O magnésio (Mg) é um mineral que tem vários efeitos benéficos na saúde humana. Um mecanismo hipotético que justifica tais efeitos é a ação do Mg nos parâmetros inflamatórios. No entanto, os estudos sobre este tema até o momento têm várias limitações importantes. De modo interessante, os autores desse artigo recém-publicado realizam uma meta-análise englobando 15 estudos para investigar se o Mg tem algum efeito em marcadores inflamatórios. Após análises estatísticas, foi evidenciado que a suplementação com Mg foi capaz de reduzir os níveis séricos de proteína C-reativa (PCR) – um marcador de inflamação. Além disso, a suplementação com Mg também conseguiu aumentar os níveis de óxido nítrico. As doses utilizadas nos estudos variaram de 250 – 500 mg/dia e o tempo de duração da suplementação variou de 4-24 semanas. Mas lembre-se, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista! Ele vai avaliar se você precisa de suplementação, qual a dose e por quanto tempo.
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Aveia e imunidade
Uma ótima nutrição é fundamental para que o sistema imunológico funcione da maneira adequada. E isso envolve ter um padrão alimentar saudável e ingerir a quantidade adequada de vários macros e micronutrientes. Além disso, alguns fitoquímicos de alguns alimentos e o efeito da alimentação no intestino e na microbiota também desempenham um papel importante. Pensando nisso, alguns alimentos estão sendo estudados. E nessa revisão de 2021, os autores abordam os efeitos da aveia na imunidade. O autores colocam que a aveia, por conta das suas fibras (beta-glucanas), de nutrientes como o ferro, cobre, zinco e de compostos polifenólicos (ex: ácido ferúlico e avenantramidas) podem auxiliar na otimização do sistema imune inato e adaptativo. Além disso, a aveia pode trazer benefícios para o intestino e para a microbiota, o que também está relacionado com a imunidade. Mas lembre-se, não existe nenhum alimento “milagroso”. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Leguminosas e DCV
Doenças cardiovasculares (DCV) são muito prevalentes e uma das principais responsáveis por mortes do mundo. Essas doenças sofrem muita influência da alimentação. Nenhum alimento específico faz “milagre” e resolverá todos os problemas, por isso, é bem importante ter um padrão alimentar saudável. Mas, dentro desse padrão alimentar, podemos citar alguns alimentos. Nessa revisão agora de 2021, os autores abordam o papel das leguminosas (ex: feijão, ervilha, grão de bico, etc) no que tange aspectos envolvidos com essas doenças cardiometabólicas. Essas leguminosas possuem macronutrientes (carboidratos, fibras, proteínas e lipídeos), além de micronutrientes (ex: ferro, cálcio, zinco, folato, etc) e fitoquímicos. Em conjunto, isso pode ajudar a diminuir obesidade, controlar glicemia, diminuir inflamação e melhorar a saúde intestinal e a microbiota. Tudo isso poderia contribuir para diminuir o risco de doenças cardiometabólicas. Mas mais uma vez, não adianta comer leguminosa e o resto da alimentação ser ruim. Por isso, procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!
Alimentação e câncer de próstata
O número de casos de câncer de próstata tem aumentado nos últimos anos. Por isso pensar em prevenção e diminuir a progressão (caso o câncer já esteja instalado) é bem importante. Essa revisão agora de 2021 aborda sobre aspectos nutricionais que podem influenciar no desenvolvimento, progressão ou redução do câncer de próstata. Os autores colocam que o que mais aumenta risco de desenvolver o câncer de próstata ou piora o câncer já instalado é o alto consumo de gordura saturada, gordura trans e carnes processadas. Por outro lado, uma dieta rica em frutas, verduras e grãos integrais tendem a ter um efeito benéfico (diminuindo o risco ou a progressão do câncer). Além disso, os autores citam as seguintes estratégias nutricionais trazendo possíveis benefícios: selênio, zinco, vitamina D, vitamina E, flavonoides (isoflavonas, catequinas e resveratrol) e licopeno. Mas lembre-se, individualidade é muito importante, por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Magnésio e dor de cabeça
Se você me acompanha por aqui já deve saber que várias estratégias nutricionais podem ajudar nas dores de cabeça e enxaqueca. Uma das estratégias de que mais gosto é o magnésio. Nessa revisão, os autores investigam o papel do magnésio nas dores de cabeça/enxaqueca, bem como sua efetividade. Pensando em mecanismo de ação, o magnésio consegue agir em vários mecanismos fisiopatológicos envolvidos no aparecimento da enxaqueca, incluindo: age diminuindo o receptor NMDA (diminuindo glutamato), diminui os níveis de CGRP (peptídeo associado com enxaqueca), influencia na produção de óxido nítrico e impede a vasoconstrição induzida pela serotonina. Pensando em efetividade, temos vários estudos mostrando que doses variadas de suplementação podem ajudar no alívio da dor. É bom lembrar que vários alimentos possuem magnésio e, assim, as doses de suplementação podem variar de acordo com a alimentação da pessoa. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!
Ferro e retinopatia diabética
O ferro é um mineral que podemos observar problemas tanto na deficiência quanto no excesso. Uma das doenças que o ferro tem sido estudado é na retinopatia diabética, que é uma das principais causas de cegueira no mundo. Porém, os estudos são a maior parte em animal e colocavam que o ferro acelerava o aparecimento da retinopatia diabética. Porém, esse estudo feito com mais de 5000 pessoas demonstrou resultados controversos. Após comparar pacientes com retinopatia diabética com pacientes controle (sem a doença), observou-se que o ferro sérico estava mais baixo nos pacientes com a doenças. Os autores também analisaram a correlação e viram que o ferro sérico foi inversamente associado com a retinopatia diabética, ou seja, quanto mais ferro, menos retinopatia. Porém, vale destacar que esse foi o primeiro estudo de demostrou isso e que mais estudos ainda são necessários. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Vitamina C no mundo
A vitamina C é um nutriente essencial, ou seja, precisamos ingerir via alimentação. A falta dessa vitamina pode gerar vários problemas ao organismo, incluindo: diminuição do sistema imunológico, prejuízo na formação do colágeno, alterações de humor e ansiedade, sangramento de gengiva, entre outros. E como será que está a ingestão de vitamina C no mundo? E no Brasil? Ingerimos quantidade suficiente? Essa revisão aborda justamente isso, quais países tem ingestão adequada e quais inadequada. Segunda essa revisão, o país com menor ingestão de vitamina C, considerada deficiência grave (< 11 µmol/L), é a Rússia. Depois temos vários países com hipovitaminose C (< 23 µmol/L), incluindo Índia, México, Nigéria. Vários países tem valores inadequados de vitamina C (< 50 µmol/L), incluindo o Brasil, China, Tailândia. Níveis adequados de vitamina C (> 50 µmol/L) são observados em alguns países, incluindo Inglaterra, Japão, Canadá, Áustria e, o país com maior consumo, Alemanha. Vamos ajustar seus níveis de vitamina C? Procure seu nutricionista.
Magnésio e dor
As dores crônicas são um problema de saúde pública e diminuem muito a qualidade de vida da pessoa. Alguns medicamentos ajudam no alívio das dores, mas vários deles possuem efeitos colaterais e risco de dependência. Por outro lado, temos algumas estratégias nutricionais que podem auxiliar no alívio de dores e sem dar tanto efeito colateral. Uma dessas estratégias é o magnésio. Esse estudo com mais de 13 mil pessoas avaliou a relação entre a ingestão diária de magnésio e as dores crônicas. Após análise estatística, foi demonstrando uma associação entre dor crônica e menor ingestão de magnésio. Separando por gênero, as mulheres tinham uma correlação mais forte do que os homens. Não sabe como ajustar magnésio na alimentação? Procure um nutricionista.
Alimentação e psicose
A esquizofrenia é uma doença neuropsiquiátrica grave, que acomete mais de 20 milhões de pessoas no mundo. O que algumas pessoas não sabem, é que hábitos alimentares podem influenciar nessa doença. Os autores dessa publicação revisão vários artigos e colocam os principais pontos a serem levados em consideração quando pensamos em alimentação e esquizofrenia. Alguns estudos demonstram uma conexão entre psicoses e uma má alimentação, dieta rica em carboidrato refinado e gordura e dieta pobre em fibra, ômega-3, ômega-6, vegetais, frutas, vitaminas e minerais. Das vitaminas e minerais, o que tem mais de estudo são com vitamina B12, vitamina B6, folato, vitamina C, zinco e selênio. Também temos estudos mostrando benefícios de alguns aminoácidos, como serina, lisina, glicina e triptofano. Por outro lado, alergia alimentar parece influenciar de forma negativa na esquizofrenia. Mas vale destacar que ainda não necessários mais estudos. Por isso, antes de tornar essa informação uma verdade absoluta, procure por um bom nutricionista!
Pele e alimentação
O envelhecimento da pele é um processo biológico complexo, que sofre influência de fatores internos e externos. Enquanto alguns hábitos alimentares contribuem para melhorar a saúde da pele, outros podem estimular o envelhecimento. E é sobre isso que essa revisão aborda. Os autores colocam que para melhorar a pele, é importante ajustar a quantidade de água ingerida, bem como a quantidade de proteínas. Dos micronutrientes, os autores citam, em especial, zinco, cobre, ferro, selênio, vitaminas A, B, C, D e E. Além disso, o artigo aborda a importância de consumir alimentos risco em polifenóis, ômega-3 e tomar cuidado com o excesso de gordura, açúcar, álcool e cigarro. E lembre-se, o profissional mais habilitado para orientá-lo sobre alimentação é o Nutricionista!