Vitamina D e insulina

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A manutenção dos níveis plasmáticos de vitamina D tem sido relacionada com vários efeitos benéficos a saúde, como modulação imunológica, regulação da pressão arterial sistêmica, e controle glicêmico. Estes efeitos extra esqueléticos da vitamina D ocorrem pois há receptores de vitamina D (VDR) distribuídos em várias células, em diferentes órgãos do nosso corpo. Sabendo disso, alguns pesquisadores observaram a manutenção sazonal da glicemia de alguns pacientes diabéticos e, relacionaram esse efeito, a manutenção dos níveis plasmáticos da Vitamina D. Atualmente já se sabe que concentrações plasmáticas ideais de vitamina D auxiliam na secreção da insulina e modulam a sensibilidade periférica desse hormônio, fazendo com que ele exerça melhor a sua função. Dessa forma, ter níveis adequados de vitamina D (através de suplementação ou da exposição solar) é importante para a manutenção da glicemia! Vale destacar que a insulina também consegue agir nos rins, estimulando a formação da vitamina D na forma ativa (1,25(OH)2D3). Consulte o seu nutricionista e converse com ele sobre sua concentração plasmática de Vitamina D e se você tem a necessidade de ser suplementado!

Azeite de oliva vs manteiga

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O controle da glicemia (glicose/açúcar no sangue) é de extrema importância para a saúde. O aumento da glicemia aumenta o risco de diabetes, de doenças cardiovasculares, entre outras doenças. O aumento da glicemia ocorre, principalmente, pelo consumo de alimentos com carboidratos. Mas estratégias nutricionais podem ajudar a controlar o aumento da glicose induzido pelo carboidrato. Uma dessas estratégias é a utilização de gorduras junto com a refeição. Entretanto, esses dois artigos publicados nesse ano mostraram que o tipo de gordura influencia no controle da glicemia. O primeiro estudo, publicado por Bozzetto e colaboradores, mostrou que quando pacientes com diabetes mellitus tipo 1 consumiam uma refeição com alto índice glicêmico (que aumenta bastante a glicemia) associada com 37 g de azeite de oliva extra virgem, o aumento da glicemia nos primeiros 180 minutos foi menor do que nos pacientes que consumiam a refeição com 43 g de manteiga. Ou seja, o azeite de oliva extra virgem controlou melhor a glicemia do que a manteiga. Mas por que será que isso acontece? No segundo estudo, publicado por Carnevale e colaboradores, foi demonstrado que, em pacientes com glicemia em jejum alterada, a adição de 10 g de azeite de oliva extra virgem junto com a refeição conseguiu diminuir em 20% a glicemia. Além disso, o azeite de oliva extra virgem conseguiu aumentar os níveis de GLP-1, que é uma incretina importante para o controle da glicemia, além de diminuir o apetite e ter efeitos cardioprotetores. Ou seja, adicionar azeite de oliva extra virgem nas principais refeições pode ser uma estratégia interessante para o controle glicêmico e aumento de GLP-1. Vale lembrar que o excesso nunca é interessante. Dessa forma, procure um nutricionista para saber qual a quantidade de azeite ideal para você e como fazer para escolher um bom azeite de oliva.