Frutas e sarcopenia

A sarcopenia, caracterizada por uma progressiva perda de massa muscular, é uma situação preocupante em idosos. Um dos fatores que pode ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento de sarcopenia é ajustar a alimentação. Nesse estudo publicado em 2020, após analisar o consumo de frutas e verduras, foi observado que o consumo de 4 ou mais frutas por dia diminuiu 40% o risco de sarcopenia em idosos. Mas outros fatores alimentares também precisam ser ajustados. Por isso, procure um Nutricionista. Ele é o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação.

 

 

Fadiga em idoso

É muito comum idosos sentirem fadiga / cansaço. E isso pode ser ocasionado por diversas questões, incluindo deficiências nutricionais. E essa revisão fala justamente disso, de nutrientes importantes para ajudar na melhora da fadiga. Os autores colocam sobre a importância de ajustar na alimentação a quantidade de proteína e de ácidos graxos essenciais. Além disso, deficiências de algumas vitaminas, minerais e eletrólitos poderiam piorar a fadiga, por isso, é importante avaliar, em especial, vitamina C e as vitaminas do complexo B, sódio, magnésio e zinco. Por fim, os autores também colocam que carnitina, triptofano e coenzima Q10 também poderiam ser interessantes. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! A conduta sempre deve ser feita de forma individualizada.

 

Cognição e peso

Alteração no peso corporal pode estar associada com várias doenças ao longo da vida. Tanto situação de obesidade quanto situação de desnutrição podem trazer consequências severas. Nesse estudo publicado em 2019, os autores avaliaram 1394 idosos com mais de 70 anos por 5 anos. E correlacionaram alterações de peso com prejuízo de memória. Após análises, foi observado que uma perda de peso ≥5% do peso corporal foi associado com mais declínio cognitivo durante os 5 anos analisados. Já os pacientes com manutenção de peso ou com ganho de ≥5% do peso corporal tiveram menor declínio cognitivo. Porém, vale lembrar que obesidade também não é interessante. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!

Ferro e Parkinson

A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum na população. Dentre os vários mecanismos da doença, destaca-se o aumento de estresse oxidativo e morte que neurônios dopaminérgicos. O acúmulo de ferro no cérebro está sendo associado com a piora dessa quadro. Mas o mais interessante é que, pesquisadores da área, estão sugerindo que o ferro no início da vida (principalmente vindo da fortificação de fórmulas infantis) poderia influenciar no risco de doença de Parkinson no futuro. Um dos pontos que justifica essa hipótese é o fato de que nos primeiro anos de vida o cérebro é muito permeável aos níveis de ferro. Porém, vale destacar que essa hipótese ainda não está confirmada e que vários estudos em animais e humanos ainda são necessários. Porém, vale a pena prestarmos atenção nesse ponto e ficarmos de olho nos estudos que estão por vir!

Creatina e idoso

post-13-creatina-e-idoso-site

A transição demográfica que ocorre há alguns anos determinou um aumento do número de idosos na população humana e, consequente a este fato, as pessoas com mais de 65 anos de idade representavam aproximadamente 524 milhões de pessoas em 2010. O envelhecimento humano é um processo irreversível, e acompanhado de mudanças bioquímicas e estruturais do corpo, incluindo a perda de massa muscular, perda da força e perda da massa óssea. Sabendo do potencial terapêutico da creatina em modular essas alterações, este artigo publicado em 2016 avaliou a efetividade de 5g de creatina monohidratada por dia, associada com treinamento de força durante 12 semanas em modular a composição corporal de idosos e melhora da força. Os participantes foram divididos em dois grupos: 1) Creatina + Treinamento de força e 2) Placebo + Treinamento de força. Os resultados mostraram um aumento de massa magra maior no grupo de idosos que receberam creatina quando comparado com o grupo placebo. Esta modulação está diretamente relacionada com a redução do risco de fraturas!! E, de maneira muito interessante, isso acaba reduzindo o risco de morte!! Para uma correta orientação do uso deste suplemento procure o seu nutricionista!!!