazendo benefícios a longo prazo para o cérebro. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Polifenóis e diabetes

O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença muito comum na população. E não é nenhuma novidade que a alimentação tem um papel muito importante na prevenção e tratamento dessa doença. Inúmeros fatores alimentares podem influenciar, mas, nesse artigo de 2021, os autores abordam o papel de polifenóis da dieta na prevenção de DM2. Polifenóis são compostos derivados de plantas que trazem vários benefícios para a saúde, incluindo diminuição de inflamação e de estresse oxidativo, que podem estar associados à várias questões da fisiopatologia do DM2. Embora ainda precisamos de mais estudos para podermos afirmar que um determinado alimento vai diminuir o risco de DM2, os autores citam alguns alimentos que estão sendo estudados, como por exemplo grãos integrais, frutas (em especial as vermelhas e roxas e as frutas cítricas), vegetais (com destaque para o brócolis e cebolas), azeite de oliva, chá verde, café e cacau. Mas lembre-se, o padrão alimentar é muito importante quando se pensa em diabetes. Por isso, procure um nutricionista para orientá-lo melhor.

 

Alimentação e câncer de próstata

O número de casos de câncer de próstata tem aumentado nos últimos anos. Por isso pensar em prevenção e diminuir a progressão (caso o câncer já esteja instalado) é bem importante. Essa revisão agora de 2021 aborda sobre aspectos nutricionais que podem influenciar no desenvolvimento, progressão ou redução do câncer de próstata. Os autores colocam que o que mais aumenta risco de desenvolver o câncer de próstata ou piora o câncer já instalado é o alto consumo de gordura saturada, gordura trans e carnes processadas. Por outro lado, uma dieta rica em frutas, verduras e grãos integrais tendem a ter um efeito benéfico (diminuindo o risco ou a progressão do câncer). Além disso, os autores citam as seguintes estratégias nutricionais trazendo possíveis benefícios: selênio, zinco, vitamina D, vitamina E, flavonoides (isoflavonas, catequinas e resveratrol) e licopeno. Mas lembre-se, individualidade é muito importante, por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

 

Alimentação em crianças e adolescentes

Uma alimentação adequada em crianças e adolescentes é de extrema importância para o crescimento e desenvolvimento e para a prevenção de doenças. Um problema que está cada vez mais comum é uma inflamação de baixo grau, que pode aumentar o risco dessas crianças e adolescentes desenvolverem várias doenças, incluindo doenças neuropsiquiátricas. Nessa revisão sistemática publicada agora em 2021, os autores avaliaram 53 estudos relacionando o papel da alimentação com marcadores inflamatórios em crianças e adolescentes. Após analisar esses artigos, os autores colocam que uma alimentação saudável, como a dieta do mediterrâneo, ou um outro tipo de alimentação mas que seja baseada em frutas, verduras e adequada em nutrientes como fibra, vitamina C e E são associadas a uma diminuição de marcadores inflamatórios, como PCR, IL-6 e TNF-α. Por outro lado, uma dieta estilo ocidental, rica em açúcares, gordura saturada e alimentos ultraprocessados está associada a um aumento de marcadores inflamatórios. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Dieta e sono em gestante

Estima-se que quase 50% das gestantes têm piora na qualidade do sono, em especial no terceiro trimestre. Uma baixa qualidade do sono, além de trazer cansaço, pode estar aumentar o risco de outros problemas, incluindo maior risco de nascimento prematuro. Enquanto que uma boa qualidade do sono está associado a um melhor score Apgar (que serve para avaliar a vitalidade de recém-nascidos no primeiro e no quinto minuto de vida). Se você me acompanha por aqui, com certeza já sabe que a alimentação pode impactar na qualidade do sono. De modo bem interessante, esse artigo de 2020 avaliou a qualidade do sono de gestantes na 16ª semana e na 34ª semana de gestação e analisou o impacto de uma aderência à dieta do mediterrâneo e de alguns alimentos específicos. Após análises, foi observado que um maior consumo de frutas melhorou a qualidade do sono na 16ª semana. Além disso, um maior consumo de azeite de oliva extra virgem e uma maior aderência à dieta do mediterrâneo foram capazes de melhorar a qualidade do sono tanto na 16ª semana quanto na 34ª semana de gestação. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure o seu para uma orientação mais individualizada.

Polifenois e RI

A resistência à insulina (RI) é caracterizada pelo prejuízo da responsividade da insulina em alguns tecidos. Essa perda de função da insulina acaba aumentando a glicemia e gerando inflamação e estresse oxidativo. E, por isso, pode predispor à outros problemas, incluindo diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Vários fatores podem contribuir para a RI, incluindo obesidade, alteração no metabolismo lipídico, disbiose, inflamação crônica, falta de exercício físico, etc. Por outro lado, algumas questões alimentares parecem ajudar a diminuir a RI. Entre elas, os polifenóis estão sendo estudados. Nessa revisão agora de 2020, os autores abordam os principais polifenóis que estão mostrando resultados benéficos na diminuição da RI. Primeiramente os autores comentam de estudos que mostram que o aumento de flavonoides gerais na dieta e ter uma alimentação mais saudável, com mais frutas, verduras, grão integrais, e, por consequência, com mais polifenóis, diminui o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Pensando em polifenóis específicos (consumidos via alimento), os autores colocam estudos trazendo benefício dos seguintes polifenóis: epicatequinas (presentes no cacau), EGCG (chá verde), antocianinas (frutas vermelha / roxas), compostos fenólicos (café e azeite de oliva), estilbenos/resveratrol (uva, mirtilo) e polifenóis das oleaginosas. Porém, ainda existem resultados controversos. Por isso, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor.