Fadiga em idoso

É muito comum idosos sentirem fadiga / cansaço. E isso pode ser ocasionado por diversas questões, incluindo deficiências nutricionais. E essa revisão fala justamente disso, de nutrientes importantes para ajudar na melhora da fadiga. Os autores colocam sobre a importância de ajustar na alimentação a quantidade de proteína e de ácidos graxos essenciais. Além disso, deficiências de algumas vitaminas, minerais e eletrólitos poderiam piorar a fadiga, por isso, é importante avaliar, em especial, vitamina C e as vitaminas do complexo B, sódio, magnésio e zinco. Por fim, os autores também colocam que carnitina, triptofano e coenzima Q10 também poderiam ser interessantes. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! A conduta sempre deve ser feita de forma individualizada.

 

Ômega-6, ômega-3 e depressão

Que o ômega-3 é importante para ajudar na depressão não temos mais dúvida. Vários estudos e meta-análises mostram a importância desse ácido graxo nos transtornos de humor. Mas, de modo bem interessante, esse artigo de 2020 conseguiu estipular a quantidade mais efetiva de ômega-3, ômega-6 e a relação entre w6:w3 pensando em depressão. Em relação ao ômega-3, foi observado que a ingestão que mais diminui risco de depressão é na quantidade de 1,1 mg/Kcal/dia. Porém, acima de 1,8 mg/Kcal/dia, não se observa mais benefício. Em relação ao ômega-6, o menor risco de depressão observa-se com a ingestão de 8,8 mg/Kcal/dia. E acima de 11,9 mg/Kcal/dia não se observa mais benefício. Por fim, os autores também observaram que quanto mais a relação entre ômega-6 e ômega-3 (w6:w3), maior o risco de depressão. Ou seja, precisamos ajustar na dieta a quantidade isolada de ômega-3 e ômega-6 e, ter uma relação adequada entre esses dois ácidos graxos poli-insaturados. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Ácidos graxos e imunidade

Os ácidos graxos (gorduras) derivados da dieta são fontes essenciais de energia e componentes estruturais fundamentais das células. Eles também desempenham papéis importantes na modulação das respostas imunes na saúde e na doença. E é sobre a importância dos ácidos graxos para a imunidade que esse artigo de 2019 discute. Os ácidos graxos saturadas e os insaturados influenciam nas funções das células imunes do sistema inato e adaptativo, alterando a composição e a fluidez da membrana e agindo através de receptores específicos. Um desequilíbrio entre os ácidos graxos saturados e insaturados, bem como um desequilíbrio entre ácidos graxos poli-insaturadas n-6/n-3, tem consequências significativas na homeostase do sistema imunológico, contribuindo para o desenvolvimento de muitas doenças alérgicas, autoimunes e metabólicas. Por isso, procure um nutricionista para te ajudar a ajustar os lipídeos da sua alimentação.

Alimentos e TPM

Várias mulheres possuem sintomas de TPM próximo ao período menstrual. Esses sintomas podem ser físicos, comportamentais ou psicológicos. Embora esses sintomas estejam associados com alterações hormonais nesse período do ciclo menstrual, a alimentação pode influenciar em ter mais ou menos sintomas. Nesse estudo publicado em 2019 com 300 estudantes de 18-24 anos, os autores associaram alguns hábitos alimentares com a presença de sintomas de TPM. Após análises, foi observado que uma maior ingestão de colorias e maior ingestão de alimentos gordurosos, com açúcar ou com sal estava associada a mais sintomas de TPM. E lembre-se, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista.

Gordura e sono

A duração e a qualidade do sono na gestante podem sofrer alterações, devido às mudanças fisiológicas e hormonais nesse período. E uma pior qualidade do sono pode aumentar o risco de diabetes gestacional e complicações no parto. Por outro lado, uma boa qualidade alimentar pode ajudar a melhorar a qualidade do sono. Nesse estudo de 2019, os autores avaliaram a qualidade da dieta de mulheres com sono reparador e com sono de má qualidade. Após análises, foi observado que as mulheres com um sono de má qualidade tinham um menor % energético vindo de gordura total, menor % energético vindo de gordura monoinsaturada e maior % energético vindo de carboidrato. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Gordura e hipertensão

Várias questões dietéticas parecem aumentar ou diminuir o risco de hipertensão arterial. Frutas, verduras, fibras e grãos integrais parecem diminuir o risco de hipertensão arterial. Por outro lado, excesso de sal e carnes vermelhas parecem aumentar o risco dessa doença. O tipo de gordura consumida também parece influenciar no risco de hipertensão. Nesse estudo publicado em 2019, os autores investigaram a influência dos ácidos graxos poli-insaturados (PUFAs), tanto do ômega-3 quanto do ômega-6 no risco de desenvolver hipertensão arterial. Após analisar mais de 18 mil pessoas, foi observado que a ingestão tanto do ômega-3 quanto do ômega-6 parece diminuir o risco de hipertensão. Porém, vale lembrar que a relação entre esses PUFAs também é importante, e que o profissional mais habilitado para orientá-lo nisso é o nutricionista.

 

Alimentação e ansiedade

Ansiedade é um problema bem comum entre a população. E vários fatores de estilo de vida podem influenciar no risco de ter ansiedade. Com um destaque especial para a alimentação. Nesse estudo realizado com adultos acima de 50 anos foi o investigado o papel da alimentação no risco de ter ansiedade. Após análises, foi evidenciado que o consumo aumentado de gordura saturada e de açúcar de adição aumentava o risco de ansiedade na população estudada. Na prática, cada paciente deve ser avaliado individualmente. E nunca esqueça que o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!

Audição e nutrição

A perda de audição é um problema de saúde pública e tem aumentado consideravelmente na população. Mas você sabia que vários nutrientes são importantes para evitar a perda de audição? Essa revisão de 2019 aborda os principais micronutriente e cuidados com macronutrientes quando se pensa em manter a audição adequada. Dos micronutrientes, os autores colocam a importância principalmente das vitaminas A B, C, D, E e dos minerais: zinco, magnésio, selênio, ferro e iodo. Em relação aos macronutrientes, os autores colocam que uma maior ingestão de carboidratos, gorduras e colesterol, ou uma menor ingestão de proteínas pode piorar o estado auditivo. Por outro lado, um maior consumo de ácidos graxos poli-insaturados tende a melhorar a audição. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

 

Ovos

O consumo de ovos na alimentação já gerou e gera ainda bastante polêmica. É o vilão? É o mocinho? Mas você sabe todos os nutrientes que o ovo tem? Entender os aspectos nutricionais dos ovos pode te ajudar a definir o quanto adicionar esse alimento na sua dieta. Essa revisão de 2019 aborda os principais aspectos nutricionais dos ovos.

Em relação aos macronutrientes, a clara do ovo tem aproximadamente 87,8% de água, 10,9% de proteína, 0,9% de carboidrato e 0,2% de gordura. Já a gema do ovo tem aproximadamente 55% de água, 15,5% de proteína, 1,1% de carboidrato e 26,7% de gordura. Se considerarmos 100 g de ovo, ele contem uma média de 12,5 g de proteína (100 g de gema tem em torno de 15,9 g e 100 g de clara tem em torno de 10,9 g de proteína). A quantidade de lipídeo total varia de 8,7 a 11,2 g por 100 g de ovo, sendo que a quantidade de ácidos graxos monoinsaturados é maior do que a de ácidos graxos saturados.

Além de macronutrientes, o ovo é cheio de micronutrientes, em especial na gema do ovo. A gema do ovo contém praticamente todas as vitaminas, exceto vitamina C. Vale a pena destacar a quantidade de colina, que é de cerca de 680 mg em 100 g de gema. Já a clara do ovo contém um pouco de vitaminas do complexo B, em especial B2, B3 e B5. A vitamina B3 é a única vitamina que tem mais na clara do que na gema do ovo. Em relação aos minerais e elementos traços, os ovos possuem cálcio, cobre, iodo, ferro, magnésio, manganês, fósforo, potássio, selênio, sódio e zinco. Desses, a maioria está presente na gema. A clara por sua vez, tem um pouco mais de magnésio, potássio e sódio.

Os ovos também possuem proteínas com ação antimicrobiana e imunomodulatórias. Ou seja, o ovo tem vários nutrientes importantes para a saúde. Mas lembre-se, o profissional mais habilitado para saber o quanto você deve ingerir de ovo é o nutricionista. Procure o seu.

Abacate e peso corporal

Quando pensamos em ganho de peso corporal logo nos vem a cabeça alta ingestão de alimentos calóricos e gordurosos. Porém, de acordo com o alimento que estamos falando, o impacto na saúde será diferente. O abacate tem sim bastante caloria e gordura. Porém, o tipo de gordura é diferente da gordura de um fast-food, por exemplo. Além disso, ele possui nutrientes e fitoquímicos que trazem vários benefícios à saúde. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram se o consumo de abacate influenciava o risco de ganho de peso ao longo dos anos, comparando pessoas que consumiam menos de 32 g/dia com pessoas que consumiam mais de 32 g/dia desse alimento. Após análises, foi observado que as pessoas que consumiam mais de 32 g de abacate por dia ganhavam menos peso ao longo dos anos. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!