Frutas e sarcopenia

A sarcopenia, caracterizada por uma progressiva perda de massa muscular, é uma situação preocupante em idosos. Um dos fatores que pode ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento de sarcopenia é ajustar a alimentação. Nesse estudo publicado em 2020, após analisar o consumo de frutas e verduras, foi observado que o consumo de 4 ou mais frutas por dia diminuiu 40% o risco de sarcopenia em idosos. Mas outros fatores alimentares também precisam ser ajustados. Por isso, procure um Nutricionista. Ele é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.

 

 

Cálculo renal e dieta

A nefrolitíase, também conhecida como cálculo renal ou pedra nos rins é uma condição bem comum na população. O tipo de “pedra” mais comum é de oxalato de cálcio. Esse problema é influenciado por múltiplos fatores ambientais, incluindo a alimentação. E é justamente sobre isso que essa revisão aborda. Como principais estratégias para diminuir o risco de cálculo renal, os autores colocam: diminuir consumo de carnes vermelhas, de alimentos ricos em cálcio (em especial leite e derivados) e de alimentos ricos em sódio (em especial os industrializados). Por outro lado, é importante aumentar o consumo de água, frutas e verduras. Além disso, os autores colocam que uma dieta vegetariana é o tipo de alimentação que mais está associada com menor risco de cálculo renal. E lembre-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista. Procure o seu.

Sono e alimentos ultraprocessados

Ter uma boa noite de sono é essencial para a saúde. Mas isso pode sofrer influência de diversas questões, incluindo questões nutricionais. Nesse estudo realizado aqui no Brasil, por pesquisadores de São Luís (Maranhão), foi avaliado a qualidade do sono de quase 2500 adolescentes e demonstrado associações entre hábitos alimentares e qualidade do sono. Primeiro, foi observado que 57,1% dos adolescentes tinham uma baixa qualidade do sono. Segundo, após análises estatísticas, foi visto que os adolescentes que consumiam mais alimentos ultraprocessados, tinham um risco maior de ter uma baixa qualidade do sono. Por outro lado, aqueles que consumiam mais alimentos frescos ou minimamente processados, tinham um menor risco de ter alteração no sono. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

 

 

Alimentos e menopausa

A menopausa é diagnosticada clinicamente como uma condição quando uma mulher não menstrua há um ano. Durante o período de transição da menopausa, há um surgimento de vários distúrbios metabólicos lipídicos devido às alterações hormonais, como diminuição dos níveis de estrogênios. E se essas alterações perduram, elas podem aumentar o risco para o desenvolvimento de síndrome metabólica, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Por isso, fazer ajustes alimentares pensando em controlar essas alterações lipídicas é importante. E é sobre isso que essa revisão agora de 2020 fala, sobre alimentos e/ou suplementos que podem ajudar nesse controle. E os principais destaques que os autores fazem são para: alimentos antioxidantes (em especial frutas, verduras, chocolate, café, oleaginosas), alimentos ricos em fitoquímicos (frutas, verduras, temperos como cúrcuma, alho, cebola, chocolate, etc), alimentos com vitamina D, ômega-3 e uso de probióticos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Maçã e glicemia

Estratégias para controlar a glicemia (açúcar no sangue) em jejum e após refeição são super importantes. De modo bem interessante, esse estudo publicado dia 02 de dezembro avaliou o efeito da pré-ingestão de maçã na glicemia após a realização de uma refeição a base de carboidrato. Para isso, os autores fizeram 4 grupos diferentes: (1) ingestão de arroz; (2) co-ingestão de maçã e arroz ao mesmo tempo; (3) pré-ingestão de maçã e depois o consumo de arroz; (4) pré-ingestão de uma solução de açúcar (mesmo perfil que na maçã) e posterior consumo de arroz. Após análises, foi observado que o grupo que ingeriu a maça antes da refeição, aumentou menos a glicemia pós-prandial do que os outros grupos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta vegetariana e artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença autoimune, inflamatória e crônica. As articulações das mãos, pulsos e joelhos são as mais afetadas. Doenças infecciosas, cigarro e alteração na microbiota intestinal são alguns dos fatores associados com a progressão dessa doença. Além disso, mudanças alimentares podem influenciar na artrite reumatoide. Nessa revisão de 2019 os autores discutem sobre o papel de uma dieta mais baseada em plantas e com menos produtos de origem animal para artrite reumatoide. Embora ainda sejam necessários mais estudos para termos uma real certeza do efeito de uma dieta vegetariana para artrite reumatoide, já existem alguns dados sugerindo que excesso de carnes vermelhas, leite e derivados podem exacerbar os sintomas da artrite reumatoide por conta do efeito inflamatório desses alimentos. Por outro lado, dieta baseada em plantas (frutas, verduras) vão ter vários fitoquímicos e fibras, que vão ajudar a diminuir a inflamação e a modular a microbiota intestinal. Assim, diminuir produtos de origem animal e aumentar produtos de origem vegetal parece ser uma estratégia interessante para auxiliar no tratamento da artrite reumatoide. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Antioxidantes e hipertensão

O aumento da pressão arterial é um problema comum e que pode aumentar o risco de várias outras doenças. Um dos fatores que contribuem para a hipertensão arterial (HAS) é o estresse oxidativo, caracterizado por um desbalanço entre produção de pró-oxidantes e antioxidantes. Antioxidantes são substâncias que inibem a oxidação e neutralizam os efeitos negativos dos radicais livres. Pensando em antioxidantes, temos um papel bem importante da alimentação. Vários alimentos possuem substâncias com capacidade antioxidante, em especial as frutas, vegetais, chocolate amargo, café, chás, especiarias e temperos, etc. Nesse estudo, foram acompanhadas em mais de 40 mil mulheres, acompanhadas por mais de 12 anos e observado 9350 novos casos de HAS ao longo desses anos de acompanhamento. De forma interessante, os autores observaram uma correlação entre a capacidade antioxidante total (TAC) da dieta e o risco de HAS. As mulheres que tinham uma maior TAC, ou seja, consumiam mais alimentos com capacidade antioxidante, tinham um risco 15% menor de desenvolver HAS. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Alimentação e cognição

Com o passar da idade, a capacidade cognitiva e a memória das pessoas vai piorando. Essa alteração na cognição pode estar associada à vários fatores. Mas você sabia que a alimentação pode ajudar na melhora da memória e cognição? Foi sobre isso que palestrei semana passado no XV Congresso Internacional de Nutrição Funcional. Nos próximos dois postes, vou colocar dois dos vários estudos que mostrei na palestra. Esse estudo publicado em 2019 avaliou a alimentação de quase 17 mil pessoas ao longo de aproximadamente 20 anos através de 5 escores diferentes para avaliação de alimentação saudável. Depois de 20 anos, 2443 pessoas desenvolveram prejuízo cognitivo. Após análises, foi observado que aqueles que tinham uma alimentação mais saudável (com mais frutas, verduras, azeite de oliva e menos carnes vermelhas, industrializados e alimentos açucarados) tinham menor risco de ter prejuízo cognitivo. E lembre-se, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista.

Berry e lipídeos séricos

Os lipídeos sanguíneos como colesterol total, LDL, HDL, triglicerídeo são biomarcadores que podem ser usados para avaliar questões de saúde e doenças, em especial, doenças cardiovasculares. A alimentação, por sua vez, pode influenciar nessas lipoproteínas sanguíneas. Vários alimentos contendo fibras, fitoesteróis e/ou polifenóis parecem ajudar a controlar os níveis desses lipídeos sanguíneos. Esse estudo publicado em 2019 revisou o consumo de frutas vermelhas e roxas em parâmetros dos lipídeos séricos em diabetes e síndrome metabólica. Após revisar estudos em animais e em humanos, os autores colocam que embora seja necessário mais estudos, existem vários evidências que demonstram que o consumo de frutas vermelhas/roxas inteiras, suco com essas fruta ou extrato dessas frutas podem auxiliar a diminuir os níveis de LDL-colesterol e triglicerídeos e aumentar os níveis de HDL-colesterol em sujeitos com alteração nesses lipídeos séricos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Dieta e cognição

O comprometimento cognitivo está associado ao aumento do risco de mortalidade, incapacidade e demência no final da vida, além de altos custos de assistência médica. Dentre os vários fatores que podem influenciar na cognição, diversos estudos têm investigado o papel da alimentação. De forma interessante, esse estudo publicado em 2019 avaliou o efeito da alimentação no início da vida adulta (de 25 até 45 anos) na performance cognitiva na meia idade (50 e 55 anos). Após análises, foi demonstrado que seguir uma dieta estilo mediterrânea e ter uma maior ingestão de alimentos saudáveis (em especial frutas, verduras e legumes) dos 25 aos 45 anos foi associado à melhor cognição com 50 e com 55 anos de idade. E lembra-se que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista! Procure o seu para orientá-lo  melhor.